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19.5.16

Aborto em pauta

Por Ana Chagas

Gostei muito da resposta que a membro do parlamento dinamarquês, Mette Gjerskov, recebeu da representante africana Obianuju Ekeocha (microbióloga pela Universidade da Nigéria e Mestre em Ciências Biomédicas pela Universidade de East London), por estar incentivando a prática do aborto nas sociedades africanas. E, observando a firmeza com que a Obianuju defende seus valores culturais, morais e éticos, fortaleci ainda mais a minha certeza de que precisamos ser firmes em nossa convicção cristã, precisamos posicionarmo-nos diante desta e de outras questões tão destacadas nos últimos tempos em nossa sociedade.
Pesquisando acerca de Obianuju, li um de seus artigos, de onde destaquei estres trechos, que gostaria de compartilhar com vocês:
"Uma mulher liberal é uma mulher de fé e da família. Esta é a verdade que deve ser falada em toda a África."

"[...] Eu oro para que as mulheres que estão grávidas possam  escolher a vida para seus bebês a todo o custo."
Antes de prosseguir a leitura, veja o conteúdo do vídeo, que ocorre em uma sessão da ONU, onde palestrantes e especialistas discutiam as oportunidades e os obstáculos nas políticas de ajuda externa para reduzir a mortalidade materna na África:



A ênfase do meu comentário não é na questão política do colonialismo ou neo-colonialismo. Não. A minha questão envolve principalmente os valores éticos e morais cristãos.
Você pode até argumentar que cada pessoa tem sua opinião, e adota a postura que bem lhe parecer diante desta questão. Com certeza cada pessoa deve respeitar a opinião e a expressão de opinião de outra. Porém, quanto a aprovar o aborto e concordar com aquelas mulheres que o praticam, é algo a refletir e ponderar muito bem antes de, simplesmente, ser "Maria vai com as outras" no sentido de aceitá-lo como algo legal e normal, pois há alguns pontos a serem observados neste vídeo:

1) O vídeo registra parte importante de um encontro de representações políticas na Organização das Nações Unidas (ONU) discutindo o destino e comportamento das sociedades quanto ao controle de taxa de mortalidade materna na África.


2) O assunto Aborto tem sido tratado banalmente como sendo "questão de saúde pública", ou mesmo de um "direito da mulher sobre o seu próprio corpo". A senhora dinamarquesa no vídeo acima defende o aborto. Mas eu pergunto: "Antes que ela pensasse desta forma, quem incutiu em sua mente que o aborto é o melhor caminho?" Pois, se ela afirma que a mulher deve ter o direito de abortar ou não, significa que ela considera o aborto algo aprovável. 
Isto mostra o quanto a sociedade em que ela está inserida se distanciou dos padrões cristãos; tendo em vista que a Dinamarca professa ter a predominância cristã Luterana. Uma sociedade originalmente cristã sabe que o aborto é um atentado contra a vida. 
É estarrecedor perceber o quanto a representante africana é veemente em afirmar seus valores de fé, sustentando tais valores morais e éticos, certamente tendo recebido o exemplo desde seus ancestrais, que também eram radicalmente contra o aborto.


3) A própria Ciência reconhece que desde a fecundação já existe a nutrição e um processo de desenvolvimento, portanto, intrinsecamente a vida já se encontra ali, embora ainda, informe. Isto também é aceito pela genética, pela embriologia e pela medicina fetal.

4) A nossa mente tem a condição de evoluir conforme o grau de nosso conhecimento, isto é um fato, porém, quando se trata de tornar legal o assassinato a um ser indefeso e incapaz de expressar um grito de socorro, apenas para que se torne mais leve o peso na consciência de quem tal coisa pratica, e para que seja banalizada a vida a tal ponto, não se trata mais de um progresso de ideologia e de comportamento das sociedades, mas de um retrocesso, pois Deus nos fez humanos, mas, cada dia mais este tem se afastado de sua humanidade, e ao se afastar de Deus e da sua Lei, o homem perde o rumo. E o homem sem rumo tenta gerir sua própria vida, mas o governo do homem é injusto e parcial, em favor de si mesmo e dos males que pratica.

Todavia, quando o homem (homem ou mulher, no sentido genérico) volta-se para Deus, quando coloca os óculos corretos (mesmo num mundo relativista), este pode enxergar qual é a vontade de Deus expressa em sua Palavra, a qual, absolutamente, não aprova o aborto. 

25.6.13

O cristão, a cultura e o pecado

Por Ana Chagas

A cultura não deve, em hipótese alguma prevalecer acima dos valores divinos. Devemos ter discernimento para saber até onde a cultura não fere os princípios bíblicos.
Somos instruídos pela Bíblia a não dar motivos de escândalo (Ef 5.15; 2 Co 6.3, 13-18), e ainda, a fugirmos de toda e qualquer aparência do mal (1 Ts 5.22).
Jesus abriu mão de sua glória por amor de nós, e nós, resistimos a deixar os prazeres mundanos por amor dEle (Mt 19.29). O que são esses  prazeres passageiros diante do que Ele deixou por nós? Quem é maior? Cristo ou a tradição?

Infelizmente, muitos se aproveitam de festas culturais para extravasar. O que muda? Apenas o nome "gospel" que traz uma "consciência tranquila" em estar nestes ambientes e de fazer o que outros fazem.

Onde estão os crentes que sentiam prazer única e exclusivamente em Deus sem precisar render-se a estas coisas? Onde estão os crentes que tinham prazer de, em dias feriados, retirar-se para um jejum e oração?

O que ocorre é que, cada vez mais estamos gostando mais de estar no mundo. Estamos tão distraídos com as coisas daqui que nem sequer nos satisfazemos em ouvir pregações em que somos lembrados de que Jesus está voltando e de que nada temos feito para Deus.

O cristão que se satisfaz exclusivamente em Deus não sente falta destes prazeres, e, se sentir-se tentado, luta por resisti-los, pois sabe que em Cristo há prazer pleno e superior. Se se abstém deles, não se sente como se alguém tivesse tirado uma chupeta de sua boca; mas sabe que o Cordeiro é digno, sabe que os prazeres que satisfazem apenas a carne e que em nada nos edificam não agradam a Deus.

Pensemos nisso.