A cultura não deve, em hipótese alguma prevalecer acima dos
valores divinos. Devemos ter discernimento para saber até onde a cultura não
fere os princípios bíblicos.
Somos instruídos pela Bíblia a não dar motivos de escândalo
(Ef 5.15; 2 Co 6.3, 13-18), e ainda, a fugirmos de toda e qualquer aparência do
mal (1 Ts 5.22).
Jesus abriu mão de sua glória por amor de nós, e nós,
resistimos a deixar os prazeres mundanos por amor dEle (Mt 19.29). O que são
esses prazeres passageiros diante do que
Ele deixou por nós? Quem é maior? Cristo ou a tradição?
Infelizmente, muitos se aproveitam de festas culturais para
extravasar. O que muda? Apenas o nome "gospel" que traz uma "consciência
tranquila" em estar nestes ambientes e de fazer o que outros fazem.
Onde estão os crentes que sentiam prazer única e
exclusivamente em Deus sem precisar render-se a estas coisas? Onde estão os
crentes que tinham prazer de, em dias feriados, retirar-se para um jejum e
oração?
O que ocorre é que, cada vez mais estamos gostando mais de
estar no mundo. Estamos tão distraídos com as coisas daqui que nem sequer nos
satisfazemos em ouvir pregações em que somos lembrados de que Jesus está
voltando e de que nada temos feito para Deus.
O cristão que se satisfaz exclusivamente em Deus não sente
falta destes prazeres, e, se sentir-se tentado, luta por resisti-los, pois sabe
que em Cristo há prazer pleno e superior. Se se abstém deles, não se sente como
se alguém tivesse tirado uma chupeta de sua boca; mas sabe que o Cordeiro é
digno, sabe que os prazeres que satisfazem apenas a carne e que em nada nos
edificam não agradam a Deus.
Pensemos nisso.