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11.1.11

Unção, amor, perdão e serviço

Imagine um relógio daqueles que funcionam com engrenagens, todas funcionando perfeitamente bem, cada uma delas movimentando-se no momento certo para a direção correta... Que maravilha não? Esta perfeita harmonia garante que aquele relógio não irá atrasar, nem adiantar, e muito menos parar.

Agora, imagine outro relógio, onde as suas engrenagens estão enferrujadas e desgastadas cuja ferrugem está fazendo com que elas não se movimentem de forma harmoniosa e perfeita, que desastre, não? Este segundo relógio passa a funcionar de forma irregular, atrasa, adianta, ou até mesmo pára de vez. O que fazer, então quando isto acontece? Imediatamente o seu dono o leva a um relojoeiro, o qual imediatamente o examina, descobre o problema, realiza uma limpeza, em seguida providencia o óleo e lubrifica cada peça, o que fará com que o atrito entre elas seja eliminado de maneira que passem a movimentar-se de forma harmoniosa, como em uma melodia, trazendo assim, a vida útil ao relógio, antes, parado.

Fazendo uma reflexão sobre a nossa própria vida espiritual, podemos nos comparar àquele relógio. Sim ou não? Claro que sim. Pois somos partes, “engrenagens” que formam um só corpo- o Corpo de Cristo, e precisamos nos movimentar de forma harmoniosa para que este Corpo possa “funcionar”; andar e agir, enfim, para que este corpo seja útil, direcionado pela Cabeça que é Cristo. E para que vivamos uma vida de comunhão com os nossos irmãos é necessário que tenhamos uma vida cheia da unção de Deus, do seu óleo (uma vida cheia do Espírito Santo), o qual ele providenciou para que funcionássemos perfeitamente como corpo, do qual Ele é a Cabeça.

Em meio à “ferrugem” (o ódio, as desavenças, as divisões, os partidarismos, o individualismo, as picuinhas, falta de perdão, etc.) que teima em afetar o nosso convívio com “as outras peças da engrenagem” (nossos irmãos), precisamos buscar de Deus o enchimento; devemos urgentemente clamar ao Deus-Espírito Santo para que venha nos encher constantemente, para que venha tornar aptos a viver o verdadeiro amor de Deus, o qual é o efeito do óleo sobre as “peças” (eu e você). Assim, será menos difícil conviver com nossos irmãos, e não iremos apenas tolerar, mas iremos amar a cada um deles. Precisamos ir muito além de um simples “suportar o irmão”; e esta tarefa é impossível a peças emperradas pela ferrugem do pecado, do ódio, do orgulho, da obstinação. Precisamos nos livrar da ferrugem, e só conseguiremos isso, se buscarmos ao Senhor de todo nosso coração, com todas as nossas forças e com todo nosso entendimento.

Se cada peça teimar em funcionar sozinha, cada uma por si mesma, o relógio permanecerá quebrado, portanto, inútil. Porém, quando nos colocarmos diante de Deus como vasos que estão rachados mas querem ser “moldados” consertados, pelo Oleiro, então Ele nos restaurará e nos tornará um novo relógio, pronto para a boa obra, prontos, portanto, para realizar o seu Serviço com amor, união e unidade de pensamento e visão; somente assim, o corpo se moverá avante, rumo ao propósito divino, o qual ele estabeleceu para “engrenagens ungidas” com o seu óleo.

Que Deus- o nosso “Relojoeiro por excelência” nos abençoe e escute quando clamarmos e conserte a nossa vida, para que, restaurados, estejamos aptos para toda a boa obra; pois Ele mesmo afirmou em sua Palavra: “Serei achado daqueles que me buscarem.” (Pv 8.17; Is 65.24).


13.7.10

Temos verdadeiramente servido a Deus com tudo o que somos e com tudo o que temos?

Deixando tudo à disposição de Deus


Muitas vezes pedimos algo a Deus, e quando recebemos, passamos a valorizar mais a bênção do que o abençoador. Passamos a deixar que as "bênçãos" nos ocupem tanto que deixamos de lado a busca da comunhão com o mestre, deixamos de viver para Ele e passamos a viver para nós mesmos. Como o ser humano é miserável. Deus nos enche de dons e talentos (ainda mais quando buscamos; pois o Apóstolo Paulo nos diz: "Buscai com zelo os dons espirituais"); dons naturais e ministeriais para edificarmos uns aos outros, e quando somos solicitados, o nosso comodismo fala mais alto, não queremos abrir mão do nosso conforto, do nosso dia de folga, das nossas férias em prol do Seu Reino. Não saímos para evangelizar, não saímos apara discipular, nem mesmo nos agrada gastar tempo com o outro, porque simplesmente não nos importamos com eles na maioria das vezes.

Muitos recebem do Senhor um carro, por exemplo, então colocam nele um adesivo "A serviço do Reino", porém, quando um irmãozinho precisa de ajuda para chegar a algum lugar, o dono do veículo que está teoricamente "a serviço do reino" passa de largo, e logo arruma mil motivos para não servir. Ou quando alguém pede o seu apoio em um trabalho evangelístico ou em um evento num sítio, transportando irmãos, em tempo chuvoso, onde com certeza sujaria muito a sua "bênção" (o carro), o egoísmo então fala mais alto; o zelo exagerado pela "bênção" o impede de ser voluntário na Obra do abençoador. Muitos não querem e nem gostam de ler um artigo como estes, mas essa é a pura verdade. Precisamos nos doar mais na Obra do Senhor. Muitas vezes o trabalho de Deus não avança mais por falta de voluntariedade em servir e ainda em investir. E não falo aqui daquelas pregações que dizem: "Entregue seu último centavo ao Senhor para que Ele te abençoe"; mas falo que devemos estar dispostos a servir voluntariamente no Reino, com o que somos, com aquilo que sabemos fazer, e também com aquilo que Ele nos deu; e isto incondicionalmente, sem barganhar com o abençoador, mas realizar a Sua Obra com amor e gratidão.


Um irmão nosso (que já dorme em Cristo) em certa ocasião disse: "Se aquilo que eu tenho não servir ao Reino de Deus, também não servirá para mim." Em suma; ele compreendeu que não adianta termos as coisas se não as colocarmos verdadeiramente a serviço do Senhor, e não como se estivesse carregando o fardo mais pesado do mundo, mas com voluntariedade e amor, pois Deus nos sonda e nos conhece.

Recordemos da Parábola do Bom Samaritano; todos aqueles que aparentemente eram os conhecedores e cumpridores da Lei, viram aquele pobre homem machucado, quase morto, e simplesmente passaram de largo; mas o viajante Samaritano, desprezado pelos judeus, sobrepujou a justiça dos tais homens considerados justos. O samaritano se importou com a situação daquele homem; parou em seu auxílio; sujou a sua cavalgadura de sangue daquele homem (não se importou com estes míseros detalhes); levou-o até um lugar onde pudesse receber atendimento; e mais, não o abandonou como quem diz "Já fiz a minha parte"; mas se responsabilizou por ele, popularmente falando "comprou a dor daquele homem para si"; ficou preocupado e comprometeu-se perante Deus pela sua vida, mesmo sem que ele soubesse (pois talvez ainda estivesse desacordado). O amor cristão deve ser assim. O amor cristão revela o valor que nós damos ao dono das bênçãos que possuímos, ao abençoador. Pelas nossas obras se conhece que árvore somos. Diz um ditado: Quem não vive para servir, não serve para viver. Tudo o que dele recebemos deve ser administrado com excelência sem orgulho nem egoísmo.

Sirvamos ao Senhor nosso Deus com tudo o que somos e possuímos, pois todo dom perfeito e toda a boa dádiva vem Dele; do pai das luzes, no qual não há mudança nem sombra alguma de variação. Eu e você podemos cometer estes erros, mas o nosso Deus é aquele que dá e jamais lança em rosto. E as suas misericórdias são a causa de não sermos consumidos. Sejamos prudentes quanto à mordomia daquilo que é de Deus, o nosso abençoador, abençoemos também os outros.