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22.6.13

Saiba a verdade sobre a falsa notícia sobre aprovação da "Cura Gay"

Por: Reinaldo Azevedo em seu Blog

Nem tudo se resume à minoria na rua. Há outros assuntos em pauta no país. O blog recebeu ontem quase 300 mil visitas. É provável que alguns novos leitores acabem tomando gosto pela página. Nem todos conhecem os debates travados aqui. Pois bem: nos jornais desta quarta, vocês encontrarão o que já está nos sites e portais. Algo mais ou menos assim: “Comissão de Feliciano aprova projeto da cura gay”. É mentira dupla! Em primeiro lugar, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara não pertence ao deputado Marco Feliciano (PSC-SP). Em segundo lugar, não existe projeto que prevê a cura gay. Isso é uma fantasia do jornalismo militante. Semelhante àquela que sustenta que o Estatuto do Nascituro é “Bolsa Estupro”. Tenho 51 anos. Quando eu tinha 20 e poucos, 30 e poucos e, acreditem, até 40 e poucos, era proibido fazer militância política em redação. Cada um que tivesse as suas convicções, mas o compromisso tinha de ser com o fato, segundo valores, a saber: defesa da democracia, do estado de direito, da economia de mercado. Era proibido, por exemplo, mentir , simplificar ou trapacear em nome do bem da humanidade. Jornalista reporta o que vê — e alguns opinam. Mas sem inventar o que não existe num caso ou noutro.
Ao fato mais recente: a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara aprovou um Projeto de Decreto Legislativo, do deputado João Campos (PSDB-GO), que susta dois trechos de uma resolução do Conselho Federal de Psicologia. O texto ainda tem de passar pelas comissões de Seguridade Social e de Constituição e Justiça. Se alguém não conhece detalhes do debate — geralmente ignorados porque fica mais fácil fazer proselitismo onde há ignorância, especialmente a bem intencionada — explico tudo abaixo, nos mínimos detalhes, conforme fiz, por exemplo, no dia 2 de maio. Vamos ver:

O Projeto de Decreto Legislativo 234/11 torna sem efeito o trecho do Artigo 3º e todo o Artigo 4º da Resolução 1/99 do Conselho Federal de Psicologia.
Então vamos aos documentos. A íntegra do Projeto de Decreto Legislativo está aqui, com a justificativa. Reproduzo a parte propositiva em azul:
Art. 1º Este Decreto Legislativo susta o parágrafo único do Art. 3º e o Art. 4º, da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 1/99 de 23 de Março de 1999.

Art. 2º Fica sustada a aplicação do Parágrafo único do Art. 3º e o Art. 4º, da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 1/99 de 23 de Março de 1999, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual.

Art. 3º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Então é preciso fazer o que virou raridade nas redações quando os lobbies “do bem” ditam a pauta; saber, afinal, que diabo dizem os trechos que seriam sustados.
“Art. 3° – os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados.”

Parágrafo único – Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades.

Art. 4° – Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica.


COMENTO

Atenção! A proposta de Decreto Legislativo não toca no caput do Artigo 3º. Ele seria mantido intocado. Como deixa claro o projeto do deputado, seriam suprimidos apenas o Parágrafo Único do Artigo 3º e o Artigo 4º.  Como se nota, ao suprimir esses dois trechos da Resolução 1/99, o Projeto de Decreto Legislativo não passa a tratar a homossexualidade como uma doença. É mentira! Também não autoriza a “cura gay”. É outra mentira! São distorções absurdas!

Fato, não militância
Procederei a algumas considerações prévias, até que chegue ao cerne da questão. Avalio que a homossexualidade não tem cura pela simples razão de que não a considero uma doença. E nisso concordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) e com o Conselho Federal de Psicologia. Assim, não acredito em terapias que possam converter héteros em gays ou gays em héteros (não se tem notícia de que alguém tenha buscado tal conversão). Mais: sexualidade não é uma opção — se fosse, a esmagadora maioria escolheria o caminho da maior aceitação social, e, nessa hipótese, as escolhas poderiam até ir mudando ao longo do tempo, à medida que determinadas práticas passassem a ser mais aceitas ou menos.
Há quem só goste de um brinquedo; há quem só goste do outro; e há quem goste dos dois. Essa minha opinião não é nova — o arquivo está aí. Os espadachins da reputação alheia, como escreveu Balzac, fazem questão de ignorá-la porque gostam de inventar inimigos imaginários para posar de mártires. Muito bem. Até aqui, não haveria por que os gays — ou o que chamo “sindicalismo gay” — estrilar. Mas é evidente que não pensamos a mesma coisa. Entre outras divergências, está o tal PLC 122 que criminaliza a chamada “homofobia”. Trata-se de um delírio autoritário. Já escrevi muito a respeito e não entrarei em detalhes agora para não desviar o foco.

Vamos lá. Desde 22 de março de 1999, está em vigência a tal Resolução 1 (íntegra aqui), que cria óbices à atuação de psicólogos na relação com pacientes gays. Traz uma porção de “considerandos”, com os quais concordo (em azul), e depois as resoluções propriamente. Listo os ditos-cujos:


CONSIDERANDO que o psicólogo é um profissional da saúde; CONSIDERANDO que na prática profissional, independentemente da área em que esteja atuando, o psicólogo é frequentemente interpelado por questões ligadas à sexualidade; CONSIDERANDO que a forma como cada um vive sua sexualidade faz parte da identidade do sujeito, a qual deve ser compreendida na sua totalidade; CONSIDERANDO que a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão; CONSIDERANDO que há, na sociedade, uma inquietação em torno de práticas sexuais desviantes da norma estabelecida sócio-culturalmente; CONSIDERANDO que a Psicologia pode e deve contribuir com seu conhecimento para o esclarecimento sobre as questões da sexualidade, permitindo a superação de preconceitos e discriminações
Aí vem o conteúdo da resolução:
 O caput do Artigo 3º, com o qual ninguém mexe, é correto. Reproduzo:
“Art. 3° – os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados.”
Está claro, então, que os psicólogos não atuarão para favorecer a patologização da homossexualidade nem efetuarão tratamentos coercitivos. E a parte que cairia? Pois é…Transcrevo outra vez (em vermelho e em destaque):

Parágrafo único – Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades.

Art. 4° – Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica.
Têm de cair mesmo!

Qual é o principal problema desses óbices? Cria-se um “padrão” não definido na relação entre o psicólogo e a homossexualidade. Esses dois trechos são tão estupidamente subjetivos que se torna possível enquadrar um profissional — e puni-lo — com base no simples achismo, na mera opinião de um eventual adversário. Abrem-se as portas para a caça às bruxas. Digam-me cá: um psicólogo que resolvesse, sei lá, recomendar a abstinência sexual a um compulsivo (homo ou hétero) como forma de livrá-lo da infelicidade — já que as compulsões, segundo sei, tornam infelizes as pessoas —, poderia ou não ser enquadrado nesse texto? Um adversário intelectual não poderia acusá-lo de estar propondo “a cura”? Podemos ir mais longe: não se conhecem — ou o Conselho Federal já descobriu e não contou pra ninguém? — as causas da homossexualidade. Se um profissional chega a uma determinada terapia que homossexuais, voluntariamente, queiram experimentar, será o conselho a impedir? Com base em que evidência científica?
Há uma diferença entre “verdade” e “consenso da maioria influente”. Ademais, parece-me evidente que proibir um profissional de emitir uma opinião valorativa constitui uma óbvia infração constitucional. Questões ligadas a comportamento não são um teorema de Pitágoras. Quem é que tem o “a²= b²+c²” da homossexualidade? A resolução é obviamente autoritária e própria de um tempo em que se impõe a censura em nome do bem.
Ora, imaginem se um conselho de “físicos” ousaria impedir os cientistas de tentar contestar a relatividade. O que vai ali não é postura científica, mas ideologia. Se conceitos com sólida reputação de verdade, testados empiricamente, podem ser submetidos a um teste de estresse intelectual, por que não considerações que dizem respeito a valores humanos? Tenham paciência! O fato de eu não endossar determinadas hipóteses ou especulações não me dá o direito de proibir quem queira fazê-lo.
Fiz uma pesquisa antes de escrever esse texto. Não encontrei evidências de resolução parecida em nenhum lugar do mundo. O governo da Califórnia, nos EUA, proibiu a terapia forçada de “cura” da homossexualidade em adolescentes. É coisa muito diferente do que fez o conselho no Brasil. Países que prezam a liberdade de expressão e que não querem usar o discurso da liberdade para solapar a própria liberdade não se dão a desfrutes dessa natureza.
Então vamos lá. Eu não estou defendendo terapias de cura da homossexualidade. Eu não acredito que haja cura para o que não vejo como doença. Também não acho que estamos no universo das escolhas. Dito isso, parece-me uma suma arrogância que um conselho profissional interfira nessa medida na atividade clínica dos profissionais e, atenção!, dos pacientes também! Assim, no mérito, não vejo nada de despropositado na proposta do deputado João Campos. Ao contrário: acho que ela derruba o que há de obviamente autoritário e, entendo, inconstitucional na resolução porque decidiu invadir também o território da liberdade de expressão, garantido pelo Artigo V da Constituição.
É preciso saber ler.
Proponho aqui um exercício aos meus colegas jornalistas. Imaginem um Conselho Federal de Jornalismo que emitisse a seguinte resolução, com poder para cassar o seu registro profissional:

“Os jornalistas não colaborarão com eventos e serviços que proponham qualquer forma de discriminação social”.

“Os jornalistas não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos contra pobres, negros, homossexuais, índios, mulheres, portadores de necessidades especiais, idosos, movimentos sociais e trabalhadores”

O idiota profissional diria: “Ah, está muito bem para mim! Eu não faria nada disso mesmo!”. Não, bobalhão, está tudo errado! Você se entregaria a uma “corte” de juízes que definiria, por sua própria conta, o que seria e o que não seria preconceito. Entendeu ou preciso pegar na mãozinha para ajudar a fazer o desenho? O problema daquele Parágrafo Único do Artigo 3º e do Artigo 4º é o subjetivismo. Ninguém pode ser obrigado, não numa democracia, a se submeter a um tribunal que pode dar a sentença máxima com base nos… próprios preconceitos.
Nem nos seus delírios mais autoritários ocorreria a um conselho profissional nos EUA, por exemplo, interferir dessa maneira na relação do psicólogo com o seu paciente. Uma coisa é afirmar, e está correto, que a homossexualidade não é doença; outra, distinta, é querer impedir que o profissional e quem o procura estabeleçam uma relação terapêutica que pode, sei lá, disciplinar um comportamento sexual sem que isso seja, necessariamente, uma “cura”.

Os tais trechos da resolução, entendo, são mesmo autoritários e inconstitucionais. E têm de cair. E o que parece, isto sim, não ter cura é a vocação de amplos setores da imprensa para a distorção. Cada vez mais, a notícia se transforma num instrumento para privilegiar “os bons” e satanizar “os maus”. Isso é militância política, não jornalismo.

(Parabéns ao Reinaldo Azevedo pela tão acertada e incisiva abordagem ao tema!)

9.4.13

Não compartilhe imagens de protesto que contenham beijo homossexual. Sugestão a todos os que prezam pelo valor da família

Por Ana Chagas

Estava observando a forma com que muitos cristãos estavam protestando contra o movimento LGBT no Brasil, e cheguei à conclusão de que, estávamos, de certa forma, divulgando exatamente o que eles queriam, as imagens de beijos homossexuais.Protestemos sim, mas com imagens que não contribuam com este movimento. Apenas uma sugestão. Fica a dica.


24.7.12

O Novo Kit Gay já começa minar as mentes das crianças brasileiras


Ana Chagas

Acesse estes links abaixo, e veja como sutilmente, o estímulo à homossexualidade está entrando nas escolas, agora é pra valer; o novo "Kit Gay" chega às escolas e, segundo Jair Bolsonaro, já está sendo utilizado em algumas escolas particulares em São Paulo existindo ainda a orientação do Governo Federal para que seja expandido para todo o Brasil, e traz mensagens sibliminares que apóiam, não somente o homossexualismo, mas também a pedofilia. Leia os artigos e fique atento ao que seu filho está tendo acesso. Muitas vezes, temos tanto cuidado no que nossos filhos menores acessam na internet, ou assistem na TV, mas aí vem o prórpio Ministério da Educação, que deveria ser um auxiliar da família, destruindo tudo aquilo que temos ensinado a eles.

Tudo bem existir a aceitação na sociedade de modelos de família diferentes, como, uma mãe e uma filha que está separada ou viúva, que criam juntas seus filhos e netos; ou ainda um pai separado ou viúvo que cria seus filhos sozinho, porém, querer dizer que pessoas do mesmo sexo constituem uma família, isso é uma ideia absurda que querem enculcar nas cabeças de nossos filhos, e ainda, predispô-las a ficarem caladas diante da ação de pedófilos, considerando isso normal e até bom. Tenho certeza de que não é isso que vocês, pais, querem para seus filhos, estou certa de que tentarão preservá-los com todas as suas forças, firmados no ensino cristão e na oração, pois somente assim recebemos forças e condições de enfrentar as artimanhas do inimigo de nossas almas contra nós e contra os nossos pequenos.

Pais, mães, estejam alertas quanto a estes ensinamentos, instruam seus filhos em casa, levem seus filhos a conhecerem os valores cristãos, os valores bíblicos; preservem os valores mais ricos que a nossa sociedade teima em abandonar cada dia mais; seguindo seu próprio coração corrompido e achando que estão fazendo um bem à humanidade.





30.4.12

Deus e o homem- Quem foi feito para quem afinal de contas?


“As igrejas dos nossos dias parecem crer que Deus existe para salvar o homem e mantê-lo feliz.” (R. J. Rushdoony)

 
Ao refletirmos sobre esta frase de R. J. Rushdoony dentro do contexto atual da nossa sociedade e de muitas igrejas que têm se destacado por meio da mídia televisiva, precisamos antes de tudo, saber qual a verdadeira finalidade da criação do homem pelas mãos de Deus; e a resposta é: Deus nos criou para glorificá-LO e gozá-lO para sempre; ou seja, não há razão de viver para o homem quando este não está vivendo para a glória de Deus. E o que é viver para a glória de Deus? Viver para a glória de Deus é ter tido um encontro com Deus e a partir deste evento voltar toda a sua vida e propósitos para o alvo certo: para a glória de Deus. Como? Sendo servo e evidenciando que a imagem de Deus foi restituída em sua vida, deixando as obras mortas da carne contaminada pelo pecado, nas quais andava e por isso o faziam inimigos dele e vivendo em obediência à sua Palavra.

O problema em nossos dias, é que o homem desta era, envolvido neste sistema busca desenfreadamente o seu bel-prazer, sua própria satisfação, não importando mais nada, nem mesmo os valores, pelos quais antes tínhamos tanto zelo em preservar enquanto sociedade; hoje estes valores: Deus, Bíblia, Família, Respeito, Honestidade, Justiça, etc. estão sendo desprezados e tidos como nada; e isso tem sido muito apoiado pela mídia em geral, principalmente a TV e a Internet, e esta influência negativa se expande com uma rapidez incrível transformando negativamente a mente dos nossos jovens e de nossas crianças, os quais começam formar a nova geração de pessoas cada vez mais rebeldes a Deus, à Bíblia e a tudo quanto está relacionado a Ele. 

Vivemos dias em que, mais do que nas épocas que nos antecederam, os homens só pensam em si mesmos, o outro não importa mais, Deus não importa mais, o que Deus pensa da forma como eles têm andado não importa mais, e ai daqueles que se opõem biblicamente às suas práticas; se pudessem já teriam extinguido a Bíblia e os verdadeiros cristãos; até ocorre a manipulação da opinião pública em favor de certas práticas por meio de Projeto de Lei (ex.: PL 122/2006), onde Deus é tido como um nada; onde os símbolos religiosos são ridicularizados em Parada Gay e mediante Leis, sutilmente expulsos do País que se autodenomina Laico, e por aí vai. E esta mentalidade não fica apenas lá, fora das igrejas, infelizmente temos visto multidões abarrotando templos em busca de seu bem-estar financeiro, de luxo, de sucesso; em cujos púlpitos, para agradar o gosto do freguês, o que se prega é que quem não é próspero é porque não é fiel, levando muitas pessoas a até tirarem tudo o que têm das contas bancárias e doarem para eles, porque entendem que isto é que é ser fiel, mas é um investimento, o retorno vem em forma de sucesso, vitória financeira, familiares convertidos (como se esta obra de converter fosse negociada pelo próprio homem à base de dinheiro) etc. Púlpitos estes, onde ouvimos pregações do tipo: "Se Deus não fizer, eu rasgo a minha Bíblia", ou, "Deus, eu exijo isso, eu determino aquilo", ou seja, o homem quer ser o centro de tudo, essa é a nossa realidade atual. E aí perguntamos: Foi o homem criado para Deus, ou Deus para o homem? Deus é por acaso servo do homem? É Deus que tem a obrigação de "fazer o homem feliz"? A Bíblia nos diz: "Buscai em primeiro lugar o reino dos céus e as demais coisas vos serão acrescentadas." (Mt 6.33) Mas as pessoas estão confundindo estas palavras de Jesus. Ele não disse: "Venha para a igreja, frequente os cultos, e eu faço você feliz." Ele não disse: "Buscai-me só de fachada com intenção de retorno financeiro e eu garanto te dar sucesso." Não. Muito pelo contrário, Cristo disse em outra passagem que “se alguém quiser ser o maior, seja este o que sirva aos outros." (Mc 10.42-44). 

Hoje as pessoas querem que aquele que o viu chorar seja este que chore, seja este humilhado; não se conformam apenas com o seu próprio bem, mas querem ter a satisfação de saber que o outro está mal em vir a sua vitória, a maioria dos hinos hoje têm, infelizmente esta ênfase, por ex: "Sabor de mel" e muitas outras; isto reflete o desejo insano do homem em sempre estar por cima dos outros, em ser aplaudido, em ter destaque diante dos outros que o cercam, em "estar bem na fita", como popularmente dizem por aí; e Deus é quem tem que servi-lo para atingir o seu propósito e caprichos provindos de sua natureza caída que clama por conforto, e que vêm à tona quando as pessoas não buscam a Deus verdadeiramente de coração, não importando se ele vai dar-lhes ou não alguma bênção. 

Termino deixando a paráfrase de um exemplo lindo de fidelidade e desprendimento (Daniel 3): Os três jovens ameaçados pelo rei Nabucodonosor deserem lançados na fornalha de fogo responderam ao serem perguntados por ele: Quem é o Deus que vos livrará de minhas mãos? Eles disseram: O Deus a quem servimos pode nos livrar, mas se ele não quiser nos livrar, saibas, oh, rei, que mesmo assim não nos prostraremos diante da tua estátua. Isso é servir a Deus em troca de nada. Ser fiel porque sabe que deve ser fiel. 

Deus verdadeiramente quer salvar o homem. E estes aos quais Ele chamar serão felizes eternamente com ele; porém, precisamos ter em mente o que Jesus disse "no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." Aqui é lugar de aflição. Teremos momentos bons, mas também os ruins, de angústia, de falta de dinheiro, de enfermidades, enfim. Lembrando ainda que boa parte dos momentos ruins que vivemos é provocada pelos nossos próprios erros; mas Deus é misericordioso para com aqueles que o buscam com o coração quebrantado e contrito, nos restaura e faz como quer na nossa vida,para a glória do Seu Nome.
Grandes homens na Bíblia e no decorrer da história que serviram fielmente a Deus foram pobres, ou até mesmo morreram de doenças graves e nem por isso deixaram de ser homens e mulheres abençoados e usados por Deus. Pensemos nisso.

26.11.11

O pensamento relativista e a desordem no mundo


Estava usando um site e me deparei com uma imagem que trazia este pensamento acima. Não resisti. Decidi compartilhar e comentar com todos vocês. Criei também uma nova imagem em protesto.

Afinal, quem é que dita o que é certo ou errado pra você? 

Talvez você me responda: “Não existe o correto, o absoluto, tudo é relativo.” Muito simples, mas pouco convincente esta resposta.
Outra pergunta para refletirmos: 

Onde fica Deus em meio a esta ditadura do “Tudo pode”, “Tudo é normal”, “Temos que experimentar de tudo para, então, decidirmos o que queremos ser- se queremos ser homem, ou se queremos ser mulher, se queremos usar isso, ou aquilo”? “Vamos ensinar e despertar as crianças desde o ensino fundamental a decidirem o que é melhor para elas sexualmente”, "Eu escolho que ser igual ao chefe do tráfico quando crescer é o correto, é o que me fará feliz, não importa o que os outros dizem, etc. 
Deus não terá ninguém por inocente diante dele. De tudo aquilo que fizermos aqui, quer seja bom ou ruim, prestaremos conta diante do Grande Juíz no Dia Final (Eclesiastes 12.14; Hebreus 4.13; II aos Coríntios 5.10; Mateus 25.31-34, 41; Jo 3.18-19).

Este pensamento em questão é muito relativista, próprio da pós-modernidade e dos que vêm sendo influenciados por ela. Devemos ter cuidado ao achar que quem diz o que é certo ou errado somos nós mesmos, pois, dessa forma, corremos o risco de estarmos ferindo aquilo que Deus quer de nós e o que Ele planejou para o homem ao criá-lo.
Muitos têm feito isso e, em consequência, estamos vendo um mundo onde tudo está de pernas para o ar, onde as pessoas estão totalmente desorientadas, sendo senhoras de si mesmas, porém, sem perceber para onde irão por causa das suas decisões e de suas atitudes baseadas no pensamento relativista, salvo, se derem meia volta e seguirem Àquele que é O Absoluto, O Caminho, A Verdade e A Vida- Jesus Cristo- a única forma de chegarmos até Deus.

Jesus afirma: "Eu sou O Caminho, A Verdade e A Vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." (Jo 14.6). Existe O Absoluto, e é Deus e a Sua Palavra!

Certamente, a maioria das pessoas, se pudesse, baniria do mundo e das mentes o Nome “Deus”, o Livro “Bíblia”, e tudo aquilo que está relacionado a Eles. Por quê? Simplesmente porque ainda é Deus (representado aqui pela sua Igreja), e ainda e a Bíblia (pregada aqui pela sua Igreja) que mostra a esta humanidade a podridão em que a mesma afunda cada dia mais, por insistir em caminhar para cada vez mais longe de Deus. É por isso que Jesus disse: “Vós sois a luz do mundo e o sal da terra [...] brilhem de tal maneira que todos possam ver as vossas obras e glorifiquem ao vosso Pai que está no Céu.” (Mateus 5.14-16) 
E é também por isso que a Igreja do Senhor não pode calar a boca em meio a este mundo tão necessitado do Salvador. Ele vive em uma situação deplorável, nos sentimos mal ao observarmos isso, porém, o que nós cristãos estamos fazendo para abrir-lhe os olhos?

Deus criou o homem para a sua glória, para que este homem, o conheça, o glorifique e o goze eternamente. Mas as pessoas estão desprezando a Deus e a tudo o que lhe diz respeito, infelizmente.

30.11.10

PL 122: Dados manipulados acerca de assassinatos a gays em 2007 aumentam a pressão para a aprovação deste Projeto

Assassinatos contra gays: dados manipulados
Júlio Lins

Segundo reportagem da Agência Câmara, "pesquisas registram mais de 200 assassinatos a homossexuais em todo o país". Sim, mas assassinados por quê? Pelo fato de serem homossexuais? Pelo fato de estarem em ambientes marcados pela violência? Pelo consumo de drogas? Pela libertinagem? Por latrocínios? Pelo fato de estarem de madrugada em ruas e bairros perigosos? Não se cita. Assim sendo, parece que, se um homossexual estiver andando de madrugada na Vila Cruzeiro no Rio de Janeiro e calhar de ele ser assassinado, engrossará as estatísticas de "assassinatos contra homossexuais".
Não bastasse a ausência de detalhes em tais pesquisas, todos os veículos de imprensa falham em mencionar que, no Brasil, no ano de 2007, ocorreram 47.707 assassinatos. Logo, se cerca de 200 são contra homossexuais, então o número de assassinatos contra homossexuais é 0,42% do total.
Homossexuais representam 0,42% da população? Certamente não. Não há pesquisas isentas sobre o número de homossexuais no Brasil, embora os grupos gays mais radicais dizem chegar a 9% da população. No entanto, na Europa, onde a aceitação ao homossexualismo é maior que no Brasil, a porcentagem de gays não chega a passar de 2%.
No Reino Unido, segundo pesquisa da ONS (Office for National Statistics), feita com quase 250.000 pessoas, chegou-se à conclusão que 1,3% dos homens são gays, 0,6% das mulheres são lésbicas e 0,5% são bissexuais. No total, 1,5% das pessoas são gays ou bissexuais.
Na Espanha, pesquisa da INE, baseada em 10.838 entrevistas praticadas no último semestre de 2003, assinalou que somente 1% da população mantém relações exclusivamente homossexuais. A população que reconhece ter tido em alguma ocasião este tipo de relação ao longo de sua vida é de 3%, 3,7% entre os homens e 2,7% entre as mulheres.
No Canadá, pesquisas feitas em 2003 com 121.000 adultos canadenses mostrou que somente 1,4% se consideravam homossexuais.
O fato é que, de uma forma ou de outra, se o número de assassinatos contra gays é de cerca de 200, os gays estão subrepresentados quanto ao total de assassinatos, ou seja, os gays são menos propensos a sofrer violência e assassinatos que o resto da população, ao contrário do que a grande mídia propaga.
Alguém poderia dizer: e a agressão contra um homossexual ocorrida recentemente em São Paulo? Eu responderia: Sim, é um caso deplorável, mas se a pessoa agrediu o homossexual, o Código Penal já prevê punição para ela; o que não pode acontecer é o crime se tornar maior pelo fato de o agredido ser homossexual, pois isso configuraria uma discriminação contra todos os não-homossexuais.
Quantas pessoas morrem por ano em filas de hospitais? Seriam menos de 200? E o número de mendigos mortos queimados, principalmente no Nordeste? Seriam menos de 200 por ano? Quantas pessoas inocentes morrem por dia na violência das grandes cidades? Seriam menos de 200 por ano? Quantos policiais morrem vítimas da violência? Quantas pessoas morrem por ano vítimas das drogas? Quantas pessoas morrem por ano em acidentes de trânsito? Seriam menos de 200?
Logo, não faz sentido nenhum as polícias e o Poder Judiciário desviarem a atenção dos 99,58% de assassinados no Brasil (uma vez que a segurança pública brasileira é insuficiente para atender as pessoas que mais precisam dela) para dar tratamento especial a uma minoria de 0,42% que, aliás, está subrepresentada nas estatísticas de assassinatos.
Divulgação: www.juliosevero.com
Homolatria: As vítimas VIP da violência no Brasil

Via Alabastro

15.10.10

Estamos às vésperas do Segundo Turno: Em quem votar?

Muitas águas já rolaram por debaixo da ponte desde a minha última postagem falando sobre as Eleições. Mas não poderia deixar de compartilhar com os meus queridos leitores minhas últimas reflexões sobre tudo isso.
Primeiro não posso deixar de comentar o fato de a Dilma e o Serra terem passado por uma sutil mudança de postura nos últimos dias, para ser mais clara, depois do Primeiro Turno. Observaram como, de repente ambos dizem que são Cristãos e que nunca aprovariam Leis que promovessem o Aborto? E observando no passado, descobrimos que o dois tem um passado negro a respeito deste tema: Ela, propõe juntamente com o seu partido, o PT, na PNDH3 e Serra, na proposta passada de aprovação do aborto. Assista o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=yst5IM8Q2os&feature=player_embedded
e confirme estes fatos. Agora, Dilma vem a público, e se dirige aos cristãos e reconsidera a possibilidade de rever a PNDH3. Será????... E Serra diz que nunca foi a favor do Aborto, e que é o candidato "amigo das crianças". Será????

Bom, como disse o Pr. Leonardo Félix em seu Blog Crítica Sagrada:
"É bom que se diga que, caso ela venha a ser eleita, precisamos aguçar as nossas memórias para lembrar suas promessas antes de assumir a presidência, entre elas: que não levaria ao Congresso qualquer projeto de lei que favoreça o aborto além do que a lei já legisla sobre o tema em nosso país.
Dessa forma estaremos exercendo a nossa cidadania na sociedade. A mente cristã precisa estar engatilhada para intervir pela justiça nesse mundo e não podemos aceitar que a vida seja menosprezada por aqueles que nos governam.
Portanto, Deus grave em nossas mentes as propostas daqueles que estarão assumindo o governo do nosso país para que tenhamos os parâmetros verdadeiros para avaliar os seus mandatos."

Fiquemos bem atentos. Eu particularmente ainda não decidi em quem vou votar. Prefiro manter sigilo do meu voto, mas deixo a sugestão do Pr. Leonardo acerca da prudência.
Ser cristão não significa que devemos ser "neutros" cujas opiniões nem influem nem contribuem, como alguns pensam, mas, como todos os outros cidadãos, somos seres pensantes, e quando julgamos ter a mente de Cristo, aí é que devemos ser ativos de forma responsável na sociedade em que vivemos. Cristo disse que somos o sal da terra. Sal, na menor quantidade que seja posta em deteminado alimento irá afetar o seu sabor; imagina o que ocorreria se cada cristão estivesse salgando como deveria neste mundo... E não digo isto apenas na área da Evangelização, mas em todas as áreas que englobam a vida do ser humano; sendo sal, sendo luz, exercendo a justiça, vivendo o verdadeiro cristianismo, que não se omite, nem se esconde debaixo de um alqueire, como disse Jesus em Mateus 5. 13-16, mas que se faz notar.
Vocês perceberam o quanto os nossos votos fizeram diferença no primeiro turno?
Sejamos sábios nesta segunda votação. Pense bem. Eu, pelo menos não tenho parado de pensar a respeito, a minha mente está a mil por hora, como se diz popularmente. Não pense que eu estou afirmando que algum dos dois candidatos é o melhor. Apenas estou aumentando, pelo menos é a minha intenção, estimular a sua análise crítica da coisa. E votar com seriedade.

Um Anônimo postou um comentário aqui no Blog no post A afronta de Dilma a Jesus são os seus Projetos juntamente com o PT dizendo que devemos fazer a nossa parte e deixarmos que do resto cuida Deus. E aproveito aqui para comentar o comentário dele, dizendo que fazer a nossa parte, neste caso, não é apenas ficarmos como meros espectadores, enquanto estão tratando da nossa vida, da vida dos nossos filhos, netos, bisnetos, etc.
Que modelo de sociedade queremos que eles encontrem? Você já pensou nisso? Isto se refere tanto a certas Leis, como também no âmbito econômico com relação às privatizações.
Deus utilza a sua Igreja para estabelecer os seus propósitos, através da Oração e da Ação. Por isso não podemos ficar indiferentes a estes assuntos, os quais também nos dizem respeito.
Por isso falo que tenho gastado meus neurônios sobre estas Eleições. Esta não é uma daquelas decisões fáceis que tomamos, como aquela brincadeirinha do tempo da escola "Uni- duni-tê, Sala-mê- min-guê..." Não somos mais criancinhas ingênuas, somos maiores de idade, temos direito ao voto, não o desperdicemos!

Assistam mais um vídeo que encontrei acerca deste tema:

11.9.10

Eleições: A Igreja tem voz; resta-lhe lançar mão deste seu direito

Convido você a acessar o artigo PNDH-3 no Site do Governo Federal, onde o Presidente expõe publicamente o que planeja implantar na sequência de governo do seu partido. É importante que todo cidadão brasileiro conheça esta proposta, e que, além disso, faça um paralelo sobre o que está exposto no documento com aquilo que nos diz a Bíblia. Assim, poderemos pensar e repensar o nosso voto.


Leia na íntegra quais são estes projetos do Governo Petista para o futuro, caso continuem no poder:

A Bíblia, ao contrário do que muitos teimam em afirmar, é um Livro Inspirado por Deus, que ainda hoje traz em si a toda a Autoridade Divina, e deve ser a nossa regra de Fé e prática; e não é, em hipótese alguma, um livro antigo ultrapassado, que perdeu o valor. Tudo aquilo que Deus falou é aplicável, sim, à nossa vida, no nosso contexto atual enquanto seres sociais.
Como cristãos, não podemos nos calar diante do avanço da legalização do pecado, da banalização do aborto, etc.
Nós cristãos, sabemos que todos aqueles que procuraram expor o pecado contra Deus na história bíblica, sofreram perseguição. E é claro que ainda hoje é assim. Mas a Igreja não pode se intimidar diante deste fato. Fomos chamados por Deus para proclamar a Verdade bíblica num mundo que jaz nas trevas; para estarmos firmes e fiéis a esta verdade, quer o tempo seja oportuno ou não.
Não estou aqui asteando bandeira partidária alguma, até porque respeito muito o sigilo do voto. Apenas enfatizo aqui que o cristão não pode ficar apenas como expectador da realidade em que está inserido.
O cristão deve, sim, participar ativamente da história política do seu País. Ao contrário do que muitos dizem, o crente não é um alienado, mesmo que alguns deles insistam em continuar assim. Devemos lembrar que existem muitos brasileiros que, sendo ou não sendo cristãos, votam de forma alienada por falta de instrução escolar. A Educação precária no nosso país também contribui para gerar cada vez mais pessoas que não conseguem desenvolver um olhar crítico e interpretativo da sua realidade social.
Precisamos mudar este quadro e esta visão acerca da Igreja cristã no Brasil. Somos cidadãos do céu e também daqui, enquanto estivermos aqui por permissão divina, e enquanto estivermos aqui precisamos fazer a diferença.
Vote de forma consciente!

10.9.10

O voto do cristão não pode ser um voto alienado

Protesto contra a Lei da Homofobia
Estamos vivendo a efervescência da Campanha Eleitoral através dos meios de comunicação de massa. Cada candidato procurando conquistar quantos eleitores seja possível até o último minuto.
Fique de olho

Em meio a esta busca frenética por votos, há quem diga que os cristãos não fazem ouvir a sua voz diante do assunto "Política", que eles não se posicionam, que eles não opinam, enfim, que estão alienados da realidade política do nosso País.
Há ainda aqueles candidatos que acham muito fácil conseguir votos nas igrejas, com apenas uma "barganha". Infelizmente isto é uma realidade. Muitos líderes não tem analisado o quão maléfica é a sua atitude, quando tenta levar seus membros e congregados a dar o seu voto de maneira alienada, apenas porque eles indicaram e os persuadiram a isto.

Temos número para mudar a história do País

No Brasil há pelo menos 36.480.000 de evangélicos, o que corresponde a 19% da população; conforme projeção da pesquisa do site Olhar Cristão, isto implica dizer que já é hora de despertarmos para a importância da força cristã para eleger ou tirar alguém do favoritismo. Já é hora de deixarmos de ser como a lagartixa, que tudo o que ouve e vê, responde sim com a cabeça, ou ainda precisamos deixar de ser "Maria- vai- com- as- outras". Precisamos nos posicionar de maneira consciente, procurando estar informados acerca do que acontece ao nosso redor, não apenas na área eclesiástica e espiritual, mas precisamos ser ativos socialmente, desenvolvermos um olhar crítico diante da realidade em que vivemos.
Alguns por aí tem afirmado, com razão, que muitos crentes só pensam na glória da eternidade e dizem que o aqui e o agora não importa; que muitos deixam de buscar usufruir do seu direito enquanto cidadãos por estarem muito ocupados com a contemplação espiritual. Porém a Salvação já gera efeitos aqui e agora em nós, e não apenas na eternidade. O Senhor Jesus nos salvou, nos salva e nos salvará. E aquele que realmente experimentou do novo nascimento não vai se conformar de forma alguma com a injustiça social, com a desigualdade, etc. A Igreja ainda está aqui com o propósito de fazer diferença, e não para se acomodar ao pensamento da massa. Nós não somos deste mundo, como Jesus afirmou, mas estamos no mundo, e o Senhor Jesus orou para que o Pai nos livrasse do mal, não para que nos tirasse do mundo. O Senhor Jesus, sendo inquirido acerca dos impostos a Cesar, disse: "Dai a Cesar o que é de Cesar, e a Deus o que é de Deus". Muitos tem confundido este texto por aí. Mas se não fosse do interesse de Jesus nos ensinar que devemos cumprir com responsabilidade nosso dever de cidadãos, ele teria ignorado a necessidade de que fosse pago aquele imposto e ainda no texto de Mateus 17.24-27 lemos sobre outra ocasião onde Jesus fez questão de cumprir com este dever, mesmo quando fora cobrado de forma injusta, pois tentavam apanhá-lo em alguma falha para o acusar e o levar à morte; porém, ainda não havia chegado o momento estabelecido por Deus para que tal coisa acontecesse.

O que é votar com responsabilidade?

Votar com responsabilidade cristã é votar de forma consciente, é analisar as propostas de cada candidato, confrontar estas propostas com o que nos diz a Bíblia. Se a proposta de determinado político ou partido não condiz com os princípios cristãos, não vote; do contrário estaremos comungando com as mesmas ideias.
Não acredito no cristão que dizendo ser crente em Jesus, vota a favor de um político que quer aprovar casamento gay, aborto, Lei da homofobia, etc. Pois todos estes ideais nada tem haver com Deus.
A Bíblia condena a união de pessoas do mesmo sexo: "Homem e mulher os criou" e abençoou a sua união. (Gênesis 1.27b).
A Lei da mordaça acerca da homofobia visa punir todo aquele que demonstrar preconceito contra o homosexual. Mas devemos atentar para o que é que será entendido como preconceito. Deus, através do Apóstolo Paulo, nos mandou pregar a Verdade, a tempo e fora de tempo ( II Tm 4.2), mas esta Lei nos intimidará a não pregarmos a verdade sobre o que a Bíblia chama de PECADO, sob o risco de prisão inafiançável. Uma coisa é agir com preconceito contra alguém, descriminando, perseguindo, matando, como fazem os skinheads a homossexuais, a nordestinos, etc.; e outra coisa é querermos mostrar ao pecador que ele está pecando, afastado da comunhão com Deus, o qual ama o pecador mas aborrece o pecado (Jo 8.1-11) , e que, como pecador, ele precisa correr de volta pra Deus através do sacrifício de Cristo efetuado lá na Cruz por todos aqueles que darão ouvidos ao seu chamado.
O aborto é crime e deve ser visto como tal, a Bíblia é enfática: "Não matarás."(Ex 20.13) Leia mais no site Jesus voltará.
Dentre outras questões que devem ser avaliadas pelo eleitor antes do dia das Eleições, outra questão é a questão da Educação. Vivemos num País onde a juventude tem se tornado cada vez mais alienada do mundo, perdida no desemprego, na ociosidade e nas drogas. Medidas governamentais buscam sanar o problema. ONG's tem ajudado a um bom número de adolescentes e jovens, é verdade. Programas tentam amenizar a fome e o fracasso escolar, mas será que estas medidas são, de fato, a melhor saída? Aos meus olhos parece que quanto mais facilidade de ter dinheiro na mão sem precisar "ralar", mais acomodado o povo fica sem querer "estudar de verdade para ser "alguém" na vida" (como o meu pai dizia a mim e aos meus seis irmãos; que, por sinal, todos são homens e mulheres de bem, graças a Deus). Os alunos tem se tornado assíduos nas escolas muitas vezes com a motivação errada; seus pais, devido à escassez querem apenas garantir o dinheiro no final do mês; mas é claro que há excessões. Estas crianças e adolescentes vão crescendo sem objetivos concretos sobre o seu próprio futuro enquanto cidadãos, sem muitas expectativas. Estas iniciativas do Governo, na minha opinião, são como uma faca de dois gumes, e geram cada vez mais pessoas que passam pelas escolas mas saem delas ainda analfabetas e incapazes de interferir na história da sociedade em que está inserido; o que é muito viável para quem quer estar no poder. E ainda contam com as facilidades que foram criadas para passar o aluno de ano, mesmo que este não esteja pronto para a série seguinte. Devemos rever muitas questões antes de dar o nosso voto a algum candidato.

A importância de votarmos em candidatos cristãos
Alguns cristãos tem dito por aí que preferem votar em candidatos não-crentes, devido ao mal testemunho de alguns cristãos que chegaram a ocupar cargos políticos e nos decepcionaram. Porém, eu reafirmo, que a melhor opção ainda é votar em cristãos, pelo menos há temor a Deus em seus corações, creio que, se verdadeiros cristãos estiverem nos representando no poder, poderemos mudar muita coisa na história de corrupção que está enraizada no País, poderemos ver um novo horizonte a partir desta realidade.
Sabemos do perigo da generalização. As pessoas por aí dizem que todo Pastor é ladrão, o que não é verdade. Há "pastores" e pastores; dizem ainda que todo crente está apenas escondido atrás do nome de crente, mas na verdade não é convertido; também sabemos que isto não é uma regra geral. Há crentes nascidos de novo em Cristo, compromissados com Deus, e há crentes apenas nominais. Da mesma forma, eu acredito que há muitos cristãos que apresentam boas propostas que podem ser levadas em consideração. Isto não quer dizer que devemos dar o nosso voto aleatoriamente a alguém apenas pelo fato de ser cristão; mas que devemos analisar também as suas propostas e considerarmos as que sejam relevantes para o futuro do nosso País.
A Bíblia diz que devemos orar pelas autoridades (I Tm 2.1-3). Com certeza isto é muito importante, mas não apenas orarmos pelos que já estão lá, mas orarmos também antes de colocarmos eles lá no poder, já que vivemos num País democrático, onde podemos participar desta escolha.
Temos muitos candidatos cristãos que tem uma boa proposta de trabalho, que podem sim, ser uma bênção para o Brasil. Claro que, dentre os candidatos que não são evangélicos, também há aqueles que apresentam boas propostas, e que não concordam com certas ideias antibíblicas.
Não desperdicemos este poder que temos, votemos com seriedade.

Não vendamos o nosso voto por aí por qualquer cesta básica ou por quaisquer outras vantagens que possam ser oferecidas por algum Candidato.
O nosso voto pode ser das duas opções uma: Ou uma bênção ou uma maldição para o futuro da nossa Nação. Eu escolho que ele seja uma bênção. E você?
Comente! Deixe aqui a sua opinião, ela é muito importante para nós.

"Feliz a Nação cujo Deus é o Senhor!"