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28.8.13

Seja como o sapo surdo

Por Ana Chagas


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Ao ler o primeiro comentário postado pela jornalista Micheline Borges acerca das médicas cubanas que estão no Brasil, pensei: “O que se esperar de pessoas que estão acostumadas a rotular, ou ainda a determinar quem pode ou não pode exercer determinada profissão?”


Felizmente, pude constatar depois, que ela pediu perdão publicamente pelas suas tristes palavras. Porém, não poderia deixar de compartilhar algumas reflexões que fervilharam em minha mente ao observar esta situação.



 Eu, particularmente, dou graças a Deus porque tenho a alegria de ver, em nosso País, pessoas negras, ou pessoas que vem de uma realidade de extrema pobreza, ou ainda, pessoas que, mesmo tendo "cara de empregadas", estão se destacando, se formando em direito, passando de primeira na prova da OAB; se tornando médicas, tendo sucesso financeiramente, conquistando espaço, enfim. 


Este comentário preconceituoso, no meu ponto de vista, deve nos servir de estímulo para os brasileiros colocarem em suas cabeças que não devem aceitar os rótulos que pessoas ou que a própria sociedade impõe sobre eles. 




Gostaria de deixar aqui uma palavra a todos aqueles que já foram rotulados alguma vez na vida: 

Vocês não são incapazes, embora muitas vezes sintam-se impotentes diante da desigualdade e injustiça social. Vocês não são formigas, como as do filme da "Formiguinha Z", que já nascem com todos ao redor determinando o que ela vai ser, se operário, se soldado, se general, etc. , apenas pela aparência física de cada uma. Vocês não vivem em uma cultura de castas, onde ninguém tem chance de crescer ou de prosperar, exceto os que nasceram "bem", segundo aquela cultura. Vivemos em um País onde podemos, ainda que com dificuldade, vislumbrar um objetivo e lutar por ele com garra, sem parar para dar ouvidos a rotuladores. Há um texto interessante que li que dizia que um grupo de sapos seguia rumo ao seu objetivo, porém, um a um iam ficando pra trás quando paravam para ouvir o que diziam os que estavam ao longo do caminho. Mas havia aquele sapinho persistente que seguia firme, ignorando as palavras de desânimo que ouviam. Alguns observavam de longe a persistência daquele sapinho. Até que ele alcançou o seu alvo. Quando eles foram averiguar qual era a razão de ele ter conseguido chegar sem ter se deixado desanimar como todos os outros, descobriram que o fator que o levou a vencer todos os obstáculos era bem simples: ele era surdo.
Mas eu vou ainda mais além. Além da necessidade de não aceitarmos rótulos preconceituosos sobre nós baseados em nossa aparência exterior; devemos nos lembrar de que Deus não nos julga pela aparência, mas ele conhece quem de fato nós somos. Quando sonhamos para nós os mesmos planos que o Senhor tem para nós, então, meu amigo, não há quem possa impedir que estes venham se cumprir. Não é uma pessoa que vai chegar e nos rotular e impedir que prossigamos e que realizemos os nossos sonhos e que venhamos até mesmo a surpreender aos outros e a nós mesmos, sendo e realizando coisas que nem imaginávamos alcançar. E isto que digo aqui não é em defesa de uma teologia de prosperidade distorcida que muitos têm pregado por aí, mas é a teologia da prosperidade bíblica, a qual Deus distribui como quer e a quem quer; principalmente entre os que o temem, porém, não podemos esquecer que as bênçãos espirituais advindas da Nova Aliança inaugurada por Cristo sobrepujam as demais bênçãos materiais e, portanto, passageiras.
O que estas médicas cubanas têm a ver com o que estou falando aqui? Talvez nenhum de nós tenha parado para pensar na realidade de vida de cada uma daquelas mulheres. Alguém aí parou para pensar nisso?
Por que trazer médicos justamente de Cuba? Não sei responder. O que posso dizer é que aqui há muitos médicos aptos para trabalhar, e que, por “enes” motivos não foram contratados. Com certeza há muita coisa errada no governo brasileiro, principalmente em relação à saúde e educação; fatos contra os quais, nós, como Igreja, devemos sempre assumir uma postura de protesto contra a injustiça e a corrupção, chamando sempre pecado de pecado.
Sem dúvida, fatos como este, mesmo que envolvendo pessoas de outro País, acabam nos levando a refletir acerca de quem somos e da maneira como olhamos para as pessoas; como as julgamos; do que aparentamos ser, do que as pessoas pensam de nós, e, principalmente, do que Deus pensa a nosso respeito; sim, porque este último fator é o mais importante de todos.

Deixemos de lado o preconceito e os rótulos. Prossigamos, há um alvo a ser atingido!
Sejamos como aquele sapo surdo!

Logo abaixo você confere o texto A corrida dos sapos à qual me referi acima:


A corrida de sapos


Era uma vez uma corrida de sapos...
O objetivo era atingir o alto de uma grande torre. Havia no local uma multidão assistindo. Muita gente para vibrar e torcer por eles. Começou a competição. Mas como a multidão não acreditava que os sapinhos pudessem alcançar o alto daquela torre, o que mais se ouvia era:

"Que pena !! esses sapinhos não vão conseguir... ...não vão conseguir..."

E os sapinhos começaram a desistir.

Mas havia um que persistia e continuava a subida

em busca do topo...

A multidão continuava gritando :

"... que pena !! vocês não vão conseguir !..."



E os sapinhos estavam mesmo desistindo, um por um...

menos aquele sapinho que continuava tranqüilo...

embora cada vez mais arfante.

Já ao final da competição, todos desistiram, menos ele...

A curiosidade tomou conta de todos.

Queriam saber o que tinha acontecido...

E assim, quando foram perguntar ao sapinho

como ele havia conseguido concluir a prova,

aí sim conseguiram descobrir...

que ele era surdo !

Não permita que pessoas com o péssimo hábito de serem negativas, derrubem as melhores e mais sábias esperanças de nosso coração !

(autor desconhecido)

 

22.6.13

Saiba a verdade sobre a falsa notícia sobre aprovação da "Cura Gay"

Por: Reinaldo Azevedo em seu Blog

Nem tudo se resume à minoria na rua. Há outros assuntos em pauta no país. O blog recebeu ontem quase 300 mil visitas. É provável que alguns novos leitores acabem tomando gosto pela página. Nem todos conhecem os debates travados aqui. Pois bem: nos jornais desta quarta, vocês encontrarão o que já está nos sites e portais. Algo mais ou menos assim: “Comissão de Feliciano aprova projeto da cura gay”. É mentira dupla! Em primeiro lugar, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara não pertence ao deputado Marco Feliciano (PSC-SP). Em segundo lugar, não existe projeto que prevê a cura gay. Isso é uma fantasia do jornalismo militante. Semelhante àquela que sustenta que o Estatuto do Nascituro é “Bolsa Estupro”. Tenho 51 anos. Quando eu tinha 20 e poucos, 30 e poucos e, acreditem, até 40 e poucos, era proibido fazer militância política em redação. Cada um que tivesse as suas convicções, mas o compromisso tinha de ser com o fato, segundo valores, a saber: defesa da democracia, do estado de direito, da economia de mercado. Era proibido, por exemplo, mentir , simplificar ou trapacear em nome do bem da humanidade. Jornalista reporta o que vê — e alguns opinam. Mas sem inventar o que não existe num caso ou noutro.
Ao fato mais recente: a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara aprovou um Projeto de Decreto Legislativo, do deputado João Campos (PSDB-GO), que susta dois trechos de uma resolução do Conselho Federal de Psicologia. O texto ainda tem de passar pelas comissões de Seguridade Social e de Constituição e Justiça. Se alguém não conhece detalhes do debate — geralmente ignorados porque fica mais fácil fazer proselitismo onde há ignorância, especialmente a bem intencionada — explico tudo abaixo, nos mínimos detalhes, conforme fiz, por exemplo, no dia 2 de maio. Vamos ver:

O Projeto de Decreto Legislativo 234/11 torna sem efeito o trecho do Artigo 3º e todo o Artigo 4º da Resolução 1/99 do Conselho Federal de Psicologia.
Então vamos aos documentos. A íntegra do Projeto de Decreto Legislativo está aqui, com a justificativa. Reproduzo a parte propositiva em azul:
Art. 1º Este Decreto Legislativo susta o parágrafo único do Art. 3º e o Art. 4º, da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 1/99 de 23 de Março de 1999.

Art. 2º Fica sustada a aplicação do Parágrafo único do Art. 3º e o Art. 4º, da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 1/99 de 23 de Março de 1999, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual.

Art. 3º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Então é preciso fazer o que virou raridade nas redações quando os lobbies “do bem” ditam a pauta; saber, afinal, que diabo dizem os trechos que seriam sustados.
“Art. 3° – os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados.”

Parágrafo único – Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades.

Art. 4° – Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica.


COMENTO

Atenção! A proposta de Decreto Legislativo não toca no caput do Artigo 3º. Ele seria mantido intocado. Como deixa claro o projeto do deputado, seriam suprimidos apenas o Parágrafo Único do Artigo 3º e o Artigo 4º.  Como se nota, ao suprimir esses dois trechos da Resolução 1/99, o Projeto de Decreto Legislativo não passa a tratar a homossexualidade como uma doença. É mentira! Também não autoriza a “cura gay”. É outra mentira! São distorções absurdas!

Fato, não militância
Procederei a algumas considerações prévias, até que chegue ao cerne da questão. Avalio que a homossexualidade não tem cura pela simples razão de que não a considero uma doença. E nisso concordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) e com o Conselho Federal de Psicologia. Assim, não acredito em terapias que possam converter héteros em gays ou gays em héteros (não se tem notícia de que alguém tenha buscado tal conversão). Mais: sexualidade não é uma opção — se fosse, a esmagadora maioria escolheria o caminho da maior aceitação social, e, nessa hipótese, as escolhas poderiam até ir mudando ao longo do tempo, à medida que determinadas práticas passassem a ser mais aceitas ou menos.
Há quem só goste de um brinquedo; há quem só goste do outro; e há quem goste dos dois. Essa minha opinião não é nova — o arquivo está aí. Os espadachins da reputação alheia, como escreveu Balzac, fazem questão de ignorá-la porque gostam de inventar inimigos imaginários para posar de mártires. Muito bem. Até aqui, não haveria por que os gays — ou o que chamo “sindicalismo gay” — estrilar. Mas é evidente que não pensamos a mesma coisa. Entre outras divergências, está o tal PLC 122 que criminaliza a chamada “homofobia”. Trata-se de um delírio autoritário. Já escrevi muito a respeito e não entrarei em detalhes agora para não desviar o foco.

Vamos lá. Desde 22 de março de 1999, está em vigência a tal Resolução 1 (íntegra aqui), que cria óbices à atuação de psicólogos na relação com pacientes gays. Traz uma porção de “considerandos”, com os quais concordo (em azul), e depois as resoluções propriamente. Listo os ditos-cujos:


CONSIDERANDO que o psicólogo é um profissional da saúde; CONSIDERANDO que na prática profissional, independentemente da área em que esteja atuando, o psicólogo é frequentemente interpelado por questões ligadas à sexualidade; CONSIDERANDO que a forma como cada um vive sua sexualidade faz parte da identidade do sujeito, a qual deve ser compreendida na sua totalidade; CONSIDERANDO que a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão; CONSIDERANDO que há, na sociedade, uma inquietação em torno de práticas sexuais desviantes da norma estabelecida sócio-culturalmente; CONSIDERANDO que a Psicologia pode e deve contribuir com seu conhecimento para o esclarecimento sobre as questões da sexualidade, permitindo a superação de preconceitos e discriminações
Aí vem o conteúdo da resolução:
 O caput do Artigo 3º, com o qual ninguém mexe, é correto. Reproduzo:
“Art. 3° – os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados.”
Está claro, então, que os psicólogos não atuarão para favorecer a patologização da homossexualidade nem efetuarão tratamentos coercitivos. E a parte que cairia? Pois é…Transcrevo outra vez (em vermelho e em destaque):

Parágrafo único – Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades.

Art. 4° – Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica.
Têm de cair mesmo!

Qual é o principal problema desses óbices? Cria-se um “padrão” não definido na relação entre o psicólogo e a homossexualidade. Esses dois trechos são tão estupidamente subjetivos que se torna possível enquadrar um profissional — e puni-lo — com base no simples achismo, na mera opinião de um eventual adversário. Abrem-se as portas para a caça às bruxas. Digam-me cá: um psicólogo que resolvesse, sei lá, recomendar a abstinência sexual a um compulsivo (homo ou hétero) como forma de livrá-lo da infelicidade — já que as compulsões, segundo sei, tornam infelizes as pessoas —, poderia ou não ser enquadrado nesse texto? Um adversário intelectual não poderia acusá-lo de estar propondo “a cura”? Podemos ir mais longe: não se conhecem — ou o Conselho Federal já descobriu e não contou pra ninguém? — as causas da homossexualidade. Se um profissional chega a uma determinada terapia que homossexuais, voluntariamente, queiram experimentar, será o conselho a impedir? Com base em que evidência científica?
Há uma diferença entre “verdade” e “consenso da maioria influente”. Ademais, parece-me evidente que proibir um profissional de emitir uma opinião valorativa constitui uma óbvia infração constitucional. Questões ligadas a comportamento não são um teorema de Pitágoras. Quem é que tem o “a²= b²+c²” da homossexualidade? A resolução é obviamente autoritária e própria de um tempo em que se impõe a censura em nome do bem.
Ora, imaginem se um conselho de “físicos” ousaria impedir os cientistas de tentar contestar a relatividade. O que vai ali não é postura científica, mas ideologia. Se conceitos com sólida reputação de verdade, testados empiricamente, podem ser submetidos a um teste de estresse intelectual, por que não considerações que dizem respeito a valores humanos? Tenham paciência! O fato de eu não endossar determinadas hipóteses ou especulações não me dá o direito de proibir quem queira fazê-lo.
Fiz uma pesquisa antes de escrever esse texto. Não encontrei evidências de resolução parecida em nenhum lugar do mundo. O governo da Califórnia, nos EUA, proibiu a terapia forçada de “cura” da homossexualidade em adolescentes. É coisa muito diferente do que fez o conselho no Brasil. Países que prezam a liberdade de expressão e que não querem usar o discurso da liberdade para solapar a própria liberdade não se dão a desfrutes dessa natureza.
Então vamos lá. Eu não estou defendendo terapias de cura da homossexualidade. Eu não acredito que haja cura para o que não vejo como doença. Também não acho que estamos no universo das escolhas. Dito isso, parece-me uma suma arrogância que um conselho profissional interfira nessa medida na atividade clínica dos profissionais e, atenção!, dos pacientes também! Assim, no mérito, não vejo nada de despropositado na proposta do deputado João Campos. Ao contrário: acho que ela derruba o que há de obviamente autoritário e, entendo, inconstitucional na resolução porque decidiu invadir também o território da liberdade de expressão, garantido pelo Artigo V da Constituição.
É preciso saber ler.
Proponho aqui um exercício aos meus colegas jornalistas. Imaginem um Conselho Federal de Jornalismo que emitisse a seguinte resolução, com poder para cassar o seu registro profissional:

“Os jornalistas não colaborarão com eventos e serviços que proponham qualquer forma de discriminação social”.

“Os jornalistas não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos contra pobres, negros, homossexuais, índios, mulheres, portadores de necessidades especiais, idosos, movimentos sociais e trabalhadores”

O idiota profissional diria: “Ah, está muito bem para mim! Eu não faria nada disso mesmo!”. Não, bobalhão, está tudo errado! Você se entregaria a uma “corte” de juízes que definiria, por sua própria conta, o que seria e o que não seria preconceito. Entendeu ou preciso pegar na mãozinha para ajudar a fazer o desenho? O problema daquele Parágrafo Único do Artigo 3º e do Artigo 4º é o subjetivismo. Ninguém pode ser obrigado, não numa democracia, a se submeter a um tribunal que pode dar a sentença máxima com base nos… próprios preconceitos.
Nem nos seus delírios mais autoritários ocorreria a um conselho profissional nos EUA, por exemplo, interferir dessa maneira na relação do psicólogo com o seu paciente. Uma coisa é afirmar, e está correto, que a homossexualidade não é doença; outra, distinta, é querer impedir que o profissional e quem o procura estabeleçam uma relação terapêutica que pode, sei lá, disciplinar um comportamento sexual sem que isso seja, necessariamente, uma “cura”.

Os tais trechos da resolução, entendo, são mesmo autoritários e inconstitucionais. E têm de cair. E o que parece, isto sim, não ter cura é a vocação de amplos setores da imprensa para a distorção. Cada vez mais, a notícia se transforma num instrumento para privilegiar “os bons” e satanizar “os maus”. Isso é militância política, não jornalismo.

(Parabéns ao Reinaldo Azevedo pela tão acertada e incisiva abordagem ao tema!)

19.3.12

O Apóstolo Valdomiro, seu Barriga e os catorze meses de aluguel

Isso é uma vergonha!

Seu Madruga não paga o aluguel porque não tem dinheiro, não trabalha; Apóstolo Valdomiro, coitadinho, só tem uma fazendinha do tamanho de duas cidades de Jerusalém e algumas vaquinhas, orçadas em míseros R$ 50.000.000,00. No entanto, há congregações da Igreja Mundial do Poder de Deus que estão inadimplentes no aluguel já por catorze meses.
Por que o Valdomiro não abriu mão de algumas poucas vaquinhas para socorrer as suas igrejas espalhadas por aí? Por que ele chora tanto pedindo mais e mais dinheiro para pagar os Programas? E, por que as ofertas das pessoas, segundo ele pede no seu programa têm de ser depositadas na conta da igreja e não levadas às suas igrejas? Qual a razão desta exigência? Fica no ar a pergunta.
E ainda diz no seu programa: "É da Igreja, mas não custou nenhuma moeda da Igreja"; claro. Na verdade custou as moedas do povo que se ilude com ele e envia ofertas para ele ao invés de ofertarem para Missões que pregam o Evangelho de Cristo, não um "evangelho" que distorce a verdade, e que, ao invés de levar os homens a Cristo, os leva apenas após curas e prosperidade material.
 
O comentário do momento é: "O sujo está falando do mal lavado", concordo, e todos os que andam frequentando as igrejas Mundial, ou, mesmo sendo de outras igrejas, estão mandando dinheiro para ele comprar mais vaquinhas; deve abrir bem os olhos, e deixar de dar ouvidos a quem vive para o seu próprio ventre, que, ao invés de apascentar as ovelhas, apascentam a si mesmos, e prestarão contas a Deus por isso.

Todos os mercenários, os que não entram pela porta, disse Jesus: "São ladrões e salteadores"; "Eu sou o Bom Pastor, o bom Pastor, dá a sua vida pelas ovelhas." (Jo 10- Bíblia online)
O que vemos hoje, são homens que se dizem Apóstolos, mas não o são, que ao invés de apascentar as ovelhas, dando-lhes o pasto saudável, estão dando veneno às mesmas, fazendo-as desprezar a essência, indo atrás de supérfluos. (leiam mais sobre O Bom Pastor AQUI) "Pastores" que, ao invés de apascentarem as ovelhas famintas, apascentam a si mesmos.
De tudo isso hão de prestar contas a Deus!

Deus nos abençoe a permanecermos com os olhos em Cristo!

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12.10.11

6.5.11

STF aprova união homoafetiva estável: A voz do povo é a voz de Deus???

Neste dia 05 de maio/2011 foi aprovada no STF, por unanimidade, a união estável homossexual; decisão esta que confronta a Legislação brasileira, que representa o povo. Mas ainda assim, muitos pensam que esta decisão é resultante da vontade do povo, que para eles representa a voz de Deus; o que não é verdade. Nem é vontade do povo e muito menos de Deus.

Com esta aprovação, a partir de agora, duplas homossexuais que vivem como se fossem casadas terão direitos semelhantes a casais heterossexuais diante da justiça no que tange aos direitos como herança, adoção de crianças, pensão alimentícia, etc.

Assim dizia aquele que anunciou esta conclusão: "Assim como o heterossexual só se realiza e só consegue ser feliz heterossexualmente, assim também o homossexual (gay ou lésbica) também só se realiza e só consegue ser feliz homossexualmente, e deve ter liberdade para isso." (paráfrase)
Segundo nota sobre o assunto na Folha Uol :
"A decisão do STF não é equivalente a uma lei sobre o assunto. O artigo 1.723 do Código Civil estabelece a união estável heterossexual como entidade familiar. O que o supremo fez foi estender este reconhecimento a casais gays.
Agora, se um clube vetar o nome de um companheiro homossexual como dependente, por exemplo, o casal pode entrar na Justiça e provavelmente ganhará a causa, pois os juízes tomarão sua decisão com base no que disse o STF sobre o assunto, reconhecendo a união estável."

Mas questão que trago à tona aqui é: A voz do povo é mesmo a voz de Deus como muitos insistem em afirmar?
Temos acompanhado no decorrer dos anos a profunda transformação que a nossa sociedade vem sofrendo, em algumas áreas, positivamente, porém, em outras, negativamente.
Décadas atrás era algo muito raro ouvirmos falar de alguém que tinha o que hoje chamam de "opção pela homossexualidade". As pessoas zelavam mais pelos valores da família propriamente dita, composta por um pai (masculino) e uma mãe (feminino)- agora preciso especificar assim, ou, dependendo das circunstâncias, crianças que eram criadas pelos avós ou tios. Mas hoje o que testemunhamos cada vez mais escancarada diante dos nosos olhos é a banalização da família, do casamento e dos valores familiares.
Até mesmo a Legislação do nosso País, aos poucos está cedendo às pressões destes grupos, impactada pela tão badalada "Parada Gay", pelo fato de muitos estarem, como dizem por aí popularmente "saíndo do armário", soltando o que já eram nos seus corações; sim, é no coração (mente), de onde vem, segundo as Palavras do Senhor Jesus, todas as imundícias do homem, no texto em que o Senhor ensina que o que prejudica o homem é justamente o que sai dele (o seu coração/da sua mente). Jesus afirma:"Porque do coração procedem os maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias." (Mt 15.19).
Será que o fato de os homossexuais estarem conseguindo tanto destaque e apoio no âmbito político, na mídia que defende este comportamento, torna a sua opção coerente e aceita também por Deus?
Muitos usam o adágio popular "A voz do povo é a voz de Deus", mas o que vemos aqui é que fica bem claro que, mais do que nunca, o homem como um todo tem se rebelado contra Deus até mesmo em suas decisões políticas, jurídicas, etc. Como podem afirmar que estão sob a direção de Deus, se não estão se lixando para o que a Bíblia diz sobre o assunto em vários trechos, inclusive no que é tão abominado pelos que fazem parte do movimento Gay (Rm 1. 18-31). Segundo comentou o Pastor Ricardo, comentário que, por sinal veio a enriquecer este Artigo "A voz do povo não é a voz de Deus e o STF não é a voz do povo. Ou seja, o povo não decide nada nesse país e acima de tudo, DEUS NUNCA É CONSULTADO... Por isso, Deus entregou tais homens aos seus próprios pensamentos[...]-Romanos 1.18-31." E ele está correto, pois os governantes deste nosso País "democrático" onde "parece" que o povo realmente participa das decisões e concorda com as mesmas; fica cada vez mais claro que isso é balela, pois suas decisões são arbitrárias, visando privilegiar determinadas pessoas, sob o mero argumento de "construir uma sociedade justa. Porém a verdadeira justiça só pode ser construída sobre a base da Palavra de Deus, fora DELE não há justiça; sem ELE, como ELE mesmo falou em Isaías 64.6, "são como trapos de imundície", ou seja, são como absorventes usados, coisa imunda. E muitos enchem a boca para afirmar que estas decisões são "justiça". Esta "justiça" sofrerá juízo futuro da parte de Deus, além do juízo que muitos deles já trazem sobre si aqui mesmo na terra, colhendo doenças como a Aids, etc.
Depois deste passo, que contrariou a Legislação vigente, o que mais falta para esta visão tomar proporções cada vez maiores, vindo até mesmo a ser estabelecida como Lei?
Devemos orar e falar, nos posicionar! Pois o PL 122/2006 está aí tramitando no Congresso.
Infelizmente muitos não pensam no momento do voto, depois ficam como espectadores diante de um quadro desses; mesmo sem concordar com as decisões que tomam afirmando que o povo quis e apoiou.
A palavra nos diz que todas as autoridades governamentais são instituídas por Deus (Tt 3.1 a ). Correto! Porém, assim como a autoridade que eles recebem vem de Deus, ou seja, assim como Deus permite que estejam lá, Este também pedirá contas a cada um destes que usou da sua autoridade para legalizar o pecado, privilegiando determinada classe, desde estas primeiras concessões até os Projetos de lei que tramitam no Congresso acerca deste grupo.
Cabe a mim, como cristã, deixar bem claro que Deus não autoriza tais decisões; isto que fazem hoje foje completamente ao que Deus estabeleceu para o ser humano, mas a pós-modernidade trouxe muitas "novidades" nesse aspecto da vida do ser humano e em muitos outros também. O que não podemos é ceder, perder o nosso referencial de preservação da Família.
Qual é a raiz dos problemas que os nossos jovens enfrentam hoje que não foram desencadeados justamente por perderem o referencial de Família, de LAR, associado a uma educação familiar e bíblica?
Há muito mais e maiores problemas que a nossa sociedade enfrenta para serem solucionados. Todo cidadão luta por seus direitos de cidadão comum; mas agora está querendo se formar, se não podemos dizer que já se formou, a classe dos cidadãos especiais, por sua "opção sexual", tendo o direito de tomar o lugar na fila de decisões na frente de casos realmente relevantes para o cidadão comum.

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