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17.3.12

A Ele a glória

"Convém que ele cresça e que eu diminua." (Jo 3.30)


 Ficamos estarrecidos ao observar em nossos dias o quanto, cada vez mais o homem, em sua sede por autoafirmação diante das pessoas que o cercam, se torna uma presa fácil da ambição e da soberba. Falo isso, em todos os âmbitos da sociedade, e os que estão dentro de igrejas evangélicas estão tão vulneráveis quanto aqueles. A sede do homem por reconhecimento, fama, aplausos, destaque é muito perigosa; pois o leva a se esquecer de dar a glória a quem ela pertence. E ainda há casos em que o indivíduo não deseja tais honrarias humanas, mas a velha natureza, ainda presente nas pessoas, a qual tem necessidade de ídolos, teima em exaltar o homem ao invés do dono da glória. 

Vemos casos parecidos com esta situação na Bíblia Sagrada; Moisés, por exemplo, quando convocado para aquela grande obra relutou a princípio, mas depois se entregou  totalmente à Vontade de Deus. Por causa da obediência de Moisés ao chamado de Deus, mesmo sendo conhecedor de suas limitações;  devido à sua história e importância para a trajetória de Israel; quando lemos que, por ferir a rocha ao invés de falar à mesma, deixou de entrar em Canaã (Dt 32.48-52) sentimos, na maioria das vezes certa revolta, e indagamos: "Como pode, um homem tão usado por Deus na hora H de usufruir do fruto do seu trabalho, Deus o impede de entrar na terra só por causa desta sua única falha, em se tratando da rocha?" Porém, a questão ali, não foi simplesmente o fato de ele desobedecer quanto à rocha, mas as implicações desta atitude  diante do povo que fora conclamado dia a dia a santificar-se ao Senhor. O povo poderia pensar: "Deus disse de um jeito, Ele fez de outro jeito "parecido", o resultado foi o mesmo "a água brotou", e ficou tudo bem; afinal de contas, Moisés fez muito para Deus, então Deus deixou isso pra lá." Esta ideia denota um Deus cujos preceitos não têm valor algum, aos quais podemos manipular por nossos méritos humanos, e isto não procede. Não importa a motivação de Moisés para a sua atitude; se o estado de nervos em que o povo muitas vezes o deixava por ser rebelde diante de Deus; a questão é que Ele, desobedecendo, não seguindo à risca a orientação do Senhor, deixou de santificá-lo no meio dos filhos de Israel, como Deus mesmo o relembra no v. 51. Moisés, não entrou na Canaã temporal, mas morreu na promessa da Canaã Celestial, a qual também esperamos, onde nos encontraremos. Na verdade, quando admiramos muito uma pessoa, seja um cantor gospel, seja um Pastor, temos a tendência humana de dar glórias à pessoa e não Àquele que se utiliza de um mero instrumento para a Sua glória; e o Senhor já  havia falado: "A minha glória a outrem não darei [...]" (Is 42.8). 
Não podemos perder de vista qual é a nossa tarefa, como servos de Deus: glorificá-lo e gozá-lo eternamente. Porém, quando o desobedecemos, querendo dar ao homem a glória que pertence exclusivamente a Deus, erramos o alvo. Sobre Moisés, precisamos reconhecer quem realmente havia efetuado todas aquelas obras diante do povo e pelo povo: DEUS! Dar glória a homens em detrimento de direcioná-la ao Verdadeiro Autor de cada dom e talento é pura usurpação e futilidade.

Já estamos saturados da visão teológica que muitos levam aos púlpitos, na qual as pessoas vão às igrejas onde encontram mensagens e hinos do tipo: "Você vai sair do anonimato"; "As pessoas vão começar a te dar o valor que você merece"; "Quem vem para Jesus, a partir daí só terá sucesso em todas as áreas."; "Receba hoje as "3 unções de Davi""; "Se você estava desempregado, vai ter emprego; se estava falido, vai ficar rico"; "Quem te viu sofrer e te humilhou vai ter que te aplaudir"; é a era do afago do ego. E as pessoas estão desesperadamente querendo isto, é uma busca insana por autoajuda, e muitas vezes, é somente isso mesmo que elas têm encontrado em muitos púlpitos. Temos valor para Deus? Claro. Só não podemos achar que este fato nos dá o direito de o desobedecermos sem que venham as consequências dos nossos erros, por mais que tenhamos o servido fielmente por longos anos, o fato é que pecamos contra Ele e deixamos de santificá-lo diante das pessoas. A nossa vida deve redundar, em todos os aspectos, para a glória de Deus (I Co 10.31), se o que estivermos produzindo "para o Reino", não leva as pessoas a glorificar ao dono da Obra, então, precisamos repensar nossa postura. Deus se agrada dos humildes, mas abate os exaltados.
"Convém que ele cresça e que eu diminua." João verdadeiramente entendeu qual era a sua incumbência: anunciar o Messias e direcionar toda a glória pra Ele, e fez questão de tornar seu propósito conhecido de todos! O Senhor Jesus nos ensinou a não colocarmos nas regalias deste mundo o nosso coração, nem riquezas, nem conforto, nem glória humana (Mt 6.32; Lc 22.26) Às vezes estamos nos enganando, dizendo a nós mesmos: "Eu mereço "tal" bênção"; "Eu batalhei, por isso, mereço as ovações de todos"; porém, na verdade, nós só merecíamos uma coisa: a ira de Deus. Todavia, Deus quis olhar para nós com misericórdia e aprouve a Ele nos chamar para o Seu Reino de Luz, mediante o sacrifício do Seu Unigênito na eternidade.

O nosso maior esforço não deve estar na busca de reconhecimento humano, nem em estar em uma situação tão boa que venha fazer com que outros sejam subjugados por nós, antes, devemos desejar intensamente glorificar a Deus com o nosso viver e levar os outros a fazerem o mesmo, pois Ele é digno! "Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!"

29.2.12

Somos verdadeiros amigos de Deus?

 Texto: João 15.14 "Vós sois meus amigos, se fizerdes o que vos mando."

Estas palavras de Jesus são muito fortes se pararmos para analizá-las profundamente. Ser amigo de Deus... Quem não deseja ser considerado por Deus como um amigo? Mas não é algo tão fácil assim. Muitos de nós podemos até pensar que temos sido amigos dele, quando na verdade o nosso comportamento tem negado algo que pensávamos ser verdade.
 Já falei aqui, na postagem "Deus aceita a qualquer culto?", que Deus rejeita a mera religiosidade. O mero ajuntamento solene desvinculado da obediência não redunda em glória para Deus, pelo contrário; o aborrece.
Algo que me incomoda é a minha falta de atitude e  falta de atitude em grande parte do povo denominado como "Povo de Deus". Se fizermos um levantamento de todas as frases no imperativo que Jesus proferiu, deixando como uma ordem, não como um mero convite; veremos então, o quanto estamos aquém daquilo que devemos ser. Logo, reconheço que minha postura em relação a estas ordens, são vergonhosas para alguém que julga e ousa afirmar que é amiga de Deus.
E a ordem que é mais gritante aos meus ouvidos neste momento é: "Ide, portanto, fazei dicípulos de todas as nações;[...] ensinando-as a guardar tudo quanto vos tenho ensinado." (Mt 28.20).

De que adianta eu dizer que sou amiga de Deus se permaneço no conforto do banco da minha igreja, do sofá da minha sala, enquanto tantos necessitam ouvir a pregação do Evangelho, por meio da qual, Deus escolheu chamar os seus escolhidos, mediante a ação do Espírito santo em suas vidas? O que eu estou fazendo aqui na minha zona de conforto?
O conhecimento teológico é importante? É, e muito. Mas o colocar em prática este conhecimento é algo fundamental para que vivamos como verdadeiros discípulos e amigos de Deus. Sempre falo aqui e no meu outro Blog Compaixão pelas almas que a Teologia não pode ser separada da Missão; pelo contrário, a Teologia deve redundar em pronta disposição à ação! Não adianta lermos e relermos a Bíblia, nos vangloriarmos no fato de já ter conseguido lê-la tantas vezes, se de fato ela ainda não se tornou nossa própria vida, a tal ponto que não suportemos lê-la, sem que tenhamos uma atitude positiva diante do confronto a nós proposto por Ela.

Hoje, na última palestra de abertura das aulas do Seminário assistindo a ação evangelística de grupos que tomaram uma atitude, olhei pra mim e cheguei à seguinte conclusão: É chegado o tempo de tomar atitude! Então faço uma singela oração ao meu Deus, que gostaria que você orasse juntamente comigo agora:

"Senhor, não peço que tenhas misericórdia de mim por minha negligência, pelo meu comodismo; mas peço que me perdoes a omissão e que me levantes com poder e ousadia do teu Espírito Santo, a ponto de não olhar os obstáculos que surgirem, mas olhar fixamente para Ti. Tira-me da zona de conforto, porque somos tendenciosos a fugir da dor e do sofrimento, do sol quente, de um chão frio, de ladeiras, de situações que talvez representem perigo à nossa vida, etc. Faz-me dizer e viver o que disse e viveu o Apóstolo Paulo em At 20.24: "...Em nada tenho a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o Evangelho da graça de Deus."  Não quero pensar que sou teu amigo, quero, de fato, ser teu amigo, como o foi Enoque, que andou contigo, que te agradou, que andou segundo a tua vontade. Em nome de Jesus, Amém!


Que, de fato, venhamos, eu e você, refletirmos sobre a nossa vida e prática. Somos o que dizemos que somos? Penso que estamos aquém disso; mas creio que podemos ser restaurados à obediência pelo poder que há no Nome do Senhor Jesus, por meio do agir do Espírito Santo, e então, poderemos considerar a nós mesmos como amigos do Senhor. A Ele toda a glória para sempre. Amém!

24.12.11

Jesus- para muitos apenas o "Pobrezinho que nasceu em Belém"...



Em primeiro lugar, gostaria que você lesse o que diz o Augustus Nicodemos em seu Blog:







Saiu uma pesquisa no site da revista Forbes
que mostra que Jesus Cristo está em quinto lugar no ranking dos nomes
mais admirados pelos brasileiros. Na frente de Jesus estão Angelina
Jolie, Lula, Silvio Santos e Bill Gates.

Acho que a pesquisa simplesmente revela o que já sabíamos. Ela mostra
que apesar da grande maioria dos brasileiros declararem que acreditam
em Deus, poucos realmente têm a fé correta. Mais de 90% dos brasileiros
têm fé, mas em que e em quem? Somente a fé em Jesus Cristo como Senhor e
Salvador único pode realmente salvar. A pesquisa mostra um quadro mais
realista da situação religiosa brasileira do que as pesquisas que
indicam um grande número de pessoas que acreditam em Deus.

Acho também que a pesquisa
mostra que grande parte dos que se declaram católicos ou evangélicos não
freqüentam as igrejas ou não praticam sua religião. É preciso apenas
esclarecer que a proporção de desigrejados e não praticantes é
provavelmente muito maior entre os católicos do que entre os
evangélicos. Apesar de menor do que se pensa, todavia há crescimento
sensível no Brasil dos que professam fé verdadeira na pessoa de Jesus
Cristo, conforme o encontramos nas Escrituras.


Outro dado interessante da pesquisa é que a maioria das pessoas
entrevistadas dizem não acreditar que alguém precisa ser rico para ser
feliz. Todavia, as pessoas que elas mais admiram, de acordo com a lista,
são pessoas ricas ou milionárias, além de bem sucedidas.

Augustus Nicodemus em seu Blog 

O que tenho a acrescentar sobre o assunto com respeito ao fato de as pessoas pensarem em JESUS em quinto lugar, segundo essa pesquisa:

Muitos, nesta época de final de ano, estão tão ocupados com seus perus, com seus banquetes, em renovar a mobília da casa para o "Natal", que mal têm tempo para pensar no próximo verdadeiramente, o que deveria ser feito todos os dias, assim como o pensar em Jesus. João, o Apóstolo do Amor, como é chamado, diz: "Se você não ama o seu irmão, a quem vê, como pode amar a Deus , a quem não vê?" (I Jo 4.20) Pensar ou lembrar de Jesus, então, para muitos, é algo muito vago, que ocorre apenas em datas marcadas, como as demais Datas Comemorativas adotadas pelo País. Elas não têm tempo para pensar em Jesus, para lembrar dEle; pois, afinal de contas, ele não está no Rol dos famosos mais ricos e destacados nos diversos âmbitos desta sociedade materialista e ambiciosa. 

Lembrar de Jesus é algo que deveria estar enraizado, pelo menos no coração daqueles que se denominam "cristãos"sempre, e de forma genuína. Mas, infelizmente, até muitos dos que se autodenominam cristãos têm vivido de forma como se Ele não existisse em primeiro plano em suas vidas. 
As datas comemorativas no secularismo vão e vêm, e para alguns esta é a data de "lembrar-se de Jesus, o pobrezinho que nasceu em Belém...", e nada mais. Porém, O verdadeiro Cristo está bem longe de muitos corações, embora próximo em seus lábios. O meu Senhor Jesus Cristo não é meramente um menininho pobrezinho que nasceu em Belém, mas é O Rei dos Reis, Senhor dos Senhores, a quem O Pai deu Um Nome que está acima de todo Nome, para que ao Nome de JESUS se cobre todo o joelho, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai! 

As pessoas ainda não perceberam o X da questão; Jesus nasceu pobrezinho em Belém, justamente para confundir aqueles que se acham alguma coisa neste mundo, ou que pensam que para ser  importante de verdade tem que ter dinheiro, poder, influência, "Q.I. - que indica", etc., implantar um reino não humano, cheio de pompas, destaque, ovações, mas para implantar o Seu Reino no coração do homem, um reino eterno, acima de todos os reinos, principados e potestades deste mundo passageiro.
Aquele menino pobrezinho que nasceu em Belém, não pede que venhamos nos compadecer dEle, mas nós, sim, devemos clamar para que Ele tenha misericórdia de nós e venha morar em nossos corações para sempre.

Como alguém já disse, se visitarmos o túmulo de cada homem que se destacou neste mundo por ser um bom político, por ter fama, poder e riquezas, leremos em sua lápide: "Aqui jazem os restos mortais de ".........." (Ex.: Maomé, Tancredo Neves, Fred Mercury, Elvis Presley, etc.) porém, quando visitamos o local onde Jesus foi sepultado, veremos que ali está escrito: "Ele não está mais aqui, pois ressuscitou." Aleluia! Aleluia! O meu Jesus ressuscitou! E por isso pode hoje ouvir o nosso clamor por misericórdia! E por isso aguardamos ansiosamente a sua Volta! Ele mesmo falou a Tomé: "Tomé, porque me viste creste. Bem-aventurados são aqueles que não viram e creram." (Jo 20.29). 
O imporatante na verdade é que, independente de crermos ou não, de lembrar-nos dEle ou não, o fato é que Ele vive e reina eternamente, Ele não precisa do reconhecimento humano para existir ou para ter valor, Ele É suficiente em Si mesmo. Ele se revelou ao homem caído por pura Graça e misericórdia, Ele quis manifestar a sua glória. Nós é que precisamos dEle! Pensemos nesta verdade!

23.4.11

Morte e ressurreição de Jesus: Quais as suas implicações para a nossa vida?

Os anos vão e vêm e as pessoas comemoram como de praxe, religiosamente, a Semana chamada Santa; mas na maioria das vezes, essa comemoração não passa de dia de descanso, de passeios, de presentear ovos que dizem que é de coelho (nunca vi algo tão sem lógica) esquecendo do Cordeiro de Deus, para muitos também é dia de mesa farta (pelo menos para quem tem condições), de rever alguns filmes sobre a paixão de Cristo (diga-se de passagem que háalguns que distorcem a verdade bíblica); enfim, mas pouco se analisa acerca do sentido desta data, deste evento na história do mundo e da igreja. Falamos aqui de Jesus Cristo; daquele que marcou a história em antes de Cristo e depois de Cristo, daquele que marcou assim a minha vida e pode também marcar a sua!
Por essa razão, acho relevante trazer à nossa memória a morte e da ressurreição de Jesus Cristo e suas implicações na nossa vida. Se alguém ainda não experimenta estas implicações, precisa apropriar-se delas, por meio do principal personagem desta data tão comemorada:

Implicações da sua morte:

1. A nossa justificação (II Co 5.21)
  • Somos agora pecadores justificados, livres de qualquer acusação; lavados pelo sangue do Cordeiro imolado na cruz; ou seja, nada consta diante de Deus contra nós daquilo que havíamos praticado (; e, por causa do Cordeiro, agora podemos clamar a Deus se porventura venhamos cair em alguma tentação, certos de que nos ouvirá, pois temos junto ao Pai Advogado, o qual é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas pelos do mundo inteiro (I Jo 2.1-2; Rm 8.26-30; Cl 1.13-23, 2.8-15)

2. A nossa morte para nós mesmos, passando a viver para ELE (II Co 5.15).
  • A humilhação do nosso ego e o reino DELE implantado em nós (Mt 6.33; Ef 2. 1, 5, 8-10; Fp 1.21; 3.7).
3. A nossa transformação em nova criatura (II Co 5.17).
  • Recebemos DELE uma nova vida, na qual podemos viver de maneira diferente; deixando o passado para trás e corrigindo erros que estejam em nossa possibilidade de consertarmos, assim como foi com Zaqueu (Lc 19.8; Ef 5.8-9; Cl 3. 1-11).
  • Recebemos DELE condições de compreendermos as coisas espirituais; de olharmos para a vida com a mente de Cristo implantada em nós (Gl 2.20; Ef 5. 10, 15-18; Fp 2.15, 3.16)
Implicações da sua ressurreição:

1. Temos a prova do cumprimento das suas profecias acerca de si mesmo quanto à ressurreição (Mt 12.38-40)

Vemos aqui duas afirmações de Cristo:

1) Ele cita, confirma e autentica o Antigo Testamento como Palavra de Deus;

2) Ele mostra que, "assim como Jonas esteve por três dias no ventre do grande peixe, assim é mister que o Filho do homem fique por três dias no seio da terra e seja ressuscitado ao terceiro dia" (Lc 11. 29-30; Jn 3.4; Jo 16.16)

2. Temos agora conosco o Espírito Santo O Consolador (Jo 16.7)

  • Fomos selados para a salvação, vivemos uma vida de santificação, e somos impulsionados para a Pregação do Evangelho (Jo 16.7; At 1.8-9, 14-18; Rm 5.5).
3. Temos a certeza do iminente cumpimeto de outra Profecia de Jesus a seu respeito: A sua volta (Jo 14.1-3))
  • Ele afirmou que podemos crer que já estamos salvos se verdadeiramente estivermos NELE (Jo 5.24)
  • O Apóstolo Pedro menciona todas as profecias a respeito de Cristo (At 2.22-36)
  • Em Apocalipse ELE nos mostra, por meio da Visão que mostrou a João na Ilha de Patmos, como será a eternidade (Ap 21.1-8)

Sendo assim, temos mil razões para louvar ao Senhor por recebermos todas estas bênçãos espirituais que se estendem a todos os âmbitos da nossa vida!

Que a partir de agora, não apenas na semana chamada santa, mas em toods os dias em que vivermos venhamos glorificá-lo com os nossos lábios, mas mutio mais com o nosso viver, evidenciando assim, todas estas implicações que vimos neste estudo.

Que ELE continue nos abençoando!

17.4.11

Existe mesmo mentira branca?

Quem nunca mentiu? Mesmo que tenha sido aquela "mentirinha inocente"?

Mas a questão é: Toda mentira é contabilizada por Deus? Os fins justificam os meios? Se a mentira for por uma boa causa, Deus não leva em conta?

Se analisarmos biblicamente chegaremos à conclusão de que a mentira, independente do grau que aos olhos humanos possa ter , é pecado da mesma forma diante de Deus?
A base para compreendermos este assunto é a própria Palavra de Deus. Analisaremos juntos alguns textos que esclarecem qualquer dúvida acerca deste assunto.
No decorrer da história bíblica vemos alguns exemplos a não serem seguidos de forma alguma, como é o caso de Rebeca e seu filho Jacó, que mentiram para Isaque para que este desse a bênção da primogenitura a Jacó (Gn 27), ou ainda as filhas de Ló, que o enganaram, embriagando-o e deitando-se com ele com o objetivo de continuar a descendência (Gn 19.30-38). Estes exemplos nos mostram o quanto somos tendenciosos a ceder ao pecado quando nos é conveniente,e nem sequer nos preocupamos com as consequências destas mentirinhas, que, vale salientar, foram ditas por uma boa causa.
Às vezes já estamos tão acostumados com a mentira, que ela se torna praticamente um "bichinho de estimação", do qual cuidamos e nos tornamos dependentes além de espiritualmente, também emocionalmente; pois passamos a pensar que não conseguimos mais viver sem mentir. Isto se torna um círculo vicioso, e até mesmo em situações bobas, que poderíamos não mentir, nos pegamos pregando mentiras.

Mas o que a Bíblia nos diz acerca da prática da mentira?


"Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com seus feitos." (Cl 3.9)
"Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros [...] Nem deis lugar ao diabo" (Ef 4.25 e 27)

Muitas vezes lutamos mais fortemente contra pecados visíveis aos olhos dos outros, pois comprometem mais a nossa reputação; porém, vivemos na prática da mentira e de outros pecados que geralmente ficam ocultos e nos esquecemos do fato de que tudo está patente aos olhos de Deus, e de que não há nada que eu venha pensar, maquinar, ou distorcer, que Ele não tome conhecimento.
Quando pecamos, seja qual for o tipo de pecado, se já nascemos de novo em Cristo Jesus, entristecemos O Espírito Santo que habita em nós, e sentimos grande pesar e corremos aos pés do Senhor imediatamente para pedir-lhe o perdão. Mas há duas situações que também podem ocorrer: A pessoa pode nunca ter experimentado o novo nascimento e não sentir temor algum em ferir a santidade de Deus e estar achando a coisa mais natural do mundo viver na prática da mentira; ou ainda, a pessoa pode, mesmo sendo nova criatura, estar vivendo uma vida cristã superficial, não lê a Bíblia, não ora, e em consequência disso, estar insensível à voz de Deus e habituado a sempre estar cedendo à mentira; o que não pode acontecer, em hipótese alguma. Pois, como o Apóstolo Paulo disse no primeiro texto que citamos, que esta prática não convém a santos.
Não existe essa de "mentirinha branca"; e não importa o quanto esteja em jogo, se o nosso emprego está em jogo, se ser admitido ou não naquele emprego está em jogo, se continuar ou não com a namorada ou namorado está em jogo; não importa! Nada justifica a mentira! E não podemos nos esquecer de que um abismo chama outro abismo, e que, uma mentirinha, sempre vai chamar a necessidade de uma outra mentirinha para se manter de pé, e de outra e depois de outra, e assim por diante, e isso é muito perigoso e traz consequências diante de Deus que tudo sabe, e diante das pessoas quando descobrem toda a verdade.
Deus abomina o pecado, seja qual for aforma dele. O Senhor nos ama, mas não compactua com a mentira de ninguém, mesmo que seja para "proteger alguém", ou para "não magoar alguém".
"Não importa o prejuízo iminente, fale sempre a verdade."

O diabo é o pai da mentira. Lembre-se disso!

18.2.11

Tempo de Reavivamento: Carta à Igreja de Éfeso

"Tenho, porém, contra ti, que abandonaste o teu primeiro amor" (Apocalipse 2.1-7)

Muitos oram por um avivamento. Alguns até saem à procura do avivamento em diversos lugares. Mas o que verdadeiramente é avivamento? Será que o indicador de que uma igreja avivada é o fato de ela gritar mais do que as outras quando ora? Será que uma pessoa muito ativa na igreja é sem dúvida uma pessoa avivada? Muitos pedem a Deus um avivamento para a igreja, mas ainda não compreenderam o que isto implica na sua própria vida como igreja do Senhor.

Sabemos que o Livro de Apocalipse foi escrito, provavelmente entre 95 e 96 d.C., nos últimos anos do reinado do imperador Domiciano em Roma, e que havia naquele período uma terrível perseguição aos cristãos, este, fez com que João fosse exilado na Ilha de Patmos, e estando João ali, veio a Ele o Senhor e lhe mostrou o Apocalipse, que significa Revelação.

Este livro trata das visões que João teve (Ap 1.19) “o que viste”- Capítulo 1 ou todas as visões; “e que são”- Caps 2-3- Cartas às sete igrejas; e, “as que hão de acontecer depois destas” – Caps 4 até o 22.

Éfeso era capital da província de Roma, Ásia. O templo da deusa Diana ficava lá e era considerado um das sete maravilhas do mundo. Muitas pessoas afluíam para lá para adorá-la. A igreja cristã que vivia ali sofria o peso da perseguição, mas cresceu muito, mesmo em um contexto de sofrimento por amor ao Nome de Jesus.

O objetivo do Senhor Jesus ao enviar esta carta à igreja de Éfeso era de mostrar-lhe a sua real situação. Ele iniciou com uma série de elogios verdadeiros; não para que apenas lembrassem, mas mostrando para a Igreja um tempo que já não era a sua realidade.

A Igreja de Éfeso viveu três tempos e é muito importante que os analisemos:

  1. TEMPO DE AVIVAMENTO (v. 2,3,6; Atos 19.18-20)

    O Apóstolo Paulo teve a oportunidade de ficar com os irmãos de Éfeso durante dois anos, e naquele período, o evangelho se expandiu muito; houve muitas conversões, o prestígio da deusa Diana diminuiu, muitos que praticavam artes de magia entregaram as suas vidas a Jesus e queimaram seus livros cujo valor montante foi cinquenta mil Denários, ou cinqüenta mil dinheiros, equivalente a cinqüenta mil vezes o valor de um dia de trabalho.

    Quando há avivamento em cada vida as coisas acontecem; as pessoas se rendem, voltam-se para Deus completamente, sem reservas.

    Ás vezes nos tornamos saudosistas; e passamos todo o tempo lembrando de um tempo de avivamento que vivemos; mas não passa disso.

    Quando uma igreja vive o tempo de avivamento, ela naturalmente assume uma postura, de quem tem vida e adquire características muito importantes.


A igreja de Éfeso era:

    • Uma Igreja trabalhadora (v.2 a)- conseqüência de uma fé salvífica em Cristo (atividades sem vida com Deus é mero ativismo, é algo vazio)
    • Uma Igreja paciente na tribulação e perseguição (v. 2 b) Era uma época de grande perseguição,mas permaneciam firmes no Senhor. (às vezes queremos sair da luta por nossa própria vontade, antes de sermos aprovados pelo Senhor, antes de Ele determinar o seu fim. O crente avivado não foge, mas persevera até o fim).
    • Uma Igreja firme na doutrina bíblica (v.2)- Aquela igreja colocava à prova e reprovava aqueles que não pregavam a verdade bíblica. Era uma igreja que lia Bíblia, que comia o pão da vida, o Verbo, o Evangelho e tinha condições de combater heresias e de não ser levada por ventos de doutrina.

    Geralmente é assim conosco também:quando somos novos convertidos lemos a Bíblia, oramos mais, queremos e anelamos pela profunda comunhão com Deus. É uma bênção! A igreja de Éfeso soube bem o que é este sentimento; mas Jesus vem mostrar aos cristãos daquela igreja que, infelizmente, deixaram o tempo do avivamento e abandonaram o seu primeiro amor.

    2. TEMPO DE ESFRIAMENTO (v.4)

    Aquela igreja havia abandonado o seu primeiro amor e nem ao menos reagia a esta situação, tornou-se insensível. Foi necessário que Cristo falasse diretamente, que Ele bradasse para ela qual a situação em que ela se encontrava naquele momento.

    E, trazendo para a nossa vida, quantas vezes também fazemos isso? Deixamos que outras coisas, filosofias mundanas começam a seduzir-nos, tentando nos desviar do alvo e às vezes nós mesmos permitimos e depois nos queixamos até mesmo de Deus e não queremos reconhecer os nossos erros? Deixamos de ler a Bíblia; de orar e ficamos raquíticos e infrutíferos; nos tornamos frios e insensíveis à voz de Deus; nos acomodamos a uma vida superficial com Deus e consequentemente também com os nossos irmãos, é quando começam a surgir quebras de relacionamentos, picuinhas, disse-me-disse, etc. nem sequer testemunhamos mais como discípulos, os quais devem ser como o seu Mestre.

    (Ver Mateus 24.12-13)- “E por se multiplicar... Mas aquele que perseverar até o fim será salvo.” (para perseverarmos precisamos ser salvos e para sermos salvos precisamos passar pelo caminho que é Cristo). O sacrifício substitutivo do Cordeiro imaculado ali na cruz não foi apenas para restaurar a nossa comunhão com Deus; a obra foi tanto vertical quanto horizontal, ou seja, Ele veio restaurar em nós o verdadeiro amor ao próximo, sem falsidades, sem orgulho, e só desfrutamos deste amor nas duas dimensões quando estamos ligados a Ele; porém, quando tudo vai mal com Deus, todo o resto estará mal também; se não estamos em plena comunhão com Deus, como poderemos viver o seu amor para com os outros?

    A situação daquela igreja era crítica, preocupante; porém, Deus, sendo rico em misericórdia, marca, por meio daquela Carta, um novo tempo para aquela igreja! Ela recebe dele a oportunidade de resgatar aquilo que se perdeu

    3. TEMPO DE REAVIVAMENTO E DE RESTAURAÇÃO (v.5)

    Deus abriu aquela oportunidade para a igreja de Éfeso; 1) Elogiando pelo que ela era, 2) Mostrando a sua real situação naquele momento e 3) Oferecendo-lhe a restauração. Da mesma forma, Deus marcou este tempo para nós! Eu e você somos a igreja dele! Mesmo que não estejamos vendo o avivamento sendo experimentado de modo geral, temos a necessidade e a responsabilidade de sermos crentes avivados na presença do Senhor! Como disse Stephen Olford: "O fato de não estarmos vivendo um avivamento geral, não é desculpa para não vivermos um avivamento pessoal."


    1. Profundo reconhecimento de pecado (Pv 28.13; I Jo 8-10);
    2. Volta à Palavra (ler constantemente, e não apenas ler, mas praticar- Tg 1.21-25),
    3. Testemunho de vida (Mt 5. 13-16)
    4. Salvação de vidas ( At 2.42-47).

    Para que aqueles cristãos de Éfeso experimentassem o avivamento de Deus em suas vidas, o Senhor mostrou que era necessário que tomassem três atitudes (v.5):

    1) Lembrar onde caiu

    2) Arrepender-se

    3) Voltar às primeiras obras

    O Senhor oferece esta oportunidade àqueles irmãos, porém, também refere uma palavra de juízo, caso eles não dêem ouvidos à sua voz (v.5 d) e traz também uma exortação (v.7 a)

    "Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas!"

    Ele faz também uma promessa (v.7b)

    "Ao que vencer...- (Permanecer fiel mesmo que venham lutas e tentações- o que só ocorrerá aos salvos - Ap 22.10-17), dar-lhe-ei a comer do Fruto da árvore da vida (que significa a vida eterna) que está no Paraíso (que significa "Lugar de delícias") de Deus." Glória a Deus!

Portanto, creio que esta Palavra alcançará a todos os corações que o Senhor atrairá para Si, pois a sua Palavra é martelo que esmiúça a penha, e jamais voltará vazia para Ele, mas fará aquilo para o qual foi enviada. Só poderão ouvir e dar ouvidos à sua voz e assim vencer; aqueles resgatados por Cristo, aqueles que já foram, são e que ainda serão tirados das trevas para a sua maravilhosa luz. Olhemos para trás,analisemos onde caímos, nos voltemos urgentemente para o Senhor e para a obediência à sua Palavra. Deus não precisa de nós, mas nós precisamos dele, sem Ele nada somos, Ele, porém, sem nós, continua sendo Deus, Deus este único verdadeiro e digno de toda a nossa adoração e santificação.

Concluo com um trecho muito profundo de II Cr 7.14, onde o Senhor Deus fala para o seu povo:

"Se o meu povo que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra."