Quanto ao Movimento Feminista:
Sou defensora inegociável da mulher que sofre qualquer tipo
de violência, seja dentro de casa (psicológica, emocional ou física) ou mesmo no
mercado de trabalho (sofrendo assédio, ou recebendo salários bem inferiores ao
dos homens, embora realizando tarefas iguais ou até bem mais elevadas), porém,
não me considero uma feminista. Concordo que a mulher tenha vez e voz em sua
casa, que seja respeitada em casa e em todos os âmbitos da sociedade!
Os aspectos que eu não concordo do Movimento feminista são
alguns posicionamentos radicais do movimento como: elas não quererem se
depilar, nem usar absorvente, muitas agora optam pela "maternidade
independente". Elas chamam de empoderamento o fato de conseguirem amparo
da Lei para assassinar o fruto do seu próprio ventre, um ser totalmente
indefeso, que não tem culpa de ter sido gerado. Elas consideram o homem
totalmente dispensável, etc.
Tenho este posicionamento, pois sou cristã conservadora e continuo crendo na
Instituição do casamento como Deus o fez, criando o homem primeiro, e depois,de
sua costela, formando a mulher como sua companheira, ajudadora (não no sentido
de escrava, como na visão dos machistas), mas como aquela que é cooperadora do
seu companheiro na missão da vida a dois, nesse compromisso assumido de um para
com o outro, de casarem-se e estarem juntos, não visando apenas SER feliz, mas,
priorizando o FAZER o outro feliz! E nesta missão, o homem ama a sua mulher a
ponto de sacrificar-se por ela, e a mulher, por sua vez o ama a ponto de
submeter-se a ele (e isto não quer dizer estar debaixo de um coturno sendo humilhada, nem
tampouco submeter-se à violência em suas diversas facetas) estou falando do
amor! Deste sentimento, que quando é real e verdadeiro, inclui muitas outras
atitudes de um cônjuge para com o outro; pois o amor é a base de toda gentileza,
de toda consideração, de toda honra de um para com o outro. Estou falando de a
mulher ser feminina sem desprezar a importância de sua cooperação para com o
seu marido. E de o homem ser másculo, sem que para sentir-se assim precise
humilhar a sua mulher ou as mulheres de forma generalizada. Bater, violentar,
ridicularizar sua mulher diante dos próprios filhos ou mesmo na frente de
outras pessoas, etc.
Se cada qual se dedicasse em ser aquilo para o qual o Senhor
o criou, as coisas seriam bem diferentes!
Todavia, quando deixa de existir respeito entre o casal, e
as agressões viram rotina, deve-se sim haver denúncia, resgate, preservação,
resgate da auto estima, reconstrução da vida. Deus permitiu o Divórcio
justamente por causa da maldade dos homens!! Mas isso não significa que Deus
aprova se abrir mão do casamento por outros motivos, outros diversos problemas
que um casal pode contornar junto e prosseguir.
Em suma: Se você é mulher, glorifique a Deus sendo feminina,
não confunda as coisas. Se você é homem, honre a Deus sendo masculino, não
alimente a mentalidade machista. E para ambos digo: Sejam aquilo para o qual
Deus lhe formou desde o princípio.
Deus vos abençoe!