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16.8.13

Omissão: Até quando Deus nos suportará?

Por Ana Chagas
O Evangelho está sendo deturpado, ultrajado, desprezado, insultado, adulterado; tudo isso em detrimento de uma vida amoldada ao mundo e suas vãs filosofias. Muitas pessoas estão buscando uma vida de concessões, do "não tem nada de mais"; do "só parece ser festa junina, mas não é"; do "parece ser um Show do mundo, mas na verdade é adoração a Deus" ? Será que Deus aceita esse tipo de adoração? Será que tudo isso não é fogo estranho levado à sua presença, e está incomodando as suas narinas?


Até quando vamos estar à procura da igreja ao gosto do freguês?
Até quando vamos estar à procura da "igreja dos nossos sonhos", que se amolde aos nossos gostos pessoais; onde somos bajulados, onde somos nós o centro das atenções, quando apenas Cristo o deve ser?

Até quando vamos querer este Evangelho barato, o qual não transforma, mas acomoda pessoas na ilusão de que, por frequentarem determinada construção de tijolos e cimento religiosamente podem se chamar de cristãos e acharem que entrarão no gozo de Cristo?

Até quando o homem continuará afastando Deus de seu viver diário, das Instituições públicas, das escolas e de suas casas?

Até quando os governos opressores e injustos continuarão a usurpar o direito do povo que perece no descaso?

Até quando as nossas crianças terão sua infância tragada pela pedofilia, pela escravidão às escondidas, pela opressão psicológica sob ameaças, pelas drogas, pelo exemplo que têm nos chefes de gangues tendo-os como seus "heróis"; e ainda por toda a sorte de violência?

Até quando os crentes estarão calados e omissos diante de tudo isso?

Até quando estaremos gostando tanto de estar no mundo e aguardarmos mais ansiosamente o sucesso pessoal do que a volta de Cristo? Até quando estaremos distraídos com os atrativos terrenos deixando Deus de lado?

Até quando continuaremos somente absorvendo conhecimento sem partir para a prática, sem partir para o ataque contra o reino das trevas? Sim, pois quando Jesus disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra a sua Igreja, Ele quer mostrar que a Igreja não é inerte, mas é uma Igreja que batalha as batalhas da fé, que avança frente ao império da morte e do pecado. Até quando ficaremos sem esta visão ampla do que é o reino espiritual?

Deus é paciente. Mas, até quando nos suportará?
 

18.5.12

Todo grupo religioso que cresce é de Deus?

Texto: Atos 5.17-39

Estejamos atentos ao que ouvimos por aí. Muitos têm associado o crescimento exagerado de determinadas igrejas como sendo algo "de Deus". Alguns chegam a afirmar: "Se não fosse de Deus não cresceria tanto." Será mesmo?
Após a ressurreição de Jesus Cristo, quando os Apóstolos começaram a proclamar a Mensagem do Reino, o Sumo Sacerdote e os Saduceus estavam perturbados com a situação e tomaram-se de inveja; por isso, lançaram mão dos Apóstolos e os encarceraram na prisão pública. Ao saberem que haviam sido libertos de maneira sobrenatural durante a noite, ficaram perplexos, e mandaram buscá-los sem violência no Templo, onde já estavam ensinando novamente com intrepidez. Ao serem interrogados, eles disseram: "Mais importa obedecer a Deus do que aos homens." Ao escutarem tal afirmação, se enfureceram ainda mais a ponto de querer matá-los. Foi quando se levantou o fariseu Gamaliel, o qual era Mestre da Lei e respeitado por todos, e disse-lhes: "Israelitas, atentai bem ao que ides fazer a estes homens. Porque antes destes dias, se levantou Teudas, insinuando ser ele alguma coisa, ao qual se agregaram cerca de quatrocentos homens; mas ele foi morto, e todos quantos lhe prestavam obediência se dispersaram e deram em nada. Depois deste, se levantou-se Judas, o galileu, nos dias do recenseamento, e levou muitos consigo; também este pereceu, e todos quantos lhe obedeciam foram dispersos. Agora vos digo: dai de mão a estes homens, deixai-os; porque, se este conselho ou esta obra vem de homens, perecerá; mas se é de Deus; não podereis destruí-los, para que não sejais, porventura, achados lutando contra Deus." E todos concordaram com ele.

Onde quero chegar citando este trecho de Atos 5.17-39?

 O que podemos concluir é que aqueles homens mediam o que vinha de Deus ou não pelo crescimento numérico, e não pelo teor daquilo que pregavam. Gamaliel citou outros homens que vieram antes de Jesus de Nazaré, e que também atraíram seguidores após si. Mas algo que podemos notar é que eles não levaram em consideração que tipo de mensagem aqueles homens pregavam anteriormente ou qual era o seu objetivo em fazê-lo. O que não sabiam era que o diferencial entre aqueles homens e Jesus Cristo era exatamente a Mensagem. A mensagem que Jesus trouxe não foi nada novo além do que já estava registrado nas Escrituras; porém, ele veio trazer a interpretação correta da Lei, veio cumprí-la, e não formar um exército de revoltosos contra a Lei. Jesus veio mostrar qual a razão de ser da Lei e quais são os dois grandes mandamentos que resumem em si toda a Lei; veio mostrar que a salvação não está no legalismo, mas na misericórdia para com o próximo e em um coração que experimentou o novo nascimento, isto é, a regeneração vinda do próprio Deus. O que aqueles homens no Sinédrio não sabiam é que agora se tratava do próprio Deus que se fez carne, para o qual apontava toda a Escritura, desde Gênesis até a revelação do Verbo, do Evangelho; portanto estavam diante dos Apóstolos que traziam nada mais, nada menos do que a Mensagem do próprio Deus!
Não se pode frear o crescimento da Obra de Deus, isso é verdade. Mas é importante, não apenas o crescimento numérico, mas igualmente o crescimento qualitativo, de vidas que são verdadeiramente comprometidas com Deus, que já não se amoldam ao sistema que jaz no maligno, o qual enfatiza o TER e não o SER.
Mas não podemos negar que também existe o crescimento que não é saudável, que consiste em uma anomalia. Neste tipo de grupo religioso o que há é reconhecido como um inchaço, mas não há verdade, não há essência em Deus, Jesus não é o centro desta reunião; antes, nem está presente naquele Culto, porque se reunem "em Seu Nome", mas não tendo-o como um Nome a ser adorado, mas como um Nome que dá lucro e IBOPE. O que chamam de "culto" pode até ser culto, mas é um culto ao próprio homem, às vontades e caprichos humanos, quando esta ênfase deveria estar na anulaçao do EU deste homem em detrimento da glória de Deus por meio de uma vida que evidencia frutos de arrependimento, os quais só podem ser gerados por aquele que nasceu de novo em Cristo, e não é isso o que encontramos onde se prega a teologia da prosperidade.
Há ainda outras anomalias, que nem sequer o reconhecem como Senhor, mas que têm crescido espantosamente, como o Islamismo dentre outros. Então podemos chegar à conclusão óbvia à qual aqueles homens no Sinédrio não chegaram: Nem todo movimento ou igreja que cresce é, necessariamente "de Deus". Mas toda igreja onde Cristo verdadeiramente se faz presente e é o centro do seu culto tem crescimento, tanto numérico quanto qualitativo, dentro delas há vidas comprometidas com o Reino.

Portanto, não nos enganemos, nem tudo que cresce pode ser chamado de igreja do Senhor; como disse Lutero na frase acima: "[...] mesmo que faça chover milagres todos os dias."

25.11.10

Deus aceita a qualquer culto?

Texto: Is 1.10-17

Qual é exatamente o culto que agrada ao Senhor? Que critérios nós, como igreja do Senhor temos estabelecido para julgarmos se determinado culto foi ou não recebido por Deus? O que pode nos dar a certeza de que o nosso culto foi aceito pelo Senhor? É justamente sobre esta questão que queremos falar nesta Reflexão.

Antes de tudo, é importante falarmos do significado da palavra cultuar. No Dicionário Aurélio significa: Adoração ou homenagem à divindade em qualquer de suas formas e em qualquer religião; veneração. Mas a questão aqui é: A quem nós cristãos cultuamos? Como o estamos cultuando? Sabemos que nos cultos pagãos, geralmente o culto estava associado à prostituição, à embriaguez, enfim, a todo tipo de pecado. Porém, o Deus a quem adoramos é Santo e não comunga de forma alguma com o pecado. No texto que lemos, encontramos o Profeta Isaías se dirigindo ao povo de Israel, investido da autoridade do próprio Deus, dizendo: “Ouvi a Palavra do SENHOR:”.

Deus levantou Isaías como profeta mais ou menos em 740 a.C., na época em que morreu o Rei Uzias, rei de Judá. Ele fora designado mostrar a Israel a sua condição, a qual era digna de julgamento e juízo. Deus não apenas alerta o povo, mas também lhes dá a oportunidade de arrepender-se e de voltar-se ao culto agradável. Isaías profetiza a partir de uma visão que Deus lhe dá acerca do seu povo, que estava vivendo de forma que não lhe agradava, mas que ainda assim, comparecia para o ajuntamento solene, sem sentir necessidade alguma de mudanças em sua conduta.

O que fica claro para nós a partir das palavras do Profeta é que: Se desejamos que Deus aceite o nosso culto, devemos nos afastar do pecado!

Podemos inferir neste texto que Deus abomina o ajuntamento solene associado ao pecado; e que nós, como sua igreja devemos analisar como temos comparecido diante dele. E neste texto, Deus deixa claro tudo aquilo que estava sendo trazido à sua presença, mas que ele abominava, das quais devemos nos afastar para que o nosso culto seja aceitável. O que verificaremos no decorrer do texto:

Em primeiro lugar:

1. Se quisermos que Deus aceite o nosso culto, devemos nos afastar do pecado- porque Deus abomina a iniqüidade (v 10)

  • Deus compara a iniqüidade de Israel com a do povo de Sodoma e Gomorra, aos quais ele não suportou e os destruiu; porém, ao seu povo, Ele dá uma nova chance. Deus tem revelado a sua misericórdia também para conosco pelo fato de já não ter-nos destruído, pois somos muitas vezes infiéis a Ele, e Ele tem nos dado a segunda chance de acertarmos
  • Israel foi escolhido e separado por Deus para uma vida de testemunho diante das Nações pagãs de toda a terra, porém, saiu do propósito divino, se deixando contaminar com toda a sorte de abominações das nações pagãs e pela maldade de seus próprios corações. Nós, a igreja do Senhor do século 21, também separada por Ele como Raça Eleita, Sacerdócio real, Nação santa, povo adquirido, a fim de proclamarmos as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (1 Pe 2.9), estamos, muitas vezes, mais sendo influenciados pelo mundo do que influenciando o mundo. Precisamos urgentemente voltar-nos para Deus!

2. Se quisermos que Deus receba o nosso culto, devemos nos afastar do pecado- porque Deus abomina a religiosidade sem aplicação prática (v. 11-14)

Em Êx 23.17 ao 18ª, lemos Deus estabelecendo as festividades onde o povo se apresentaria diante dele para o culto coletivo, mas Ele faz duas observações:

  • O povo deveria comparecer para verdadeiramente celebrar a Ele;
  • No v. 18a Ele diz que não poderiam oferecer sacrifícios diante Dele com pão levedado. O pão sem fermento aqui simboliza a abstinência do pecado e da podridão. O povo sabia que Deus exigia deles uma vida diferente, uma vida de testemunho, mas mesmo assim, continuava vivendo sem aplicar os princípios divinos à sua vida cotidiana e indo como de costume, ao ajuntamento solene: Passando a viver uma religiosidade morta.

Deu, então, pergunta ao povo: “Quem vos mandou apenas o compareceres?” E ainda afirma que o povo estava trazendo podridão à sua presença. E isto não é muito diferente do que vivenciamos hoje: Muitas vezes nos pegamos criticando as pessoas de outras religiões por viverem uma religiosidade morta, sem propósito, mas nós, mesmo dentro de uma igreja evangélica, temos vivido uma religiosidade morta, quando não temos vivido uma vida e culto individual, com testemunho antes de nos ajuntarmos coletivamente para prestarmos o culto solene ao Senhor. Às vezes podemos até ser assíduos, mas aquele que sonda e conhece o nosso coração sabe como anda a nossa vida e sabe se realmente estamos cultuando ou não de forma aceitável. Se sabemos o bem que devemos fazer e não o fazemos, pecamos- diz a palavra do Senhor. Na Carta de Tiago cap. 1.21-27 lemos acerca da verdadeira religião, na qual se pratica justiça e a compaixão pelo próximo, lembrando que neste texto, Tiago não está dizendo que as obras salvam, mas que, a fé gerada pelo novo nascimento, deve gerar em nós obras resultantes da fé viva em Cristo, e que, sem a regeneração, todas as boas obras que venham a ser praticadas não redundarão em salvação, pois a mesma não é concedida por meio das obras. As obras sem vida de comunhão com Deus, segundo o próprio Isaías, não passam de trapos de imundícia

3. Se quisermos que Deus aceite o nosso culto, devemos nos afastar do pecado porque Deus abomina a hipocrisia (v. 14-15)

  • O povo participava das festas, erguiam as mãos e clamavam talvez em alta voz
  • Deus expõe o pecado do povo e mostra que estes não podem estar associados ao culto solene (violência, maldade, injustiça social e omissão diante das injustiças sofridas pelo seu próximo)

Porém aquela prática era algo insuportável diante do Senhor, Ele diz que esconde os seus olhos, é como se Deus virasse as costas para aqueles que clamavam e erguiam as mãos em uma “adoração” que estava incomodando a Deus por ser uma atitude hipócrita. Deus diz claramente que rejeita a oração do povo. Em nossas igrejas, vamos religiosamente aos cultos. Geralmente as pessoas querem medir a espiritualidade uns dos outros, se aquele irmão ora mais alto e utiliza um vocabulário mais culto, mais eloqüente, o seu culto é considerado mais aceitável; se outro irmão canta mais afinado ou ministra melhor durante um louvor, os outros julgam que naquele dia, com certeza o louvor cantado foi aceito por Deus. Ou ainda, aqueles irmãos que erguem as mãos, fecham os olhos ou até choram, “estes sim, estão adorando de verdade”. Será mesmo? Será que o Culto aceitável é aquele melhor equipado de instrumentos e equipamento de som? Será que o culto mais agradável a Deus é aquele onde temos celebridades gospel louvando, cobrando cachês altíssimos para isso? Será que são aqueles cultos em que encontramos a igreja impecavelmente ornamentada, muitas vezes até com objetos luxuosos? Será que os cultos mais aceitáveis são os que estão sendo oferecidos a Deus naquelas igrejas que estão abarrotadas de pessoas atraídas pelo Evangelho antropocêntrico, onde se fala muito de Deus, mas muitos estão ali adorando às claras ao deus Mamom, buscando apenas riquezas e sucesso? Levando em consideração o fato de que o culto vai muito além das quatro paredes da igreja ou do recinto onde é celebrado, precisamos nos fazer a seguinte pergunta: Como eu tenho vivido diante do Senhor? Sim; pois precisamos viver uma vida de culto, e não apenas isolarmos momentos em que vestimos uma roupa de santidade, e vamos à igreja. Precisamos viver primeiramente de forma individual uma vida de verdadeiro culto a Deus, e assim, quando nos ajuntarmos solenemente para cultuá-lo, Ele receberá o nosso culto.

Desta maneira, podemos concluir que se nos arrependermos e buscarmos a restauração, Deus receberá o nosso culto! (v.16-17)

Qual é, então, o culto aceitável ao Senhor?

Deus orienta o seu povo a que busque a restauração, mais uma vez lembramos texto da Carta de Tiago, e podemos ver em que consiste a verdadeira religiosidade.

Deus é santo e exige santidade no nosso relacionamento com ele. É claro que aqui não alcançaremos a perfeição, mas devemos buscar isto, pois, o que Ele falou a Abraão, também se aplica a nós: “Eu sou o Deus Todo-Poderoso: anda na minha presença e sê perfeito!” (Gn 17.1b). A nossa vida deve ser um culto antes mesmo de irmos oferecer o culto coletivo.

Para encerrar esta reflexão, gostaria de citar ainda o texto de Romanos 12.1-2, quando o Apóstolo Paulo diz: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”

SE QUISERMOS QUE DEUS ACEITE O NOSSO CULTO, DEVEMOS NOS AFASTAR DO PECADO!

20.10.09

Adorando a Deus sem reservas: Somos templo do Espírito Santo!


TEXTO: II Cr 33.1-7

Quando lemos os Livros de Reis e as Crônicas dos reis de Israel e de Judá, podemos encontrar várias vezes a expressão: “E FEZ O REI... O QUE ERA MAU AOS OLHOS DO SENHOR”; pelo fato de que alguns deles se desviaram do propósito que Deus havia traçado para a vida de adoração do seu povo; povo este, escolhido para refletir a sua luz para todos os outros povos da terra. Lemos também, muitas vezes: “E SE ARREPENDERAM E NA SUA ANGÚSTIA CLAMARAM AO SENHOR.”
Manassés começou a reinar sobre Jerusalém com doze anos de idade; e fez então o que era mal aos olhos do Senhor; tornando a edificar os altos que Ezequias- seu pai havia derribado; edificou altares na casa do Senhor, da qual o Senhor tinha dito: “Em Jerusalém estará o meu nome eternamente"; pôs também uma imagem esculpida, o ídolo que tinha feito, na casa de Deus, da qual Deus tinha dito a Salomão, seu filho: “Nesta casa, em Jerusalém, que escolhi dentre todas as tribos de Israel, porei eu o meu nome para sempre.”

Trazendo este fato para o nosso contexto atual, podemos constatar que muitas vezes estamos como Israel e muitos dos seus reis, porque nos distanciamos da verdadeira adoração ao Senhor. Ele é Santo e deve ser adorado e servido com total exclusividade pelos que se intiltulam seus servos, por várias razões:

1. Somos Templo de Deus (Jo 4. 20-24)- Devemos adorá-lo em espírito e em verdade: sendo fiéis; (I Co 3.16-17)- o templo (NÓS) é santo, separado para Deus).

2. Somos propriedade exclusiva de Deus (Tg 4.5; I Pe 2.9)- o Espírito Santo que habita em nós tem ciúmes; devemos impedir que algo ocupe o trono que pertence Deus em nosso coração.

3. Devemos fidelidade a Deus, às vezes, até inconscientemente, temos levantado altares estranhos no Templo de Deus-nosso coração (II Co 6. 15-16)- Pode ser o nosso EGO- a supervalorização das nossas vontades, anseios e realizações; admiração soberba ao que sabemos ou fazemos, esquecendo- nos que tudo veio de Deus (At 17.28): devemos ter cuidado com a Síndrome de Lúcifer (Sugestão de leitura: “A Síndrome de Lúcifer- Caio Fábio D'Áraújo); ou ainda o materialismo- quando desejamos de forma desenfreada o TER, a ponto de pecarmos, sendo negligentes, abrindo mão do essencial pelo supérfluo para obtermos o que queremos, levando muitas vezes a conseqüência de sofrimento não apenas para nós mesmos, mas também para aqueles que nos cercam; às vezes também temos idolatrado àqueles que são canais dos quais Deus se utiliza para nos abençoar ao invés de adorarmos abençoador. Há crentes que idolatram pregadores, cantores, ou ainda tal Círculo de Oração- pensando que Deus só está e age se for em determinado lugar. Pode ser ainda bandas famosas; nosso próprio grupo de louvor, etc.), ou ainda idolatrar a bênção recebida ao invés de adorarmos Aquele que nos deu a bênção (Ex. idolatramos o nosso trabalho, a nossa profissão, a casa em que moramos, etc.) Devemos ter cuidado e refletir se temos deixado de dar glória a Deus em seu Templo dentro de nós.


O rei Manassés se arrependeu após ter sido levado cativo à Babilônia, clamou ao Senhor a tempo de poder achá-lo (II Cr 33. 11-16). Devemos nos arrepender, derrubar estes altares dentro de nós e restaurarmos o altar do Senhor, que diz: “Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura.” (Is 42.8). Às vezes Deus nos permite vivermos circunstâncias das mais adversas, para que nos voltemos a Ele e à Sua Palavra; para que façamos uma análise de onde caímos de onde erramos e nos dá a oportunidade de arrependimento e nos abençoa com o seu perdão (Ap 2. 4-5).

Façamos esta reflexão acerca do Templo de Deus que somos nós e, se porventura há altares estranhos onde deveria haver apenas um altar, e este, ao Senhor nosso Deus.
Ele está pronto a nos perdoar e nos ajudar a restaurar o seu altar em nós através do seu Espírito Santo. “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.” (Is 55.6)