30.11.10

PL 122: Dados manipulados acerca de assassinatos a gays em 2007 aumentam a pressão para a aprovação deste Projeto

Assassinatos contra gays: dados manipulados
Júlio Lins

Segundo reportagem da Agência Câmara, "pesquisas registram mais de 200 assassinatos a homossexuais em todo o país". Sim, mas assassinados por quê? Pelo fato de serem homossexuais? Pelo fato de estarem em ambientes marcados pela violência? Pelo consumo de drogas? Pela libertinagem? Por latrocínios? Pelo fato de estarem de madrugada em ruas e bairros perigosos? Não se cita. Assim sendo, parece que, se um homossexual estiver andando de madrugada na Vila Cruzeiro no Rio de Janeiro e calhar de ele ser assassinado, engrossará as estatísticas de "assassinatos contra homossexuais".
Não bastasse a ausência de detalhes em tais pesquisas, todos os veículos de imprensa falham em mencionar que, no Brasil, no ano de 2007, ocorreram 47.707 assassinatos. Logo, se cerca de 200 são contra homossexuais, então o número de assassinatos contra homossexuais é 0,42% do total.
Homossexuais representam 0,42% da população? Certamente não. Não há pesquisas isentas sobre o número de homossexuais no Brasil, embora os grupos gays mais radicais dizem chegar a 9% da população. No entanto, na Europa, onde a aceitação ao homossexualismo é maior que no Brasil, a porcentagem de gays não chega a passar de 2%.
No Reino Unido, segundo pesquisa da ONS (Office for National Statistics), feita com quase 250.000 pessoas, chegou-se à conclusão que 1,3% dos homens são gays, 0,6% das mulheres são lésbicas e 0,5% são bissexuais. No total, 1,5% das pessoas são gays ou bissexuais.
Na Espanha, pesquisa da INE, baseada em 10.838 entrevistas praticadas no último semestre de 2003, assinalou que somente 1% da população mantém relações exclusivamente homossexuais. A população que reconhece ter tido em alguma ocasião este tipo de relação ao longo de sua vida é de 3%, 3,7% entre os homens e 2,7% entre as mulheres.
No Canadá, pesquisas feitas em 2003 com 121.000 adultos canadenses mostrou que somente 1,4% se consideravam homossexuais.
O fato é que, de uma forma ou de outra, se o número de assassinatos contra gays é de cerca de 200, os gays estão subrepresentados quanto ao total de assassinatos, ou seja, os gays são menos propensos a sofrer violência e assassinatos que o resto da população, ao contrário do que a grande mídia propaga.
Alguém poderia dizer: e a agressão contra um homossexual ocorrida recentemente em São Paulo? Eu responderia: Sim, é um caso deplorável, mas se a pessoa agrediu o homossexual, o Código Penal já prevê punição para ela; o que não pode acontecer é o crime se tornar maior pelo fato de o agredido ser homossexual, pois isso configuraria uma discriminação contra todos os não-homossexuais.
Quantas pessoas morrem por ano em filas de hospitais? Seriam menos de 200? E o número de mendigos mortos queimados, principalmente no Nordeste? Seriam menos de 200 por ano? Quantas pessoas inocentes morrem por dia na violência das grandes cidades? Seriam menos de 200 por ano? Quantos policiais morrem vítimas da violência? Quantas pessoas morrem por ano vítimas das drogas? Quantas pessoas morrem por ano em acidentes de trânsito? Seriam menos de 200?
Logo, não faz sentido nenhum as polícias e o Poder Judiciário desviarem a atenção dos 99,58% de assassinados no Brasil (uma vez que a segurança pública brasileira é insuficiente para atender as pessoas que mais precisam dela) para dar tratamento especial a uma minoria de 0,42% que, aliás, está subrepresentada nas estatísticas de assassinatos.
Divulgação: www.juliosevero.com
Homolatria: As vítimas VIP da violência no Brasil

Via Alabastro

25.11.10

Deus aceita a qualquer culto?

Texto: Is 1.10-17

Qual é exatamente o culto que agrada ao Senhor? Que critérios nós, como igreja do Senhor temos estabelecido para julgarmos se determinado culto foi ou não recebido por Deus? O que pode nos dar a certeza de que o nosso culto foi aceito pelo Senhor? É justamente sobre esta questão que queremos falar nesta Reflexão.

Antes de tudo, é importante falarmos do significado da palavra cultuar. No Dicionário Aurélio significa: Adoração ou homenagem à divindade em qualquer de suas formas e em qualquer religião; veneração. Mas a questão aqui é: A quem nós cristãos cultuamos? Como o estamos cultuando? Sabemos que nos cultos pagãos, geralmente o culto estava associado à prostituição, à embriaguez, enfim, a todo tipo de pecado. Porém, o Deus a quem adoramos é Santo e não comunga de forma alguma com o pecado. No texto que lemos, encontramos o Profeta Isaías se dirigindo ao povo de Israel, investido da autoridade do próprio Deus, dizendo: “Ouvi a Palavra do SENHOR:”.

Deus levantou Isaías como profeta mais ou menos em 740 a.C., na época em que morreu o Rei Uzias, rei de Judá. Ele fora designado mostrar a Israel a sua condição, a qual era digna de julgamento e juízo. Deus não apenas alerta o povo, mas também lhes dá a oportunidade de arrepender-se e de voltar-se ao culto agradável. Isaías profetiza a partir de uma visão que Deus lhe dá acerca do seu povo, que estava vivendo de forma que não lhe agradava, mas que ainda assim, comparecia para o ajuntamento solene, sem sentir necessidade alguma de mudanças em sua conduta.

O que fica claro para nós a partir das palavras do Profeta é que: Se desejamos que Deus aceite o nosso culto, devemos nos afastar do pecado!

Podemos inferir neste texto que Deus abomina o ajuntamento solene associado ao pecado; e que nós, como sua igreja devemos analisar como temos comparecido diante dele. E neste texto, Deus deixa claro tudo aquilo que estava sendo trazido à sua presença, mas que ele abominava, das quais devemos nos afastar para que o nosso culto seja aceitável. O que verificaremos no decorrer do texto:

Em primeiro lugar:

1. Se quisermos que Deus aceite o nosso culto, devemos nos afastar do pecado- porque Deus abomina a iniqüidade (v 10)

  • Deus compara a iniqüidade de Israel com a do povo de Sodoma e Gomorra, aos quais ele não suportou e os destruiu; porém, ao seu povo, Ele dá uma nova chance. Deus tem revelado a sua misericórdia também para conosco pelo fato de já não ter-nos destruído, pois somos muitas vezes infiéis a Ele, e Ele tem nos dado a segunda chance de acertarmos
  • Israel foi escolhido e separado por Deus para uma vida de testemunho diante das Nações pagãs de toda a terra, porém, saiu do propósito divino, se deixando contaminar com toda a sorte de abominações das nações pagãs e pela maldade de seus próprios corações. Nós, a igreja do Senhor do século 21, também separada por Ele como Raça Eleita, Sacerdócio real, Nação santa, povo adquirido, a fim de proclamarmos as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (1 Pe 2.9), estamos, muitas vezes, mais sendo influenciados pelo mundo do que influenciando o mundo. Precisamos urgentemente voltar-nos para Deus!

2. Se quisermos que Deus receba o nosso culto, devemos nos afastar do pecado- porque Deus abomina a religiosidade sem aplicação prática (v. 11-14)

Em Êx 23.17 ao 18ª, lemos Deus estabelecendo as festividades onde o povo se apresentaria diante dele para o culto coletivo, mas Ele faz duas observações:

  • O povo deveria comparecer para verdadeiramente celebrar a Ele;
  • No v. 18a Ele diz que não poderiam oferecer sacrifícios diante Dele com pão levedado. O pão sem fermento aqui simboliza a abstinência do pecado e da podridão. O povo sabia que Deus exigia deles uma vida diferente, uma vida de testemunho, mas mesmo assim, continuava vivendo sem aplicar os princípios divinos à sua vida cotidiana e indo como de costume, ao ajuntamento solene: Passando a viver uma religiosidade morta.

Deu, então, pergunta ao povo: “Quem vos mandou apenas o compareceres?” E ainda afirma que o povo estava trazendo podridão à sua presença. E isto não é muito diferente do que vivenciamos hoje: Muitas vezes nos pegamos criticando as pessoas de outras religiões por viverem uma religiosidade morta, sem propósito, mas nós, mesmo dentro de uma igreja evangélica, temos vivido uma religiosidade morta, quando não temos vivido uma vida e culto individual, com testemunho antes de nos ajuntarmos coletivamente para prestarmos o culto solene ao Senhor. Às vezes podemos até ser assíduos, mas aquele que sonda e conhece o nosso coração sabe como anda a nossa vida e sabe se realmente estamos cultuando ou não de forma aceitável. Se sabemos o bem que devemos fazer e não o fazemos, pecamos- diz a palavra do Senhor. Na Carta de Tiago cap. 1.21-27 lemos acerca da verdadeira religião, na qual se pratica justiça e a compaixão pelo próximo, lembrando que neste texto, Tiago não está dizendo que as obras salvam, mas que, a fé gerada pelo novo nascimento, deve gerar em nós obras resultantes da fé viva em Cristo, e que, sem a regeneração, todas as boas obras que venham a ser praticadas não redundarão em salvação, pois a mesma não é concedida por meio das obras. As obras sem vida de comunhão com Deus, segundo o próprio Isaías, não passam de trapos de imundícia

3. Se quisermos que Deus aceite o nosso culto, devemos nos afastar do pecado porque Deus abomina a hipocrisia (v. 14-15)

  • O povo participava das festas, erguiam as mãos e clamavam talvez em alta voz
  • Deus expõe o pecado do povo e mostra que estes não podem estar associados ao culto solene (violência, maldade, injustiça social e omissão diante das injustiças sofridas pelo seu próximo)

Porém aquela prática era algo insuportável diante do Senhor, Ele diz que esconde os seus olhos, é como se Deus virasse as costas para aqueles que clamavam e erguiam as mãos em uma “adoração” que estava incomodando a Deus por ser uma atitude hipócrita. Deus diz claramente que rejeita a oração do povo. Em nossas igrejas, vamos religiosamente aos cultos. Geralmente as pessoas querem medir a espiritualidade uns dos outros, se aquele irmão ora mais alto e utiliza um vocabulário mais culto, mais eloqüente, o seu culto é considerado mais aceitável; se outro irmão canta mais afinado ou ministra melhor durante um louvor, os outros julgam que naquele dia, com certeza o louvor cantado foi aceito por Deus. Ou ainda, aqueles irmãos que erguem as mãos, fecham os olhos ou até choram, “estes sim, estão adorando de verdade”. Será mesmo? Será que o Culto aceitável é aquele melhor equipado de instrumentos e equipamento de som? Será que o culto mais agradável a Deus é aquele onde temos celebridades gospel louvando, cobrando cachês altíssimos para isso? Será que são aqueles cultos em que encontramos a igreja impecavelmente ornamentada, muitas vezes até com objetos luxuosos? Será que os cultos mais aceitáveis são os que estão sendo oferecidos a Deus naquelas igrejas que estão abarrotadas de pessoas atraídas pelo Evangelho antropocêntrico, onde se fala muito de Deus, mas muitos estão ali adorando às claras ao deus Mamom, buscando apenas riquezas e sucesso? Levando em consideração o fato de que o culto vai muito além das quatro paredes da igreja ou do recinto onde é celebrado, precisamos nos fazer a seguinte pergunta: Como eu tenho vivido diante do Senhor? Sim; pois precisamos viver uma vida de culto, e não apenas isolarmos momentos em que vestimos uma roupa de santidade, e vamos à igreja. Precisamos viver primeiramente de forma individual uma vida de verdadeiro culto a Deus, e assim, quando nos ajuntarmos solenemente para cultuá-lo, Ele receberá o nosso culto.

Desta maneira, podemos concluir que se nos arrependermos e buscarmos a restauração, Deus receberá o nosso culto! (v.16-17)

Qual é, então, o culto aceitável ao Senhor?

Deus orienta o seu povo a que busque a restauração, mais uma vez lembramos texto da Carta de Tiago, e podemos ver em que consiste a verdadeira religiosidade.

Deus é santo e exige santidade no nosso relacionamento com ele. É claro que aqui não alcançaremos a perfeição, mas devemos buscar isto, pois, o que Ele falou a Abraão, também se aplica a nós: “Eu sou o Deus Todo-Poderoso: anda na minha presença e sê perfeito!” (Gn 17.1b). A nossa vida deve ser um culto antes mesmo de irmos oferecer o culto coletivo.

Para encerrar esta reflexão, gostaria de citar ainda o texto de Romanos 12.1-2, quando o Apóstolo Paulo diz: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”

SE QUISERMOS QUE DEUS ACEITE O NOSSO CULTO, DEVEMOS NOS AFASTAR DO PECADO!

21.11.10

Aniversário da Congregação da Ilha do Bispo, pertencente à I IEC-João Pessoa-PB


Você que mora em João Pessoa está convidado para particiapr de mais um Aniversário da Congregação da Ilha do Bispo. Informações no Cartaz.

20.11.10

Predestinação: Silas Malafaia erroneamente questiona: "Que Deus é este que predestina alguns para a salvação e outros para o inferno?"

Sim! Os salvos são predestinados! Jesus morreu por todos, mas por todos os que seriam salvos, por todos aqueles aos quais o Pai predestinou, e aos quais em determinado momento na corrente do tempo que conhecemos (o chromos) os chama e concretiza aquilo já pré-estabelecido por Ele na eternidade, antes que o mundo viesse a exsitir! Glória a Deus por isso!
"Porquanto, aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem do Seu Filho, a fim de que Ele seja o primogênito de muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou." (Rm 8.29-30)
O período em que temos registro da história humana até a sua consumação, chamamos de chromos, que teve origem do grego, onde marcamos em nossos calendários, contando dias, meses, anos décadas , séculos, e assim por diante. Mas há um tempo que difere do nosso no sentido de que nele não há um início e nem fim, que é eterno, tanto para o passado quanto para o futuro, ao qual chamamos de eternidade, ao qual chamamos de Kairós, também proveniente do grego, que em Teologia chamamos de "tempo de Deus". O nosso Deus é atemporal, ou seja, está além das convenções humanas, além de nossas limitações, em todos os sentidos. E este Deus maravilhoso e eterno, antes mesmo que fundasse o mundo, escolheu e separou aqueles que seriam salvos. Alguns podem até indagar e criticar, como o Pr. Silas Malafaia em uma de suas pregações, dizendo: "Que Deus é esse, que predestinaria alguns para a salvação e outros para o inferno?" O questionamento dele não é diferente do de muitas outras pessoas que ainda não compreederam que os mistérios de Deus são tão profundos, os quais nenhum, eu disse, nenhum homem é capaz de esgotá-los, nem mesmo quando chegarmos na glória onde estaremos com Ele para sempre os conheceremos na sua totalidade, pois Ele é eternamente incognicível, ou seja, ninguém pode sondar os seus propósitos e desvendar os seus pensamentos. Aleluia!
Na realidade, o fato de que alguns escaparão do inferno, a saber, os escolhidos, é somente e exclusivamente obra da Graça de Deus, da sua infinita misericórdia; pois, de acordo com a santidade e justiça de Deus, todos nós seríamos dignos da condenação ao inferno, todos, não escaparia ninguém. O salmista diz no Salmo 130.3:
"Se observares, Senhor, iniquidades,quem, Senhor? subsistirá?"
Deus é Santo, e não pode conviver com o pecado, com a iniquidade; por isso veio a necessidade do sacrifício de Cristo, para que, através do Filho, pudéssemos ser perdoados e justificados, para, somente após este ato de misericórdia, o Senhor possa nos receber novamente como filhos.
"[...] a saber, que os gentios são co-herdeiros,membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus, por meio do Evangelho." (Ef. 3.6)
A Palavra é clara. Ela diz que Deus escolheu o Evangelho, ou seja, Deus escolheu o Seu próprio Filho Jesus Cristo- O Caminho, A Verdade, A Vida (Jo 14. 6), Único Mediador entre Deus e os homens (1 a Tm 2.5), Único Nome, dado entre os homens pelo qual devemos ser salvos (At 4.12); para que, apenas, exclusivamente por meio Dele, pudéssemos ser novamente recebidos como filhos, e agora, por meio da lavagem do sangue de Jesus, somos dignos de adentrar na glória com Ele. Portanto, se alguém não passar por Ele, não poderá ser salvo, antes sofrerá, para a glória da justiça de Deus, a condenação mais do que justa ao inferno.
Somos alvo da misericórdia de Deus, somos alvo do seu amor, somos alvo da sua justiça, e agora, por meio de Cristo, da sua Justificação. Aleluia!
Por isso, quando orarmos após a conversão de alguém, não devemos pedir que Deus escreva o seu nome no Livro da Vida, mas devemos agradecer a Deus por Ele ter escrito aquele nome naquele Livrona eternidade, ou seja, antes da fundação do mundo, Livro este, o qual será aberto no Grande dia do Juízo Final! Porém, se esta pessoa ainda não se converteu genuinamente, mas tem o seu nome escrito no Livro da Vida, dentro da igreja, ou fora dela, no dia marcado por Deus para que ela venha aos seus pés, ela virá, nem que seja na hora da sua morte; pois o Seu chamado é irresistível. E aquele sobre quem oramos estas palavras diante de Deus; se o seu nome não estiver escrito lá desde a eternidade, ele pode até ter ido até à frente por emocionalismo, e ficar por anos dentro de uma igreja, mas se não passou pelo novo nascimento, não entrará no gozo eterno com o Senhor. Isto não é afirmativa minha, mas a Bíblia nos dá respaldo para afirmar isto:
"E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida." (1 Jo 5.11-12)

"Vi também os mortos, grandes e pequenos, postos em pé diante do trono. Então se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras. Então, a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo." (Apocalipse 20.12-15)

Note-se, não se fala aqui de salvação pelas boas obras, mas de obras de iniquidade que praticaram aqui; porém, aqueles que foram lavados pelo sangue do Cordeiro- Jesus, não fazem parte deste grupo, pois agora, justificados po Ele, os salvos recebem dele a capacidade de realizar obras, não como meio de salvação, mas como evidência da salvação. Pois as "boas obras" que muitos julgam estar preparando-lhes o céu, se feitas por pessoas que estão distantes de Deus, que não nasceram de novo em Cristo, mas permanecem na impiedade, segundo a Bíblia estas obras ".[..]Não passam de trapos de imundícia", apenas lhes iludem e as fazem pensar que por meio delas chegarão ao céu. (Is 64.6)

Silas Malafaia, ao gritar durante a sua mensagem a sua indagação de "Que teologia extremada é esta, e que Deus é este que separa alguns para o céu e deixa que outros vão para o inferno?", demonstra que ignora os textos bíblicos que nos mostram que, através da salvação e da condenação é exaltada a justiça de Deus; é como se o referido pregador quizesse rasgar da Bíblia as páginas que falam claramente acerca da salvação através do sacrifício de Cristo e do fato de que, nem todos crerão Nele, e, portanto, nem todos serão salvos.
Aqueles que tem negado e rejeitado o Evangelho, permanecendo em suas iniquidades não terão salvação, exceto se forem vivificados por Deus, o qual, por meio do seu Espírito Santo, agirá na vontade destes homens, primeiro lhes dando Fé, a fim de que estes reconheçam seu real estado de depravação total e se arrependam e confessem o Filho como seu Salvador e Senhor, e fazendo também com que estes reconheçam o fato de que, se não fosse a misericórdia e a Graça do Senhor, jamais viriam a conhecer o amor de Deus e confessá-lo como seu único e suficiente salvador e Senhor de suas vidas.
O referido Pastor utilizou o versículo de João onde está escrito: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (Jo 3.16); só que ele e todos quanto lêem este versículo, devem interpretá-lo da maneira única e correta. Ele diz: "[...]todo aquele que nele crê [...]", portanto, nem todos crerão, e nem todos virão até Ele. No Evangelho de Marcos, capítulo um, versículo quinze, Jesus começa o seu Ministério público, pregando: "O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no Evangelho." Jesus falava ali da necessidade que há de que, o homem, para ser salvo, deve primeiro crer Nele, em Cristo-O próprio Evangelho, se o homem não crer, não será salvo. E devemos ainda deixar bem claro que este "crer" ao qual Jesus se refere, não é simplesmente saber que Ele existe e dizer que o adora (pois até mesmo o diabo crê dessa forma), mas é um "crer" gerado por Deus, no homem, a partir do momento em que este ouve o Evangelho, quando torna a receber vida para crer, arrepender-se e temê-lo em obediência até o fim.

"Alguns afirmam de boca cheia: "Eu tenho Deus no meu coração desde pequeno", ou "vou sempre à igreja onde falamos sobre Deus toda semana", ou ainda "em toda igreja onde se fala de Deus, Deus está, e poderá levar ao céu", mas não é bem assim. O Senhor Deus alerta o seu povo para o fato de que muitos o louvam apenas com os lábios, mas os seus corações estão distante DELE:
"O Senhor disse: Visto que este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, que maquinalmente aprendeu." (Is 29.13)
Se no fim de tudo, todos estivessem predestinados somente para a salvação, não haveria necessidade de Jesus ter vindo, se feito como nós, ter sofrido, ter sido obediente até a morte e morte de cruz; pois Deus, por amar a todos, não condenaria ninguém ao inferno. Esta ideia é um tanto quanto incoerente. Não podemos invalidar o sacrifício de Cristo que foi necessário; único e suficiente, para, de uma vez por todas, tornar pecadores justificados diante do Pai, por meio da Fé Nele. Assim o Senhor determinou que fosse. Quem somos nós para questionar o amor e a Justiça de Deus, e, acima de tudo a Sua Soberania?
Há ainda outros textos que gostaria de compartilhar com vocês que também dizem respeito à predestinação dos salvos:
"Nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade." (Ef 1.11)

"Que diremos, pois? Há injustiça da parte de Deus? De modo nenhum! Pois Ele diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão. Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua Misericórdia." (Rm 9.14-16)

"Os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios." (Rm 9.15)

Para finalizar, cito o texto em que Deus diz:
"Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR. Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que castigarei a todos os circuncidados juntamente com os incircuncisos [...] porque todas as nações são incircuncisas, e toda a casa de Israel é incircuncisa de coração" (Jr 9.24; 26b)

Louvo a Deus porque me predestinou! Aleluia!

Predestinação: Silas Malafaia erroneamente questiona: "Que Deus é este que predestina alguns para a salvação e outros para o inferno?"

Sim! Os salvos são predestinados! Jesus morreu por todos, mas por todos os que seriam salvos, por todos aqueles aos quais o Pai predestinou, e aos quais em determinado momento na corrente do tempo que conhecemos (o chromos) os chama e concretiza aquilo já pré-estabelecido por Ele na eternidade, antes que o mundo viesse a exsitir! Glória a Deus por isso!
"Porquanto, aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem do Seu Filho, a fim de que Ele seja o primogênito de muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou." (Rm 8.29-30)
O período em que temos registro da história humana até a sua consumação, chamamos de chromos, que teve origem do grego, onde marcamos em nossos calendários, contando dias, meses, anos décadas , séculos, e assim por diante. Mas há um tempo que difere do nosso no sentido de que nele não há um início e nem fim, que é eterno, tanto para o passado quanto para o futuro, ao qual chamamos de eternidade, ao qual chamamos de Kairós, também proveniente do grego, que em Teologia chamamos de "tempo de Deus". O nosso Deus é atemporal, ou seja, está além das convenções humanas, além de nossas limitações, em todos os sentidos. E este Deus maravilhoso e eterno, antes mesmo que fundasse o mundo, escolheu e separou aqueles que seriam salvos. Alguns podem até indagar e criticar, como o Pr. Silas Malafaia em uma de suas pregações, dizendo: "Que Deus é esse, que predestinaria alguns para a salvação e outros para o inferno?" O questionamento dele não é diferente do de muitas outras pessoas que ainda não compreederam que os mistérios de Deus são tão profundos, os quais nenhum, eu disse, nenhum homem é capaz de esgotá-los, nem mesmo quando chegarmos na glória onde estaremos com Ele para sempre os conheceremos na sua totalidade, pois Ele é eternamente incognicível, ou seja, ninguém pode sondar os seus propósitos e desvendar os seus pensamentos. Aleluia!
Na realidade, o fato de que alguns escaparão do inferno, a saber, os escolhidos, é somente e exclusivamente obra da Graça de Deus, da sua infinita misericórdia; pois, de acordo com a santidade e justiça de Deus, todos nós seríamos dignos da condenação ao inferno, todos, não escaparia ninguém. O salmista diz no Salmo 130.3:
"Se observares, Senhor, iniquidades,quem, Senhor? subsistirá?"
Deus é Santo, e não pode conviver com o pecado, com a iniquidade; por isso veio a necessidade do sacrifício de Cristo, para que, através do Filho, pudéssemos ser perdoados e justificados, para, somente após este ato de misericórdia, o Senhor possa nos receber novamente como filhos.
"[...] a saber, que os gentios são co-herdeiros,membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus, por meio do Evangelho." (Ef. 3.6)
A Palavra é clara. Ela diz que Deus escolheu o Evangelho, ou seja, Deus escolheu o Seu próprio Filho Jesus Cristo- O Caminho, A Verdade, A Vida (Jo 14. 6), Único Mediador entre Deus e os homens (1 a Tm 2.5), Único Nome, dado entre os homens pelo qual devemos ser salvos (At 4.12); para que, apenas, exclusivamente por meio Dele, pudéssemos ser novamente recebidos como filhos, e agora, por meio da lavagem do sangue de Jesus, somos dignos de adentrar na glória com Ele. Portanto, se alguém não passar por Ele, não poderá ser salvo, antes sofrerá, para a glória da justiça de Deus, a condenação mais do que justa ao inferno.
Somos alvo da misericórdia de Deus, somos alvo do seu amor, somos alvo da sua justiça, e agora, por meio de Cristo, da sua Justificação. Aleluia!
Por isso, quando orarmos após a conversão de alguém, não devemos pedir que Deus escreva o seu nome no Livro da Vida, mas devemos agradecer a Deus por Ele ter escrito aquele nome naquele Livrona eternidade, ou seja, antes da fundação do mundo, Livro este, o qual será aberto no Grande dia do Juízo Final! Porém, se esta pessoa ainda não se converteu genuinamente, mas tem o seu nome escrito no Livro da Vida, dentro da igreja, ou fora dela, no dia marcado por Deus para que ela venha aos seus pés, ela virá, nem que seja na hora da sua morte; pois o Seu chamado é irresistível. E aquele sobre quem oramos estas palavras diante de Deus; se o seu nome não estiver escrito lá desde a eternidade, ele pode até ter ido até à frente por emocionalismo, e ficar por anos dentro de uma igreja, mas se não passou pelo novo nascimento, não entrará no gozo eterno com o Senhor. Isto não é afirmativa minha, mas a Bíblia nos dá respaldo para afirmar isto:
"E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida." (1 Jo 5.11-12)

"Vi também os mortos, grandes e pequenos, postos em pé diante do trono. Então se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras. Então, a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo." (Apocalipse 20.12-15)

Note-se, não se fala aqui de salvação pelas boas obras, mas de obras de iniquidade que praticaram aqui; porém, aqueles que foram lavados pelo sangue do Cordeiro- Jesus, não fazem parte deste grupo, pois agora, justificados po Ele, os salvos recebem dele a capacidade de realizar obras, não como meio de salvação, mas como evidência da salvação. Pois as "boas obras" que muitos julgam estar preparando-lhes o céu, se feitas por pessoas que estão distantes de Deus, que não nasceram de novo em Cristo, mas permanecem na impiedade, segundo a Bíblia estas obras ".[..]Não passam de trapos de imundícia", apenas lhes iludem e as fazem pensar que por meio delas chegarão ao céu. (Is 64.6)

Silas Malafaia, ao gritar durante a sua mensagem a sua indagação de "Que teologia extremada é esta, e que Deus é este que separa alguns para o céu e deixa que outros vão para o inferno?", demonstra que ignora os textos bíblicos que nos mostram que, através da salvação e da condenação é exaltada a justiça de Deus; é como se o referido pregador quizesse rasgar da Bíblia as páginas que falam claramente acerca da salvação através do sacrifício de Cristo e do fato de que, nem todos crerão Nele, e, portanto, nem todos serão salvos.
Aqueles que tem negado e rejeitado o Evangelho, permanecendo em suas iniquidades não terão salvação, exceto se forem vivificados por Deus, o qual, por meio do seu Espírito Santo, agirá na vontade destes homens, primeiro lhes dando Fé, a fim de que estes reconheçam seu real estado de depravação total e se arrependam e confessem o Filho como seu Salvador e Senhor, e fazendo também com que estes reconheçam o fato de que, se não fosse a misericórdia e a Graça do Senhor, jamais viriam a conhecer o amor de Deus e confessá-lo como seu único e suficiente salvador e Senhor de suas vidas.
O referido Pastor utilizou o versículo de João onde está escrito: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (Jo 3.16); só que ele e todos quanto lêem este versículo, devem interpretá-lo da maneira única e correta. Ele diz: "[...]todo aquele que nele crê [...]", portanto, nem todos crerão, e nem todos virão até Ele. No Evangelho de Marcos, capítulo um, versículo quinze, Jesus começa o seu Ministério público, pregando: "O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no Evangelho." Jesus falava ali da necessidade que há de que, o homem, para ser salvo, deve primeiro crer Nele, em Cristo-O próprio Evangelho, se o homem não crer, não será salvo. E devemos ainda deixar bem claro que este "crer" ao qual Jesus se refere, não é simplesmente saber que Ele existe e dizer que o adora (pois até mesmo o diabo crê dessa forma), mas é um "crer" gerado por Deus, no homem, a partir do momento em que este ouve o Evangelho, quando torna a receber vida para crer, arrepender-se e temê-lo em obediência até o fim.

"Alguns afirmam de boca cheia: "Eu tenho Deus no meu coração desde pequeno", ou "vou sempre à igreja onde falamos sobre Deus toda semana", ou ainda "em toda igreja onde se fala de Deus, Deus está, e poderá levar ao céu", mas não é bem assim. O Senhor Deus alerta o seu povo para o fato de que muitos o louvam apenas com os lábios, mas os seus corações estão distante DELE:
"O Senhor disse: Visto que este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, que maquinalmente aprendeu." (Is 29.13)
Se no fim de tudo, todos estivessem predestinados somente para a salvação, não haveria necessidade de Jesus ter vindo, se feito como nós, ter sofrido, ter sido obediente até a morte e morte de cruz; pois Deus, por amar a todos, não condenaria ninguém ao inferno. Esta ideia é um tanto quanto incoerente. Não podemos invalidar o sacrifício de Cristo que foi necessário; único e suficiente, para, de uma vez por todas, tornar pecadores justificados diante do Pai, por meio da Fé Nele. Assim o Senhor determinou que fosse. Quem somos nós para questionar o amor e a Justiça de Deus, e, acima de tudo a Sua Soberania?
Há ainda outros textos que gostaria de compartilhar com vocês que também dizem respeito à predestinação dos salvos:
"Nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade." (Ef 1.11)

"Que diremos, pois? Há injustiça da parte de Deus? De modo nenhum! Pois Ele diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão. Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua Misericórdia." (Rm 9.14-16)

"Os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios." (Rm 9.15)

Para finalizar, cito o texto em que Deus diz:
"Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR. Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que castigarei a todos os circuncidados juntamente com os incircuncisos [...] porque todas as nações são incircuncisas, e toda a casa de Israel é incircuncisa de coração" (Jr 9.24; 26b)

Louvo a Deus porque me predestinou! Aleluia!

15.11.10

Idolatria e Estrelismo Gospel: Onde tudo começa


Alguém conversando com um irmão da igreja...

-Vou te falar a verdade, só gosto de ir à igreja quando sei que o culto vai ser bom. Porque se for o irmão "Joaquim" quem vai pregar, sinceramente... Ninguém merece... E se for a "Marcela" dirigindo o luvor... Misericórdia!!... Não aguento mais a voz dela, é tão desafinada, e os hinos que ela gosta de cantar... Sinceramente... São sempre os mesmos... -Me avisaram que o som da igreja quebrou... já imagino o louvor como vai ser ruim...

Alguém ao telefone, falando com uma irmã...
-Alô... -... - Para o Show do cantor "..."? Com certeza!!!! Quanto é a entrada? -... -O preço está um pouco salgado, mas vale a pena, eu vou com você sim. -... -Para o Aniversário da Igreja hoje? Não sei se vou... Não me falaram ainda quem vai estar lá... -... -É mesmo? O cantor "..." e a cantora "..."? Verdade? E quem é o Pregador? -... -Ai, eu amo as mensagens daquele Pastor famoso... Eu vou sim, me espera, que eu passo por aí! A Pazzz!


Será que estes diálogos são algo incomum? Com certeza não. Espantoso? Talvez... Mas esta é a realidade que permeia o meio evangélico hoje em dia. Muitas vezes até criticamos os cantores e pastores que estão em evidência, e os chamamos de soberbos e gananciosos, e realmente o são mesmo. Não quero generalizar, pois conheço cantores e pregadores que permanecem fiéis ao seu chamado e que não se deixaram contaminar pela ambição e pelo estrelismo; mas até poderíamos usar aqui um ditado popular que diz: "Já não se fazem mais cantores e pregadores como antigamente". Alguns cantores "se convertem" e passam a ser cantores "Gospel", só muda o slogan, mas continuam a cantar o que cantavam antes, vão em programas de TV cantar músicas que não têm nada de Evangélicas; continuam dançando como antes, ou ainda fazem coisa pior, e ainda alegam: "Isto é apenas um trabalho profissional"... Será que você nunca ouviu frases semelhantes a esta em alguma entrevista com alguns destes famosos gospel? Notamos que há uma banalização do que realmente é Servir a Deus, e do que é ser alguém separado para Deus. Hoje as pessoas tem buscado a promoção pessoal, e não a de Cristo. O Apóstolo Paulo certa vez disse: "Em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus." (Atos 20.24), hoje se diz: "A minha vida é muito preciosa, eu sou o máximo, tenho que usufruir do MEU sucesso, não posso estar hospedado em qualquer lugar, nem comer qualquer comida..." Precisamos ler ainda Fp 4.11 e em II Co 11.16-30, onde Paulo relata que aprendeu estar contente em qualquer situação, e narra tudo quanto se dispôs a suportar por amor de Cristo e das almas (vidas) dos irmãos aos quais ele conduziu a Cristo. Hoje as pessoas não querem mais sofrer, não conseguem mais se submeter a situações de precariedade com o propósito de fazer Cristo conhecido. O estrelismo Gospel chegou ao ponto de hoje vermos cantores super exigentes na hora de fechar um contrato para um "Show" (porque isto nem pode ser considerado um culto, e se for um culto, precisamos estabelecer a quem é tributado este culto), eles têm as mais esquisitas exigências, imitam o que fazem muitos cantores famosos que não são evangélicos. Exigem, além de um cachê altíssimo (falamos aqui de quantias absurdas) os tipos de fruta, marca de água mineral, hotel 5 estrelas, e por aí vai... Pastores que antes (pelo menos enquanto não se tornaram pastores de nome e renome) não se importavam se iriam dormir numa cama ou em um sofá apertado, se numa pousada simples ou na simples casa de uma irmã hospitaleira, que faria uma comidinha simples, porém, com muito amor... Não, Eles não se importavam com estes efêmeros detalhes, contanto que cumprissem o propósito da sua ida àquele lugar onde fora levar a Mensagem de Cristo, a qual receberam de graça; agora se dão ao luxo de exigir até mesmo as toalhas felpudas na cor escolhida, etc. Nada contra gozar de certo conforto, se a igreja que lhe convida voluntariamente lhe oferece, por ter condições financeiras disponíveis; o problema está justamente no abandono da humildade, a qual é esperada por parte de um "servo" de Deus ou de uma "serva" de Deus. Temos visto o estrelismo Gospel subindo à cabeça daqueles que estão estourando nas paradas do sucesso, cantores que antes faziam questão de gravar com gravadoras cristãs, hoje aceitam contratos com gravadoras seculares, que tem oferecido um melhor marketing, melhores vendas, mais dinheiro, mais IBOPE, etc. Cabe ainda aqui a observação acerca de donos de gravadoras que, mesmo sendo evangélicos, falharam com aqueles que contrataram o seu serviço, pelo que também prestarão contas a Deus. Mas a questão aqui é: Onde começa este problema? Quem afinal é o culpado? Lendo o diálogo que dá início a este Artigo percebemos claramente que a origem de tudo isso é o próprio coração do homem, o qual é, por natureza inclinado ao pecado, tendencioso à soberba, ao orgulho, ao egocentrismo, à auto-suficiência, ou, como diria o autor de um Blog que visitei "ao umbigocentrismo". O (a) cantor (a) ou pregador (a), sutilmente, no seu íntimo, busca aprovação externa, ele simplesmente não se satisfaz apenas em saber que Deus está lhe vendo, lhe observando e lhe sondando, e se agradando ou não do seu louvor ou da sua pregação; ele (ela) faz questão de buscar esta aprovação dos outros, daí, busca os elogios, aceita a criação dos fã-clubes, a camisa tirada e girada no ar freneticamente, enfim, o extravasamento da idolatria e das glórias humanas. É quando surge, se consciente ou inconsciente mente eu não sei, aquela filosofia: "O produto mais caro é o mais valorizado".Todos nós bem sabemos que muitas pessoas fazem o que podem e até o que não podem somente para ter um tênis de marca, o mais caro, porém há muitos tênis bem mais baratos e que são bem mais duráveis que aqueles pelo qual pagaram "o olho da cara". Isto é apenas ao resultado da lavagem cerebral que a propaganda faz em nós, ou pelo menos naqueles que se deixam levar por elas. É triste reconhecer isto, mas aquilo que era pra ser encardo como um Ministério santo (separado para Deus) hoje é tido como mera mercadoria. As pessoas gastam muito dinheiro para sustentar o luxo das estrelas do mundo Gospel, mas pouco se tem investido na Obra Missionária. Este é um dos fatores que tem causado a decadência no meio evangélico.
Eu, particularmente, não pago para ir a "Shows Evangélicos", principalmente daqueles que sei que praticam esse tipo de coisa. Há casos de exigências das "Estrelas Gospel"que quando eu soube fiquei estarrecida. Não citarei nomes aqui por questão de ética, mas cada um sabe o que tem feito e como tem encarado o Ministério da Palavra e do Louvor.
O problema do estrelismo Gospel, além de estar na
os próprios cantores e pregadores que têm ido após o lucro, também está nos próprios irmãos que idolatram a homens e não adoram a Deus. Que criam fã-clubes de cantores e de Pastores, vão aos seus Shows ou Congressos, onde gritam, pulam, ficam loucos diante de uma banda Gospel ou mesmo diante de um grande pregador; mas no culto nos seus templos, não têm coragem sequer de abrir a boca para dar um "Glória a Deus!" ou mesmo para participar do louvor cantado, e na pior hipótese, nem sequer têm forças para ficar de pé, ou de permanecer de pá durante o período de louvor. Isto não é incoerente? Por que para uma Banda, ou para um cantor, eu tenho condições de pagar caro, ficar em pé até mesmo durante todo o "Show", aplaudindo e "berrando" e em um culto na minha igreja não sou capaz de cultuar a Deus? Esta é a maior prova de que não tenho cultuado a Deus, pois, quando vivemos uma vida de Culto a Deus, não será sacrifício participar ativamente do culto no templo ou mesmo no lar daquele irmão bem simples, já que ali está havendo genuinamente a continuidade do nosso culto contínuo, que é o culto com a nossa própria vida. Será que o culto só é bom quando é recheado de estrelas Gospel da música ou da Pregação? Será que as pessoas já pararam para pensar em qual é o culto que é realmente aceitável diante de Deus? Não estou dizendo que a sua igreja não possa mais convidar um cantor ou pregador que tenha uma vida exemplar; sou contra o Pragmatismo exacerbado e irracional, onde se busca trazer "aquela estrela da música ou da Pregação Gospel" a todo custo, mesmo que seja um preço absurdo, fomentando ainda mais a idolatria no meio do prórpio "povo de Deus". Pensemos nisso!
Que Deus abençoe o seu remanescente! Que Deus encontre em mim e em você pessoas que buscam ser exemplo dos fiéis, pessoas que sejam referencial para os que nos rodeiam, e para aqueles que chegam em nossas igrejas esperando encontrar em pecadores perdoados e justificados, verdadeiros adoradores do Deus vivo, pessoas que brilhem, mas com aquele brilho humilde, aquele brilho do qual Jesus falou quando disse que devemos brilhar de tal forma, que levemos os outros a, olhando para nós, glorifiicarem a Deus por meio das nossas obras, que devem ser, segundo diz Tiago, resultado de uma Fé viva. Se as nossas obras não direcionam a glória para Deus, então há algum problema com a fé que origina estas obras. Se é uma fé morta, será inoperante, e tudo aquilo que for produzido por ela não conduzirá a glória para o Pai Celestial. (Mateus 5.16; Tiago 2. 14-17)
Deus tenha misericórdia de nós!

14.11.10

Você tem certeza de que é salvo?

Textos: Provérbios 30.12 e Mateus 13.24-30 e 36-43
"Há daqueles que são puros aos seus próprios olhos e que jamais foram lavados da sua imundícia."

"O campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; o joio são os filhos do maligno [...]"

No filme "O Peregrino", vemos no final, que, até mesmo na porta do Céu, há uma porta para o inferno. Aquelas pessoas que tomaram atalhos (Falsas religiões, Seitas que talvez falavam no nome de Deus, mas que nada tinham a ver com Deus, etc.), ao chegarem na porta do Céu tiveram uma terrível surpresa: A porta não se abriu para eles, pelo contrário, um anjo do Senhor as tomava pelo braço para lançá-las no inferno. Não estou dizendo aqui que o verdadeiro cristão, selado com o Espírito Santo pode perder a salvação, mas que, há aqueles que podem estar crentes mas não serem cristãos, e portanto, naquele dia, poderão ter uma terrível surpresa, isto é, se até aquele grande dia não se converterem de fato.
O que dizer de pessoas que, de certa forma estão indo por um "atalho"; não um atalho visível, mas invisível, o qual apenas Deus observa enquanto elas caminham por ele, estando elas no mundo ou até mesmo dentro da igreja? O joio está no mundo, Cristo afirmou esta verdade. E no mundo (Cosmos) também está a igreja visível, e muitos estão na igreja; falando como os crentes, vestindo-se como os crentes, e até orando da mesma forma que os crentes. Alguns destes até são mais assíduos em todas as atividades da igreja do que muitos outros, mas não nasceram de novo verdadeiramente; apenas estão ali.
A Palavra de Deus nos diz: "Fiel é esta Palavra: Se já morremos com ele, também viveremos com ele"; Esta é, verdadeiramente a conversão: Morrer para si mesmo e passar a viver para Deus.
Se já nascemos de novo, podemos afirmar, não que estamos salvos, mas que SOMOS salvos (Mt 5.24). Você já tem certeza de que já passou por esta ação de Deus? Que foi selado com o Espírito Santo para a Salvação? Esta pergunta é muito pertinente, pois naquele dia, aquele não foi selado, isto é, os não salvos, não adentrarão para a grande Ceia eterna com o Senhor.
Muitos por aí têm pregado erroneamente que o crente pode perder a salvação. De forma nenhuma! Uma vez salvo, salvo para sempre! (leia também este Artigo do Ortopraxia sobre a certeza da Salvação). Mas o que estou questionando aqui é o comportamento de pessoas que professam a Jesus, fazem parte de uma igreja evangélica, mas tem se comportado de forma a envergonhar o Evangelho de Cristo. Estas pessoas devem refletir se realmente um dia nasceram de novo, ou se são apenas joio ali entre os salvos. Esta é uma questão pessoal, que intencionei promover uma introspecção em cada leitor deste artigo.
O próprio Senhor Jesus alertou-nos através da Parábola do Trigo e do joio dizendo que o dono daquela casa não permitiu que arrancassem o joio, pois assim poderiam também arrancar o Trigo, mas que deixassem que os dois crescessem juntos até o grande dia da colheita, e só então o dono da casa daria a ordem aos ceifeiros que ajuntassem todo o joio em feixes para ser queimado, e para que recolhessem o trigo no seu Celeiro.
A questão é: O que somos diante de Deus? Trigo ou joio? Você já fez esta pergunta a si mesmo? Creio que é muito importante, pois, se verdadeiramente somos do Senhor, o seu Espírito Santo testifica a todo instante dentro de nós que somos Dele, e que devemos viver em santificação para Ele. E se julgamos ser salvos (ser Trigo), isto deve, imprescindivelmente ser evidenciado em toda a nossa maneira de viver.
Se alguém é joio, será joio até o fim. O joio não se transforma em trigo. A semente é de joio e nasceu joio, e o Senhor diz que é o inimigo quem lança a semente de joio no mundo.

Em suma, precisamos ter dois cuidados quanto à colheita de Deus no último dia:

Não sairmos por aí dando uma de Juízes, querendo estar no lugar de Deus, dizendo: "Este aqui é trigo.", "Aquele outro lá é joio."; pois não cabe a nós este veredicto, mas a Deus.

Analisarmos a nossa própria conduta e nos consertarmos diante de Deus e do mundo, pois, se somos verdadeiramente trigo, o mundo deve ver em nós verdadeiros crentes, exemplo para eles, e não alguém cujo testemunho gera nas pessoas repulsa aos crentes e a tudo que se relaciona a eles. A nossa finalidade aqui é brilhar a tal ponto que as pessoas sejam atraídas para Deus, a tal ponto que as pessoas glorifiquem ao nosso Deus através do nosso testemunho cristão.