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16.3.13

Devocional: A integridade do cristão: Um desafio constante

Por Ana Chagas


"Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome." (Salmo 23.3b)

Deus é quem nos guia e orienta a que sejamos íntegros em meio a um mundo em que ser corrupto e desonesto é moda. Todo aquele que já andou de forma errada, que fez coisas desagradáveis aos olhos de Deus e que não honrava a Deus em suas atitudes; quando passa a ser, de fato, guidado por Deus; passa a ter vergonha e asco pelas práticas anteriores, e tudo o que mais deseja agora é glorificar a Deus, tanto em espírito como por meio do corpo e do seu testemunho de verdadeiro cristão.

Quando as coisas vão mal, mas tão mal que você olha para todos os lados e não vê solução, fique alerta! Pois é justamente nessas horas que as oportunidades e convites do Diabo e do seu próprio EU para se corromper são mais latentes. Vigiemos, porque Deus permite que passemos por certas situações para provar a nossa fé e a nossa fidelidade a Ele. 

A Justiça de Deus nos constrange, pois Ele mesmo diz: "Portanto,santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso Deus." (Lv 20.7).
Não somente em nossos dias, mas desde a antiguidade, ou seja, desde que o pecado encontrou lugar no coração do homem, a corrupção tem sido um grande problema para a humanidade. Vivemos em um mundo que, infelizmente, está se "acostumando" com a corrupção, com a desonestidade, com a injustiça social, etc. Nós cristãos, não podemos nos amoldar a este sistema. Pelo contrário, precisamos andar na contra-mão dele. Esta Palavra não é apenas para jovens (Sl 119.9; 1 Tm 4.12), mas é também para adultos (Tiago 1.12; Sl 84.5; Sl 112.1; Sl 32.2; Pv 28.14).
Quando surge um momento de grande dificuldade, e surgem as tentações- ofertas vindas de fora (mundo/sistema corrupto) e de dentro (o nosso próprio EU clamando por seus desejos e necessidades supridos em tempo hábil), é exatamente neste momento em que precisamos colocar em prática a força recebida continuamente por quem tem uma vida de comunhão íntima com Deus mediante uma diligente vida devocional (Leitura diária e Oração constante) e rejeitarmos estes apelos, estas ofertas. Somente fortalecidos em Deus poderemos ter discernimento para saber responder com firmeza aos apelos de fora: "Esta oportunidade não vem de Deus"; pois, nem toda a porta que se abre diante de nós e é agradável aos nossosolhos é Deus quem está abrindo. Tenhamos cuidado! E aos apelos internos/ de dentro: "Eu, de fato, não preciso disso. O meu Deus, em Cristo, suprirá todas as minhas necessidades"/ "Eu preciso contentar-me com o que tenho; estar feliz em quaisquer situações; porque eu posso todas as coisas naquele que me fortalece". Muitos tem interpretado este último texto a seu bel-prazer, como lhes é conveniente onde ele passa a corroborar com suas pregações de Teologia da Prosperidade,que nada tem a ver com a Doutrina Bíblica de prosperidade dos que de fato servem a Deus e tem seu tesouro guardado no céu e não na terra. Porém, Paulo quis dizer: "Não importa se eu tenha que passar situações maravilhosas ou de grande bonança e, em outros momentos, situações caóticas, de extrema necessidade: Posso suportar tudo isso em Deus, pois é Ele quem me fortalece (Filipenses 4.13).

Deus é o seu tudo? Amém? Ele torna a sua vida completa? Amém? Pois, bem. Se Deus é para nós aquilo que afirmamos em nossas orações e em nossas canções (não podemos ser hipócritas); Ele, de fato, deve ter em nosso coração este lugar de primasia. Quando as nossas necessidades básicas ou secundárias são os guias de nossas atitudes, estamos sendo incoerentes e infiéis ao Senhor. 
Jesus mesmo ensina, relembrando e resumindo os 10 Mandamentos: "Amarás ao Senhor, teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento." (Lc 12.30). 
Jesus não nos chamou e justificou para que nos coloquemos debaixo do julgo de nossa velha natureza, a qual tem fome de tudo quanto é temporal e passageiro,mas para que os nossos olhos estejam agora nas coisas do céu; e para que andarmos em novidade de vida.
Se Deus é verdadeiramente o SENHOR de nossos corações, então, não nos deixaremos levar pelas tentações que nos sobrevêm para que desejemos de forma desenfreada o que é terreno, o que deve ser secundário e para que mantenhamos o nosso coração no mundo e não nos céus. Como o próprio Senhor Jesus nos ensinou em Mateus 6.19-34: "Onde estiver o vosso tesouro, aí estará o vosso coração." Se Ele é o SENHOR de nossas vidas resistiremos e as venceremos no Poder de Deus-Espírito Santo; o qual é o nosso guia, o noso ajudador, a quem seja glória e honra para sempre.

A corrupção e a desonestidade viraram moda, mas nós que não somos do mundo, devemos continuar sendo antiquados, quadrados, não importa como o mundo queira nos chamar; mas estejamos dentro da vontade de Deus, o qual é Puro, Santo Reto e Justo em todos os seus caminhos, nos quais quer guiar-nos.

 

13.7.10

Temos verdadeiramente servido a Deus com tudo o que somos e com tudo o que temos?

Deixando tudo à disposição de Deus


Muitas vezes pedimos algo a Deus, e quando recebemos, passamos a valorizar mais a bênção do que o abençoador. Passamos a deixar que as "bênçãos" nos ocupem tanto que deixamos de lado a busca da comunhão com o mestre, deixamos de viver para Ele e passamos a viver para nós mesmos. Como o ser humano é miserável. Deus nos enche de dons e talentos (ainda mais quando buscamos; pois o Apóstolo Paulo nos diz: "Buscai com zelo os dons espirituais"); dons naturais e ministeriais para edificarmos uns aos outros, e quando somos solicitados, o nosso comodismo fala mais alto, não queremos abrir mão do nosso conforto, do nosso dia de folga, das nossas férias em prol do Seu Reino. Não saímos para evangelizar, não saímos apara discipular, nem mesmo nos agrada gastar tempo com o outro, porque simplesmente não nos importamos com eles na maioria das vezes.

Muitos recebem do Senhor um carro, por exemplo, então colocam nele um adesivo "A serviço do Reino", porém, quando um irmãozinho precisa de ajuda para chegar a algum lugar, o dono do veículo que está teoricamente "a serviço do reino" passa de largo, e logo arruma mil motivos para não servir. Ou quando alguém pede o seu apoio em um trabalho evangelístico ou em um evento num sítio, transportando irmãos, em tempo chuvoso, onde com certeza sujaria muito a sua "bênção" (o carro), o egoísmo então fala mais alto; o zelo exagerado pela "bênção" o impede de ser voluntário na Obra do abençoador. Muitos não querem e nem gostam de ler um artigo como estes, mas essa é a pura verdade. Precisamos nos doar mais na Obra do Senhor. Muitas vezes o trabalho de Deus não avança mais por falta de voluntariedade em servir e ainda em investir. E não falo aqui daquelas pregações que dizem: "Entregue seu último centavo ao Senhor para que Ele te abençoe"; mas falo que devemos estar dispostos a servir voluntariamente no Reino, com o que somos, com aquilo que sabemos fazer, e também com aquilo que Ele nos deu; e isto incondicionalmente, sem barganhar com o abençoador, mas realizar a Sua Obra com amor e gratidão.


Um irmão nosso (que já dorme em Cristo) em certa ocasião disse: "Se aquilo que eu tenho não servir ao Reino de Deus, também não servirá para mim." Em suma; ele compreendeu que não adianta termos as coisas se não as colocarmos verdadeiramente a serviço do Senhor, e não como se estivesse carregando o fardo mais pesado do mundo, mas com voluntariedade e amor, pois Deus nos sonda e nos conhece.

Recordemos da Parábola do Bom Samaritano; todos aqueles que aparentemente eram os conhecedores e cumpridores da Lei, viram aquele pobre homem machucado, quase morto, e simplesmente passaram de largo; mas o viajante Samaritano, desprezado pelos judeus, sobrepujou a justiça dos tais homens considerados justos. O samaritano se importou com a situação daquele homem; parou em seu auxílio; sujou a sua cavalgadura de sangue daquele homem (não se importou com estes míseros detalhes); levou-o até um lugar onde pudesse receber atendimento; e mais, não o abandonou como quem diz "Já fiz a minha parte"; mas se responsabilizou por ele, popularmente falando "comprou a dor daquele homem para si"; ficou preocupado e comprometeu-se perante Deus pela sua vida, mesmo sem que ele soubesse (pois talvez ainda estivesse desacordado). O amor cristão deve ser assim. O amor cristão revela o valor que nós damos ao dono das bênçãos que possuímos, ao abençoador. Pelas nossas obras se conhece que árvore somos. Diz um ditado: Quem não vive para servir, não serve para viver. Tudo o que dele recebemos deve ser administrado com excelência sem orgulho nem egoísmo.

Sirvamos ao Senhor nosso Deus com tudo o que somos e possuímos, pois todo dom perfeito e toda a boa dádiva vem Dele; do pai das luzes, no qual não há mudança nem sombra alguma de variação. Eu e você podemos cometer estes erros, mas o nosso Deus é aquele que dá e jamais lança em rosto. E as suas misericórdias são a causa de não sermos consumidos. Sejamos prudentes quanto à mordomia daquilo que é de Deus, o nosso abençoador, abençoemos também os outros.