17.3.12
A Ele a glória
11.1.11
Unção, amor, perdão e serviço

Agora, imagine outro relógio, onde as suas engrenagens estão enferrujadas e desgastadas cuja ferrugem está fazendo com que elas não se movimentem de forma harmoniosa e perfeita, que desastre, não? Este segundo relógio passa a funcionar de forma irregular, atrasa, adianta, ou até mesmo pára de vez. O que fazer, então quando isto acontece? Imediatamente o seu dono o leva a um relojoeiro, o qual imediatamente o examina, descobre o problema, realiza uma limpeza, em seguida providencia o óleo e lubrifica cada peça, o que fará com que o atrito entre elas seja eliminado de maneira que passem a movimentar-se de forma harmoniosa, como em uma melodia, trazendo assim, a vida útil ao relógio, antes, parado.
Fazendo uma reflexão sobre a nossa própria vida espiritual, podemos nos comparar àquele relógio. Sim ou não? Claro que sim. Pois somos partes, “engrenagens” que formam um só corpo- o Corpo de Cristo, e precisamos nos movimentar de forma harmoniosa para que este Corpo possa “funcionar”; andar e agir, enfim, para que este corpo seja útil, direcionado pela Cabeça que é Cristo. E para que vivamos uma vida de comunhão com os nossos irmãos é necessário que tenhamos uma vida cheia da unção de Deus, do seu óleo (uma vida cheia do Espírito Santo), o qual ele providenciou para que funcionássemos perfeitamente como corpo, do qual Ele é a Cabeça.
Em meio à “ferrugem” (o ódio, as desavenças, as divisões, os partidarismos, o individualismo, as picuinhas, falta de perdão, etc.) que teima em afetar o nosso convívio com “as outras peças da engrenagem” (nossos irmãos), precisamos buscar de Deus o enchimento; devemos urgentemente clamar ao Deus-Espírito Santo para que venha nos encher constantemente, para que venha tornar aptos a viver o verdadeiro amor de Deus, o qual é o efeito do óleo sobre as “peças” (eu e você). Assim, será menos difícil conviver com nossos irmãos, e não iremos apenas tolerar, mas iremos amar a cada um deles. Precisamos ir muito além de um simples “suportar o irmão”; e esta tarefa é impossível a peças emperradas pela ferrugem do pecado, do ódio, do orgulho, da obstinação. Precisamos nos livrar da ferrugem, e só conseguiremos isso, se buscarmos ao Senhor de todo nosso coração, com todas as nossas forças e com todo nosso entendimento.
Se cada peça teimar em funcionar sozinha, cada uma por si mesma, o relógio permanecerá quebrado, portanto, inútil. Porém, quando nos colocarmos diante de Deus como vasos que estão rachados mas querem ser “moldados” consertados, pelo Oleiro, então Ele nos restaurará e nos tornará um novo relógio, pronto para a boa obra, prontos, portanto, para realizar o seu Serviço com amor, união e unidade de pensamento e visão; somente assim, o corpo se moverá avante, rumo ao propósito divino, o qual ele estabeleceu para “engrenagens ungidas” com o seu óleo.
Que Deus- o nosso “Relojoeiro por excelência” nos abençoe e escute quando clamarmos e conserte a nossa vida, para que, restaurados, estejamos aptos para toda a boa obra; pois Ele mesmo afirmou em sua Palavra: “Serei achado daqueles que me buscarem.” (Pv 8.17; Is 65.24).
13.12.10
Dia da Bíblia- 2º Domingo de Dezembro- Louvor a Deus por sua Palavra!

TUA PALAVRA (Aline Barros)
Tua Palavra é luz para o meu caminho
Tua Palavra é lâmpada para os meus pés
E o teu amor é como a doce água
Que veio a mim como em meio a um deserto
É como o orvalho que desce em plena terra seca
e dela faz surgir verdes pastos
Quero fazer valer tua Palavra em mim
Pra que o doente tenha onde se curar
Quero fazer valer tua Palavra em mim
Pra que o mundo saiba que Tu és Senhor
Tu és Senhor! Tu és Senhor, Jesus!
Tu és Senhor!
TU PALABRA (Marcela Gandara)
Tu Palabra es como aceite sobre mis heridas
Es el água en el desierto,
y el calor en el invierno.
Tu Palabra es la voz que me habla en la mañana
Es mi consejo cada día
y en las pruebas es mi guía
Refrão
Podría estar perdido
como náufrago en el mar
y aun perderlo todo
hasta el aliento
Podría estar hambriento
como un niño sin hogar
pero yo sé que tu Palabra
siempre a mi me sostendrá
Tu Palabra es como dulce miel para mis lábios
Es la perfecta melodía
que me deleita cada día
Tu Palabra es mi refugio en medio de las pruebas
en la tristeza es mi alegría
en soledad mi compañia
Celebrado no segundo domingo de dezembro, o Dia da Bíblia foi criado em 1549, na Grã-Bretanha pelo Bispo Cranmer, que incluiu a data no livro de orações do Rei Eduardo VI. O Dia da Bíblia é um dia especial, e foi criado para que a população intercedesse em favor da leitura da Bíblia. No Brasil a data começou a ser celebrada em 1850, quando chegaram da Europa e EUA os primeiros missionários evangélicos. Porém, a primeira manifestação pública aconteceu quando foi fundada a Sociedade Bíblica do Brasil, em 1948, no Monumento do Ipiranga, em São Paulo (SP).
E, graças ao trabalho de divulgação das Escrituras Sagradas, desempenhado pela entidade, o Dia da Bíblia passou a ser comemorado não só no segundo domingo de dezembro, mas também ao longo de todas a semana que antecede a data. Desde dezembro de 2001, essa comemoração tão especial passou a integrar o calendário oficial do país, graças à Lei Federal 10.335, que instituiu a celebração do Dia da Bíblia em todo o território nacional.
Hoje, as celebrações se intensificaram e diversificaram. Realização de cultos, carreatas, shows, maratonas de leitura bíblica, exposições bíblicas, construção de monumentos à Bíblia e distribuição maciça de Escrituras são algumas das formas que os cristãos encontraram de agradecer a Deus por esse alimento para a vida.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil
25.11.10
Deus aceita a qualquer culto?
Qual é exatamente o culto que agrada ao Senhor? Que critérios nós, como igreja do Senhor temos estabelecido para julgarmos se determinado culto foi ou não recebido por Deus? O que pode nos dar a certeza de que o nosso culto foi aceito pelo Senhor? É justamente sobre esta questão que queremos falar nesta Reflexão.
Antes de tudo, é importante falarmos do significado da palavra cultuar. No Dicionário Aurélio significa: Adoração ou homenagem à divindade em qualquer de suas formas e em qualquer religião; veneração. Mas a questão aqui é: A quem nós cristãos cultuamos? Como o estamos cultuando? Sabemos que nos cultos pagãos, geralmente o culto estava associado à prostituição, à embriaguez, enfim, a todo tipo de pecado. Porém, o Deus a quem adoramos é Santo e não comunga de forma alguma com o pecado. No texto que lemos, encontramos o Profeta Isaías se dirigindo ao povo de Israel, investido da autoridade do próprio Deus, dizendo: “Ouvi a Palavra do SENHOR:”.
Deus levantou Isaías como profeta mais ou menos em 740 a.C., na época em que morreu o Rei Uzias, rei de Judá. Ele fora designado mostrar a Israel a sua condição, a qual era digna de julgamento e juízo. Deus não apenas alerta o povo, mas também lhes dá a oportunidade de arrepender-se e de voltar-se ao culto agradável. Isaías profetiza a partir de uma visão que Deus lhe dá acerca do seu povo, que estava vivendo de forma que não lhe agradava, mas que ainda assim, comparecia para o ajuntamento solene, sem sentir necessidade alguma de mudanças em sua conduta.
O que fica claro para nós a partir das palavras do Profeta é que: Se desejamos que Deus aceite o nosso culto, devemos nos afastar do pecado!
Podemos inferir neste texto que Deus abomina o ajuntamento solene associado ao pecado; e que nós, como sua igreja devemos analisar como temos comparecido diante dele. E neste texto, Deus deixa claro tudo aquilo que estava sendo trazido à sua presença, mas que ele abominava, das quais devemos nos afastar para que o nosso culto seja aceitável. O que verificaremos no decorrer do texto:
Em primeiro lugar:
1. Se quisermos que Deus aceite o nosso culto, devemos nos afastar do pecado- porque Deus abomina a iniqüidade (v 10)
- Deus compara a iniqüidade de Israel com a do povo de Sodoma e Gomorra, aos quais ele não suportou e os destruiu; porém, ao seu povo, Ele dá uma nova chance. Deus tem revelado a sua misericórdia também para conosco pelo fato de já não ter-nos destruído, pois somos muitas vezes infiéis a Ele, e Ele tem nos dado a segunda chance de acertarmos
- Israel foi escolhido e separado por Deus para uma vida de testemunho diante das Nações pagãs de toda a terra, porém, saiu do propósito divino, se deixando contaminar com toda a sorte de abominações das nações pagãs e pela maldade de seus próprios corações. Nós, a igreja do Senhor do século 21, também separada por Ele como Raça Eleita, Sacerdócio real, Nação santa, povo adquirido, a fim de proclamarmos as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (1 Pe 2.9), estamos, muitas vezes, mais sendo influenciados pelo mundo do que influenciando o mundo. Precisamos urgentemente voltar-nos para Deus!
2. Se quisermos que Deus receba o nosso culto, devemos nos afastar do pecado- porque Deus abomina a religiosidade sem aplicação prática (v. 11-14)
Em Êx 23.17 ao 18ª, lemos Deus estabelecendo as festividades onde o povo se apresentaria diante dele para o culto coletivo, mas Ele faz duas observações:
- O povo deveria comparecer para verdadeiramente celebrar a Ele;
- No v. 18a Ele diz que não poderiam oferecer sacrifícios diante Dele com pão levedado. O pão sem fermento aqui simboliza a abstinência do pecado e da podridão. O povo sabia que Deus exigia deles uma vida diferente, uma vida de testemunho, mas mesmo assim, continuava vivendo sem aplicar os princípios divinos à sua vida cotidiana e indo como de costume, ao ajuntamento solene: Passando a viver uma religiosidade morta.
Deu, então, pergunta ao povo: “Quem vos mandou apenas o compareceres?” E ainda afirma que o povo estava trazendo podridão à sua presença. E isto não é muito diferente do que vivenciamos hoje: Muitas vezes nos pegamos criticando as pessoas de outras religiões por viverem uma religiosidade morta, sem propósito, mas nós, mesmo dentro de uma igreja evangélica, temos vivido uma religiosidade morta, quando não temos vivido uma vida e culto individual, com testemunho antes de nos ajuntarmos coletivamente para prestarmos o culto solene ao Senhor. Às vezes podemos até ser assíduos, mas aquele que sonda e conhece o nosso coração sabe como anda a nossa vida e sabe se realmente estamos cultuando ou não de forma aceitável. Se sabemos o bem que devemos fazer e não o fazemos, pecamos- diz a palavra do Senhor. Na Carta de Tiago cap. 1.21-27 lemos acerca da verdadeira religião, na qual se pratica justiça e a compaixão pelo próximo, lembrando que neste texto, Tiago não está dizendo que as obras salvam, mas que, a fé gerada pelo novo nascimento, deve gerar em nós obras resultantes da fé viva em Cristo, e que, sem a regeneração, todas as boas obras que venham a ser praticadas não redundarão em salvação, pois a mesma não é concedida por meio das obras. As obras sem vida de comunhão com Deus, segundo o próprio Isaías, não passam de trapos de imundícia
3. Se quisermos que Deus aceite o nosso culto, devemos nos afastar do pecado porque Deus abomina a hipocrisia (v. 14-15)
- O povo participava das festas, erguiam as mãos e clamavam talvez em alta voz
- Deus expõe o pecado do povo e mostra que estes não podem estar associados ao culto solene (violência, maldade, injustiça social e omissão diante das injustiças sofridas pelo seu próximo)
Porém aquela prática era algo insuportável diante do Senhor, Ele diz que esconde os seus olhos, é como se Deus virasse as costas para aqueles que clamavam e erguiam as mãos em uma “adoração” que estava incomodando a Deus por ser uma atitude hipócrita. Deus diz claramente que rejeita a oração do povo. Em nossas igrejas, vamos religiosamente aos cultos. Geralmente as pessoas querem medir a espiritualidade uns dos outros, se aquele irmão ora mais alto e utiliza um vocabulário mais culto, mais eloqüente, o seu culto é considerado mais aceitável; se outro irmão canta mais afinado ou ministra melhor durante um louvor, os outros julgam que naquele dia, com certeza o louvor cantado foi aceito por Deus. Ou ainda, aqueles irmãos que erguem as mãos, fecham os olhos ou até choram, “estes sim, estão adorando de verdade”. Será mesmo? Será que o Culto aceitável é aquele melhor equipado de instrumentos e equipamento de som? Será que o culto mais agradável a Deus é aquele onde temos celebridades gospel louvando, cobrando cachês altíssimos para isso? Será que são aqueles cultos em que encontramos a igreja impecavelmente ornamentada, muitas vezes até com objetos luxuosos? Será que os cultos mais aceitáveis são os que estão sendo oferecidos a Deus naquelas igrejas que estão abarrotadas de pessoas atraídas pelo Evangelho antropocêntrico, onde se fala muito de Deus, mas muitos estão ali adorando às claras ao deus Mamom, buscando apenas riquezas e sucesso? Levando em consideração o fato de que o culto vai muito além das quatro paredes da igreja ou do recinto onde é celebrado, precisamos nos fazer a seguinte pergunta: Como eu tenho vivido diante do Senhor? Sim; pois precisamos viver uma vida de culto, e não apenas isolarmos momentos em que vestimos uma roupa de santidade, e vamos à igreja. Precisamos viver primeiramente de forma individual uma vida de verdadeiro culto a Deus, e assim, quando nos ajuntarmos solenemente para cultuá-lo, Ele receberá o nosso culto.
Desta maneira, podemos concluir que se nos arrependermos e buscarmos a restauração, Deus receberá o nosso culto! (v.16-17)
Qual é, então, o culto aceitável ao Senhor?
Deus orienta o seu povo a que busque a restauração, mais uma vez lembramos texto da Carta de Tiago, e podemos ver em que consiste a verdadeira religiosidade.
Deus é santo e exige santidade no nosso relacionamento com ele. É claro que aqui não alcançaremos a perfeição, mas devemos buscar isto, pois, o que Ele falou a Abraão, também se aplica a nós: “Eu sou o Deus Todo-Poderoso: anda na minha presença e sê perfeito!” (Gn 17.1b). A nossa vida deve ser um culto antes mesmo de irmos oferecer o culto coletivo.
Para encerrar esta reflexão, gostaria de citar ainda o texto de Romanos 12.1-2, quando o Apóstolo Paulo diz: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”
SE QUISERMOS QUE DEUS ACEITE O NOSSO CULTO, DEVEMOS NOS AFASTAR DO PECADO!
15.11.10
Idolatria e Estrelismo Gospel: Onde tudo começa

-Vou te falar a verdade, só gosto de ir à igreja quando sei que o culto vai ser bom. Porque se for o irmão "Joaquim" quem vai pregar, sinceramente... Ninguém merece... E se for a "Marcela" dirigindo o luvor... Misericórdia!!... Não aguento mais a voz dela, é tão desafinada, e os hinos que ela gosta de cantar... Sinceramente... São sempre os mesmos... -Me avisaram que o som da igreja quebrou... já imagino o louvor como vai ser ruim...
Alguém ao telefone, falando com uma irmã...
-Alô... -... - Para o Show do cantor "..."? Com certeza!!!! Quanto é a entrada? -... -O preço está um pouco salgado, mas vale a pena, eu vou com você sim. -... -Para o Aniversário da Igreja hoje? Não sei se vou... Não me falaram ainda quem vai estar lá... -... -É mesmo? O cantor "..." e a cantora "..."? Verdade? E quem é o Pregador? -... -Ai, eu amo as mensagens daquele Pastor famoso... Eu vou sim, me espera, que eu passo por aí! A Pazzz!
Será que estes diálogos são algo incomum? Com certeza não. Espantoso? Talvez... Mas esta é a realidade que permeia o meio evangélico hoje em dia. Muitas vezes até criticamos os cantores e pastores que estão em evidência, e os chamamos de soberbos e gananciosos, e realmente o são mesmo. Não quero generalizar, pois conheço cantores e pregadores que permanecem fiéis ao seu chamado e que não se deixaram contaminar pela ambição e pelo estrelismo; mas até poderíamos usar aqui um ditado popular que diz: "Já não se fazem mais cantores e pregadores como antigamente". Alguns cantores "se convertem" e passam a ser cantores "Gospel", só muda o slogan, mas continuam a cantar o que cantavam antes, vão em programas de TV cantar músicas que não têm nada de Evangélicas; continuam dançando como antes, ou ainda fazem coisa pior, e ainda alegam: "Isto é apenas um trabalho profissional"... Será que você nunca ouviu frases semelhantes a esta em alguma entrevista com alguns destes famosos gospel? Notamos que há uma banalização do que realmente é Servir a Deus, e do que é ser alguém separado para Deus. Hoje as pessoas tem buscado a promoção pessoal, e não a de Cristo. O Apóstolo Paulo certa vez disse: "Em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus." (Atos 20.24), hoje se diz: "A minha vida é muito preciosa, eu sou o máximo, tenho que usufruir do MEU sucesso, não posso estar hospedado em qualquer lugar, nem comer qualquer comida..." Precisamos ler ainda Fp 4.11 e em II Co 11.16-30, onde Paulo relata que aprendeu estar contente em qualquer situação, e narra tudo quanto se dispôs a suportar por amor de Cristo e das almas (vidas) dos irmãos aos quais ele conduziu a Cristo. Hoje as pessoas não querem mais sofrer, não conseguem mais se submeter a situações de precariedade com o propósito de fazer Cristo conhecido. O estrelismo Gospel chegou ao ponto de hoje vermos cantores super exigentes na hora de fechar um contrato para um "Show" (porque isto nem pode ser considerado um culto, e se for um culto, precisamos estabelecer a quem é tributado este culto), eles têm as mais esquisitas exigências, imitam o que fazem muitos cantores famosos que não são evangélicos. Exigem, além de um cachê altíssimo (falamos aqui de quantias absurdas) os tipos de fruta, marca de água mineral, hotel 5 estrelas, e por aí vai... Pastores que antes (pelo menos enquanto não se tornaram pastores de nome e renome) não se importavam se iriam dormir numa cama ou em um sofá apertado, se numa pousada simples ou na simples casa de uma irmã hospitaleira, que faria uma comidinha simples, porém, com muito amor... Não, Eles não se importavam com estes efêmeros detalhes, contanto que cumprissem o propósito da sua ida àquele lugar onde fora levar a Mensagem de Cristo, a qual receberam de graça; agora se dão ao luxo de exigir até mesmo as toalhas felpudas na cor escolhida, etc. Nada contra gozar de certo conforto, se a igreja que lhe convida voluntariamente lhe oferece, por ter condições financeiras disponíveis; o problema está justamente no abandono da humildade, a qual é esperada por parte de um "servo" de Deus ou de uma "serva" de Deus. Temos visto o estrelismo Gospel subindo à cabeça daqueles que estão estourando nas paradas do sucesso, cantores que antes faziam questão de gravar com gravadoras cristãs, hoje aceitam contratos com gravadoras seculares, que tem oferecido um melhor marketing, melhores vendas, mais dinheiro, mais IBOPE, etc. Cabe ainda aqui a observação acerca de donos de gravadoras que, mesmo sendo evangélicos, falharam com aqueles que contrataram o seu serviço, pelo que também prestarão contas a Deus. Mas a questão aqui é: Onde começa este problema? Quem afinal é o culpado? Lendo o diálogo que dá início a este Artigo percebemos claramente que a origem de tudo isso é o próprio coração do homem, o qual é, por natureza inclinado ao pecado, tendencioso à soberba, ao orgulho, ao egocentrismo, à auto-suficiência, ou, como diria o autor de um Blog que visitei "ao umbigocentrismo". O (a) cantor (a) ou pregador (a), sutilmente, no seu íntimo, busca aprovação externa, ele simplesmente não se satisfaz apenas em saber que Deus está lhe vendo, lhe observando e lhe sondando, e se agradando ou não do seu louvor ou da sua pregação; ele (ela) faz questão de buscar esta aprovação dos outros, daí, busca os elogios, aceita a criação dos fã-clubes, a camisa tirada e girada no ar freneticamente, enfim, o extravasamento da idolatria e das glórias humanas. É quando surge, se consciente ou inconsciente mente eu não sei, aquela filosofia: "O produto mais caro é o mais valorizado".Todos nós bem sabemos que muitas pessoas fazem o que podem e até o que não podem somente para ter um tênis de marca, o mais caro, porém há muitos tênis bem mais baratos e que são bem mais duráveis que aqueles pelo qual pagaram "o olho da cara". Isto é apenas ao resultado da lavagem cerebral que a propaganda faz em nós, ou pelo menos naqueles que se deixam levar por elas. É triste reconhecer isto, mas aquilo que era pra ser encardo como um Ministério santo (separado para Deus) hoje é tido como mera mercadoria. As pessoas gastam muito dinheiro para sustentar o luxo das estrelas do mundo Gospel, mas pouco se tem investido na Obra Missionária. Este é um dos fatores que tem causado a decadência no meio evangélico.
Eu, particularmente, não pago para ir a "Shows Evangélicos", principalmente daqueles que sei que praticam esse tipo de coisa. Há casos de exigências das "Estrelas Gospel"que quando eu soube fiquei estarrecida. Não citarei nomes aqui por questão de ética, mas cada um sabe o que tem feito e como tem encarado o Ministério da Palavra e do Louvor.
O problema do estrelismo Gospel, além de estar na
os próprios cantores e pregadores que têm ido após o lucro, também está nos próprios irmãos que idolatram a homens e não adoram a Deus. Que criam fã-clubes de cantores e de Pastores, vão aos seus Shows ou Congressos, onde gritam, pulam, ficam loucos diante de uma banda Gospel ou mesmo diante de um grande pregador; mas no culto nos seus templos, não têm coragem sequer de abrir a boca para dar um "Glória a Deus!" ou mesmo para participar do louvor cantado, e na pior hipótese, nem sequer têm forças para ficar de pé, ou de permanecer de pá durante o período de louvor. Isto não é incoerente? Por que para uma Banda, ou para um cantor, eu tenho condições de pagar caro, ficar em pé até mesmo durante todo o "Show", aplaudindo e "berrando" e em um culto na minha igreja não sou capaz de cultuar a Deus? Esta é a maior prova de que não tenho cultuado a Deus, pois, quando vivemos uma vida de Culto a Deus, não será sacrifício participar ativamente do culto no templo ou mesmo no lar daquele irmão bem simples, já que ali está havendo genuinamente a continuidade do nosso culto contínuo, que é o culto com a nossa própria vida. Será que o culto só é bom quando é recheado de estrelas Gospel da música ou da Pregação? Será que as pessoas já pararam para pensar em qual é o culto que é realmente aceitável diante de Deus? Não estou dizendo que a sua igreja não possa mais convidar um cantor ou pregador que tenha uma vida exemplar; sou contra o Pragmatismo exacerbado e irracional, onde se busca trazer "aquela estrela da música ou da Pregação Gospel" a todo custo, mesmo que seja um preço absurdo, fomentando ainda mais a idolatria no meio do prórpio "povo de Deus". Pensemos nisso!
Que Deus abençoe o seu remanescente! Que Deus encontre em mim e em você pessoas que buscam ser exemplo dos fiéis, pessoas que sejam referencial para os que nos rodeiam, e para aqueles que chegam em nossas igrejas esperando encontrar em pecadores perdoados e justificados, verdadeiros adoradores do Deus vivo, pessoas que brilhem, mas com aquele brilho humilde, aquele brilho do qual Jesus falou quando disse que devemos brilhar de tal forma, que levemos os outros a, olhando para nós, glorifiicarem a Deus por meio das nossas obras, que devem ser, segundo diz Tiago, resultado de uma Fé viva. Se as nossas obras não direcionam a glória para Deus, então há algum problema com a fé que origina estas obras. Se é uma fé morta, será inoperante, e tudo aquilo que for produzido por ela não conduzirá a glória para o Pai Celestial. (Mateus 5.16; Tiago 2. 14-17)
Deus tenha misericórdia de nós!
13.7.10
Temos verdadeiramente servido a Deus com tudo o que somos e com tudo o que temos?
6.4.10
Educação para uma Vida sustentável à luz da Bíblia
Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável:
"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
"Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive..."
Será que estas mesmas pessoas já pararam para pensar que a causa de todo esse desmantelo é algo que vai além da falta de Educação dos cidadãos?
Quando o autor da frase vencedora pergunta: "Quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?" Automaticamente somos levados a pensar na Educação desde a raíz da Sociedade: A FAMÍLIA. Certamente que a Família é a base, pois é no seio familiar que a criança adquire a primeira visão de mundo; é lá que lhe são passados valores e até mesmo preconceitos (preconceitos os quais não deveriam ser jamais inculcados na sua cabeça, mas infelizmente é o que acontece). Novas gerações vão surgindo, uma após a outra,e muitas famílias continuam cometendo os mesmos erros dos seus antepassados, deixando de formar nos seus filhos o Temor a Deus, o respeito ao Planeta, ao Meio Ambiente, e por que não dizer, ao próximo, e muitas vezes até por a si mesmo.
Não me ignorem por afirmar esta verdade. Esta deficiência à qual me refiro não surge de repente em determinada Família, mas é passada de geração a geração. Por exemplo, se eu nada ouvi em minha casa acerca da importância de colocar um pequeno papel de bombom no lixeiro, de respeitar e honrar aos mais velhos e aos que exercem liderança sobre mim; com certeza a minha atitude será a mesma na sociedade e, se eu não tiver uma mudança de atitude no decorrer da minha vida, repetirei o mesmo erro na Educação dos meus filhos. Se eu nada ouvi acerca de Deus, sobre quem Ele é e da importância de viver para ELE; isto é, de maneira que glorifique a ELE; como poderei viver sem este valor primordial para a vida humana? Mas dou graças a Deus, que por sua Misericórdia, nos faz chegarmos ao conhecimento Dele em determinado momento da nossa vida; seja através da sua criação, como a natureza,; quer seja através da sua Palavra; mas sabemos que aquele que não lhe dá ouvidos, sofrerá prejuízos, não somente aqui, para ele e para os seus filhos e descendentes, mas por toda eternidade.
Voltando ao que falava, mesmo que eu não tenha recebido esta formação em casa, poderei talvez, até sofrer alguma mudança, devido ao contexto atual em que eu vivo: mais avançado; onde há muito mais informações acerca da Educação e Preservação através da Escola, na Tv, etc. Mas o que percebemos claramente é que esses conceitos já devem estar presentes na vida de uma pessoa desde os seus primeiros anos. Não podemos esperar que a Escola venha a ser totalmente responsável por esta tarefa, mas devemos assumí-la desde os primeiros anos dos nossos filhos.
Vamos analisar o contexto da Educação nas Escolas nos dias atuais: Onde está o respeito que se tinha para com os professores no passado? Por quê os melhores valores estão se perdendo a cada geração? O que vemos hoje são professores estressados, adoecendo: tendo estafa geral, entrando em depressão, ou ainda desenvolvendo outras doenças que tem sua origem no âmbito emocional; morrendo ou abandonando o emprego para não morrer, por falta de respeito por parte dos seus alunos e por falta do reconhecimento do seu trabalho; por uma remuneração injusta; por constatarem que não tem sido levada em conta a pressão que sofrem diariamente no âmbito da sala de aula: alunos violentos, que não respeitam nem dão honra alguma à pessoa do professor, que é Mestre, que é Líder, que é autoridade sobre eles enquanto alunos (o que deveria acontecer) . Vemos ainda Programas Educacionais ineficientes, que não atendem plenamente a necessidade dos alunos e que não os leva a desenvolver o senso crítico e a interagir de maneira positiva na sociedade em que estão inseridos (embora saibamos que existem interesses por parte de alguns nos bastidores deste quadro do Sistema Educacional no Brasil- o que não vou entrar em detalhes no momento. Porém esta deficiência requer uma atenção especial por parte dos governantes). Entendemos que são muitos os fatores que tem levado as novas gerações a agredir seus semelhantes e ao Meio Ambiente de maneira desenfreada, mas isso vai muito além de causas externas. Alguns de nós temos a mania de quando tudo dá errado começamos a procurar culpados ao redor, e quando não encontramos uma explicação óbvia, lançamos então a culpa em Deus. Mas eu convido a cada pessoa a que faça uma introspecção e descubra onde realmente está a raíz de tudo de mal que nos sobrevém.
Luiz Gonzaga cantou a Música Asa Branca, onde ele diz:
Gosto muito da música da Banda Sal da Terra que faz alusão a esta música Asa Branca. A letra diz o seguinte:
Quem é o culpado? (Banda Sal da Terra)
Eu perguntei a Deus no céu: Ai, por que tamanha judiação?
Tal qual seu Luiz, tu ficas preocupado sem saber a causa de tanta judiação?
Será, quem será, me diga quem é o culpado pela fome e seca que assola esta Nação?
Será o Doutor, o prefeito ou o Deputado? Será Deus pai, esquecido este povão?
Será, quem será, me diga quem é o culpado pela seca e fome que assola esta nação?
Na cozinha o fogão de lenha sempre apagado de fome chora o menino pedindo pão.
Será, quem será, me diga quem é o culpado pela fome e seca que assola esta Nação?
O Barreiro tão seco tem o seu chão rachado, é coro e osso o gado nesta estação.
Será, quem será, me diga quem é o culpado pela seca e fome que assola esta Nação?
O ônibus sai pra São Paulo sempre lotado de sonhos que quase sempre caem pelo chão.
Será, quem será, me diga quem é o culpado pela seca e fome que assola esta Nação?
Este tempo de aflição, a que será comparado? É dor, é gemido, é choro é desolação.
Será, quem será, me diga quem é o culpado pela seca e fome que assola esta Nação?
É o pecado que nos maltrata e nos separa de Deus
E só em Cristo há esperança que dias melhores virão:
Confessando e arrependendo receberemos a salvação.
Tendo, então, bem clara a causa de todos os desequilíbrios do homem e das Sociedades no decorrer de toda a história, os quais se tornam mais latentes nos últimos tempos; o que nos resta a fazer é responder às seguintes questões:
E agora? O que podemos fazer para que no futuro as gerações sejam melhores? O que fazer para que haja respeito do homem para consigo mesmo, para com o seu semelhante e, consequentemente, para com o Planeta? Qual é a nossa responsabilidade diante de Deus em relação a esta situação?
Deus não abandonou o homem completamente para sempre, mas permite que este homem sofra as consequências dos seus próprios erros. Porém, também oferece a este homem o recomeço, a restauração daquilo que se havia perdido. Ele diz que ainda que os nossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve (Isaías 1.18) Diz ainda que aquele que nasce de novo em Cristo Jesus, deve andar em novidade de vida; não dando mais ênfase ao pecado, o qual continuará na sua carne que ainda é pecaminosa, porém, o pecado não terá mais domínio sobre ele. Que deverá, agora, apresentar os membros do seu corpo a Deus como instrumentos de justiça. (Romanos 6.1-14). O que quer dizer isto? Quer dizer que aquele que nasceu de novo está apto para começar por ele uma mudança no contexto em que vive; sendo uma pessoa justa, íntegra, leal, que honra aos pais, aos mais velhos, aos professores, aos deficientes, que não alimenta preconceitos raciais, sociais, regionais, etc.; que cuida bem do Meio Ambiente e que conduz os outros ao seu redor a também adquirirem uma mudança de postura e de atitude a partir do seu exemplo. Às vezes estamos de braços cruzados esperando que outros comecem as mudanças. Por quê não as começamos nós mesmos?
Sei que a terra e os céus que hoje existem estão reservados para o fogo até o dia do Juízo e da perdição dos homens ímpios (II Pedro 3. 7-8) Mas devemos prosseguir procurando viver da melhor maneira possível os dias que o Senhor nos dá sobre esta terra.
Alguns se utilizam de textos como: Jo 14. 1-3 e I Corintios 7.29-31, para apoiar a sua postura com relação à Preservação do Meio Ambiente, ou por não procurar estar por dentro das coisas que acontecem no mundo como um todo, vivendo, muitas vezes, de forma alienada da realidade, apenas esperando aquele grande dia (que com certeza virá; pois Fiel é aquele que prometeu!) E para eles, nada mais importa. Alguns nem emprego procuram, achando que devem ficar parados, apenas esperando que Jesus volte. E na verdade não estão vivendo, apenas estão existindo. Não digo "Não estão vivendo" referindo-me ao viver na prática do pecado; pois para mim, viver não significa fazer aquilo que bem quero; aquilo que a carne deseja, mas é viver verdadeiramente, é viver plenamente, em Cristo, convivendo com as pessoas, conhecendo o que se passa no mundo, fazendo a diferença, mostrando como deve ser a atitude de quem oferece seu corpo e coração a Deus como instrumento da sua Justiça neste mundo, mostrando que se cada um fizer a sua parte. Assim, poderemos não apenas ter uma vida de melhor qualidade agora, mas poderemos deixar filhos melhores para um planeta que com certeza também poderá ser melhor até que chegue o dia da vinda do Senhor, que pode ser até mesmo AGORA.
Se ensinarmos aos nossos filhos a serem fiéis a Deus, com certeza eles serão exemplo por onde quer que passarem, desde pequenos até quando forem idosos. Depende de cada um de nós. E aí? O que você vai fazer? Vai ficar parado somente olhando o tempo passar? Procure voltar-se para Deus; Ele é o único que pode nos ajudar a criar melhor os nossos filhos, a educar verdadeiros cidadãos, a prepararmos um futuro melhor para as próximas gerações.
20.10.09
Adorando a Deus sem reservas: Somos templo do Espírito Santo!

Quando lemos os Livros de Reis e as Crônicas dos reis de Israel e de Judá, podemos encontrar várias vezes a expressão: “E FEZ O REI... O QUE ERA MAU AOS OLHOS DO SENHOR”; pelo fato de que alguns deles se desviaram do propósito que Deus havia traçado para a vida de adoração do seu povo; povo este, escolhido para refletir a sua luz para todos os outros povos da terra. Lemos também, muitas vezes: “E SE ARREPENDERAM E NA SUA ANGÚSTIA CLAMARAM AO SENHOR.”
Manassés começou a reinar sobre Jerusalém com doze anos de idade; e fez então o que era mal aos olhos do Senhor; tornando a edificar os altos que Ezequias- seu pai havia derribado; edificou altares na casa do Senhor, da qual o Senhor tinha dito: “Em Jerusalém estará o meu nome eternamente"; pôs também uma imagem esculpida, o ídolo que tinha feito, na casa de Deus, da qual Deus tinha dito a Salomão, seu filho: “Nesta casa, em Jerusalém, que escolhi dentre todas as tribos de Israel, porei eu o meu nome para sempre.”
Trazendo este fato para o nosso contexto atual, podemos constatar que muitas vezes estamos como Israel e muitos dos seus reis, porque nos distanciamos da verdadeira adoração ao Senhor. Ele é Santo e deve ser adorado e servido com total exclusividade pelos que se intiltulam seus servos, por várias razões:
1. Somos Templo de Deus (Jo 4. 20-24)- Devemos adorá-lo em espírito e em verdade: sendo fiéis; (I Co 3.16-17)- o templo (NÓS) é santo, separado para Deus).
2. Somos propriedade exclusiva de Deus (Tg 4.5; I Pe 2.9)- o Espírito Santo que habita em nós tem ciúmes; devemos impedir que algo ocupe o trono que pertence Deus em nosso coração.
3. Devemos fidelidade a Deus, às vezes, até inconscientemente, temos levantado altares estranhos no Templo de Deus-nosso coração (II Co 6. 15-16)- Pode ser o nosso EGO- a supervalorização das nossas vontades, anseios e realizações; admiração soberba ao que sabemos ou fazemos, esquecendo- nos que tudo veio de Deus (At 17.28): devemos ter cuidado com a Síndrome de Lúcifer (Sugestão de leitura: “A Síndrome de Lúcifer- Caio Fábio D'Áraújo); ou ainda o materialismo- quando desejamos de forma desenfreada o TER, a ponto de pecarmos, sendo negligentes, abrindo mão do essencial pelo supérfluo para obtermos o que queremos, levando muitas vezes a conseqüência de sofrimento não apenas para nós mesmos, mas também para aqueles que nos cercam; às vezes também temos idolatrado àqueles que são canais dos quais Deus se utiliza para nos abençoar ao invés de adorarmos abençoador. Há crentes que idolatram pregadores, cantores, ou ainda tal Círculo de Oração- pensando que Deus só está e age se for em determinado lugar. Pode ser ainda bandas famosas; nosso próprio grupo de louvor, etc.), ou ainda idolatrar a bênção recebida ao invés de adorarmos Aquele que nos deu a bênção (Ex. idolatramos o nosso trabalho, a nossa profissão, a casa em que moramos, etc.) Devemos ter cuidado e refletir se temos deixado de dar glória a Deus em seu Templo dentro de nós.
O rei Manassés se arrependeu após ter sido levado cativo à Babilônia, clamou ao Senhor a tempo de poder achá-lo (II Cr 33. 11-16). Devemos nos arrepender, derrubar estes altares dentro de nós e restaurarmos o altar do Senhor, que diz: “Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura.” (Is 42.8). Às vezes Deus nos permite vivermos circunstâncias das mais adversas, para que nos voltemos a Ele e à Sua Palavra; para que façamos uma análise de onde caímos de onde erramos e nos dá a oportunidade de arrependimento e nos abençoa com o seu perdão (Ap 2. 4-5).
Façamos esta reflexão acerca do Templo de Deus que somos nós e, se porventura há altares estranhos onde deveria haver apenas um altar, e este, ao Senhor nosso Deus.
Ele está pronto a nos perdoar e nos ajudar a restaurar o seu altar em nós através do seu Espírito Santo. “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.” (Is 55.6)