Mostrando postagens com marcador fidelidade na pregação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador fidelidade na pregação. Mostrar todas as postagens

3.6.14

Rejeite pregações que adulteram a mensagem do Verdadeiro Evangelho!

Por Ana Chagas

Rejeite pregações que adulteram a mensagem do Verdadeiro Evangelho!

Deus convoca a cada um de nós, seus meros instrumentos, a que permaneçamos fiéis, a não adulterarmos a Sua Mensagem; a deixarmos de pensar que são os enfeites e palavras doces que inserimos na mensagem que converterão os perdidos! O Evangelho puro e genuíno é que é O PODER DE DEUS PARA A SALVAÇÃO DE TODO AQUELE QUE CRÊ. Despertemos! A noite vem, quando ninguém mais poderá trabalhar! Não nos deixemos intimidar com os modismos que predominam lá fora! Abramos a nossa boca com ousadia e autoridade do céu a este mundo que se perde!
Assista:


 

31.10.13

A reforma protestante e sua importância para a juventude



A Reforma Protestante foi um passo decisivo para a sociedade ocidental. Seu alcance não se restringiu ao aspecto eclesiástico. Nas mais diversas áreas da existência humana, podemos ver sua influência, devido à liberdade de pensamento e expressão que ela garantiu ao enfrentar o domínio católico da produção intelectual da humanidade. Certamente, os jovens têm muito que aprender com esse movimento tão decisivo para a humanidade, iniciado por um jovem monge agostiniano.
A Reforma iniciou-se no dia 31 de outubro de 1517. Martinho Lutero cuidava da igreja do Castelo de Wittemberg, Alemanha, enviado para lá pelo seu mentor, este do convento em que estudava. O intuito era ajudar o jovem Lutero a resolver suas dúvidas de fé. No tempo que se seguiu à sua chegada a Wittemberg, o jovem monge dedicou-se ao estudo e à leitura da Bíblia. Focado em Romanos, Martinho Lutero chegou à conclusão que a prática da Igreja Católica estava errada e que uma reforma era necessária.

No dia mencionado, Lutero pregou suas famosas 95 teses, que ia de encontro à autoridade papal, a cobrança de indulgências e a salvação pelas obras. Diferentemente do que parece, isso não trouxe uma reação imediata. Wittemberg até hoje é uma cidade pequena e as teses foram escritas em Latim, numa época em que poucos sabiam ler, ainda mais em Latim. Demoraram alguns meses para que tudo chegasse ao conhecimento do alto clero católico, mas quando isso se concretizou, a reação foi rápida e severa.

Nos dias que se seguiram, Martinho foi interrogado, ameaçado e desafiado. Suas obras foram proibidas, queimadas e execradas pela "autoridade espiritual' da época. Não fora o apoio de poderosos que se convenceram que Lutero estava certo, sua morte seria uma questão de dias. Ainda assim, a ação deste homem de Deus e daqueles que o seguiram muito tem nos dizer. Devemos olhar para a Reforma buscando algo além da teologia, da doutrina, da hermenêutica e outros aspectos importantes do estudo da Bíblia. Ela nos ensina sobre atitudes importantes quanto ao nosso relacionamento com Deus.

Primeiro, a Reforma nos fala sobre fidelidade a Deus e à sua Palavra. Com uma igreja completamente desviada da verdade das Escrituras, Martinho, certamente, teve a graça de Deus ao seu lado para ter uma visão completamente diferente da dominante na Igreja Romana. Atualmente, o desvio das Escrituras pode ser visto por todos os lados, em diversas denominações cristãs. Assim como a Igreja Católica, elas se cercam de misticismos e ritos estranhos, porém, que impressionam e causam admiração. Por isso, é de extrema importância que o jovem, sempre à procura de novidades, não se deixe levar por emoções e pelo visual das coisas, buscando sempre adequar-se ao que a Palavra de Deus nos ensina e vivendo pela graça.

Em segundo lugar, a Reforma nos ensina sobre a coragem em defender a verdade. Nos tempos de Lutero, o herege era morto. Aqueles que discordavam do alto clero eram considerados traidores de Deus. Nosso reformador não se deixou levar pela intimidação e foi fiel à sua consciência, cativa à Palavra de Deus. Em certa ocasião, na chamada Dieta de Worms, proclamada pelo Imperador Carlos V, Lutero foi intimado para confirmar ou negar seus ensinos. Sua resposta foi um brado pelo que hoje denominamos liberdade de expressão:
    "Que se me convençam mediante testemunho das Escrituras e claros argumentos da razão, porque não acredito nem no Papa nem nos concílios já que está provado amiúde que estão errados, contradizendo-se a si mesmos - pelos textos da Sagrada Escritura que citei, estou submetido a minha consciência e unido à palavra de Deus. Por isto, não posso nem quero retratar-me de nada, porque fazer algo contra a consciência não é seguro nem saudável."
Será que teríamos essa coragem? Em nossos dias, somos desafiados a defender a verdade. Infelizmente, muitos são os covardes que, por medo da desaprovação dos amigos, ou por simples pressão no local de trabalho, na faculdade, ou mesmo na família, sede a ideias contrárias às Escrituras. Pior ainda, não são poucos que sucumbem totalmente e negam as verdades bíblicas só para fugir da possibilidade de ficar isolado. Enquanto pré-reformadores com John Huss, ou reformadores como Lutero agiram com coragem, como você tem reagido às pressões do dia a dia?
Em último lugar, gostaria de olhar para dependência epistêmica desses homens. Essas palavras parece difícil, mas ela se refere a uma coisa bem simples: conhecimento. Homens como Lutero, Calvino, Huss, Wyclif, Martin Bucer foram totalmente submissos às Escrituras. Por mais que haja diferença entre os pensamentos destes teólogos, resultado das incertezas e debilidades humanas, todos eram submissos à Bíblia. Se no tempo desses homens foi um fator decisivo serem dependentes de Deus para se alcançar conhecimento verdadeiro, hoje, com os avanço e com a relativização da verdade, é salutar que o jovem, servo do Senhor Jesus, sinta-se dependente de Deus para alcançar tal conhecimento. Por mais convincentes que algumas descobertas pareçam ser, mesmo aquelas que contradizem diretamente a Bíblia, precisamos confiar que a Palavra de Deus é a revelação infalível do Criador. Basta lembramos que a ciência  vive em idas e vindas em suas descobertas, tendo suas principais postulações cheias de furos e contradições. Por sua vez, a Bíblia é a mesma desde os tempos antigos, mostrando que devemos tê-la como óculos pelos quais enxergaremos o mundo.
Fidelidade, coragem e dependência: um legado invejável e honroso. Somos jovens protestantes que têm muita história para contar e raízes profundas com as quais firmamos nossos passos. Nesses [496] anos de Reforma protestante, lembre-se que não só tivemos nossas doutrinas definidas, mas que temos desafios grandiosos a fim de nos relacionarmos com Deus e sermos testemunhas de sua verdade. Termino com as palavras de João Calvino:
    "Para que nossa fé repouse verdadeira e firmemente em Deus, devemos levar em consideração, ao mesmo tempo, estas duas partes de seu caráter - seu imensurável poder, pelo qual ele pode manter o mundo inteiro sob seus pés; e seu amor paternal, o qual manifestou em sua Palavra. Quando estas duas coisas vão juntas, não há nada que possa impedir nossa fé de desafiar todos os inimigos que porventura se ergam contra nós, nem devemos ter dúvidas de que Deus nos socorrerá, uma vez que já nos prometeu fazê-lo" (João Calvino: Edições Paracletos, 1999, p.335,336).



Autor: Rev. Ricardo Moura
Fonte: Revista Mocidade Presbiteriana, Nº 38 - 4º Trimestre 2011, p. 17-18 

27.9.13

A moda do entretenimento toma conta de muitas igrejas. Cuidado!

Por Ana Chagas



“Chegará um dia em que no lugar dos pastores alimentando as ovelhas haverá palhaços entretendo os bodes." C. H. Spurgeon

Temos vivido estes dias, infelizmente. Esta é uma afirmação que fazemos, não com indiferença, mas com grande pesar. 
Podemos lembrar aqui daquilo que o Senhor falou por meio do Profeta Ezequiel (cap.34) acerca do problema de maus e falsos líderes; que é real época após época, e agora, com muito mais força. Dizemos isto, baseados também nas palavras do Apóstolo Paulo a Timóteo.

VEJAMOS ESTES TRECHOS DAS ESCRITURAS:

“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências; Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade. E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé. Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesto o seu desvario, como também o foi o daqueles. Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, amor, paciência, Perseguições e aflições tais quais me aconteceram em Antioquia, em Icônio, e em Listra; quantas perseguições sofri, e o Senhor de todas me livrou; E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições. Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados. Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” (2 Timóteo 3:1-17)  

“Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências.” (2 Timóteo 4:3)

“E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza, e dize aos pastores: Assim diz o Senhor DEUS: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas?

Comeis a gordura, e vos vestis da lã; matais o cevado; mas não apascentais as ovelhas.

As fracas não fortalecestes, e a doente não curastes, e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza.

Assim se espalharam, por não haver pastor, e tornaram-se pasto para todas as feras do campo, porquanto se espalharam.

As minhas ovelhas andaram desgarradas por todos os montes, e por todo o alto outeiro; sim, as minhas ovelhas andaram espalhadas por toda a face da terra, sem haver quem perguntasse por elas, nem quem as buscasse.

Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor:

Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que, porquanto as minhas ovelhas foram entregues à rapina, e as minhas ovelhas vieram a servir de pasto a todas as feras do campo, por falta de pastor, e os meus pastores não procuraram as minhas ovelhas; e os pastores apascentaram a si mesmos, e não apascentaram as minhas ovelhas;

Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor:

Assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu estou contra os pastores; das suas mãos demandarei as minhas ovelhas, e eles deixarão de apascentar as ovelhas; os pastores não se apascentarão mais a si mesmos; e livrarei as minhas ovelhas da sua boca, e não lhes servirão mais de pasto.

Porque assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu, eu mesmo, procurarei pelas minhas ovelhas, e as buscarei.

Como o pastor busca o seu rebanho, no dia em que está no meio das suas ovelhas dispersas, assim buscarei as minhas ovelhas; e livrá-las-ei de todos os lugares por onde andam espalhadas, no dia nublado e de escuridão.

E tirá-las-ei dos povos, e as congregarei dos países, e as trarei à sua própria terra, e as apascentarei nos montes de Israel, junto aos rios, e em todas as habitações da terra.

Em bons pastos as apascentarei, e nos altos montes de Israel será o seu aprisco; ali se deitarão num bom redil, e pastarão em pastos gordos nos montes de Israel.

Eu mesmo apascentarei as minhas ovelhas, e eu as farei repousar, diz o Senhor DEUS.

A perdida buscarei, e a desgarrada tornarei a trazer, e a quebrada ligarei, e a enferma fortalecerei; mas a gorda e a forte destruirei; apascentá-las-ei com juízo.

E quanto a vós, ó ovelhas minhas, assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu julgarei entre ovelhas e ovelhas, entre carneiros e bodes.

Acaso não vos basta pastar os bons pastos, senão que pisais o resto de vossos pastos aos vossos pés? E não vos basta beber as águas claras, senão que sujais o resto com os vossos pés?

E quanto às minhas ovelhas elas pastarão o que haveis pisado com os vossos pés, e beberão o que haveis sujado com os vossos pés.

Por isso o Senhor DEUS assim lhes diz: Eis que eu, eu mesmo, julgarei entre a ovelha gorda e a ovelha magra.

Porquanto com o lado e com o ombro dais empurrões, e com os vossos chifres escorneais todas as fracas, até que as espalhais para fora.

Portanto livrarei as minhas ovelhas, para que não sirvam mais de rapina, e julgarei entre ovelhas e ovelhas.

E suscitarei sobre elas um só pastor, e ele as apascentará; o meu servo Davi é que as apascentará; ele lhes servirá de pastor.

E eu, o Senhor, lhes serei por Deus, e o meu servo Davi será príncipe no meio delas; eu, o Senhor, o disse.

E farei com elas uma aliança de paz, e acabarei com as feras da terra, e habitarão em segurança no deserto, e dormirão nos bosques.

E delas e dos lugares ao redor do meu outeiro, farei uma bênção; e farei descer a chuva a seu tempo; chuvas de bênção serão.

E as árvores do campo darão o seu fruto, e a terra dará a sua novidade, e estarão seguras na sua terra; e saberão que eu sou o Senhor, quando eu quebrar as ataduras do seu jugo e as livrar da mão dos que se serviam delas.

E não servirão mais de rapina aos gentios, as feras da terra nunca mais as devorarão; e habitarão seguramente, e ninguém haverá que as espante.

E lhes levantarei uma plantação de renome, e nunca mais serão consumidas pela fome na terra, nem mais levarão sobre si o opróbrio dos gentios.

Saberão, porém, que eu, o SENHOR seu Deus, estou com elas, e que elas são o meu povo, a casa de Israel, diz o Senhor DEUS.

Vós, pois, ó ovelhas minhas, ovelhas do meu pasto; homens sois; porém eu sou o vosso Deus, diz o Senhor DEUS.(Ezequiel 34:1-31).

O que podemos concluir a partir do que acabamos de ler nas Escrituras Sagradas?

Esta crise teológica que vivenciamos em nossos dias gera a escassez da genuína Palavra de Deus nos púlpitos. Muitos “ministros” só querem dar ao povo o que o povo quer, porém, Jesus mesmo disse: "Errais não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus." (Mateus 22:29). Quem não conhece o verdadeiro, não consegue por si só escolher o verdadeiro. É por isso que eu discordo em parte com aqueles que dizem que a culpa disso tudo está apenas na multidão, que só busca esse tipo de pregação; pois, se as pessoas estão indo a estas igrejas em busca desse tipo de mensagem, é porque alguém começou a oferecer esse tipo de mensagem. Quando o líder oferecer o alimento adequado às suas ovelhas, elas ansiarão cada vez mais pelo puro leite, e em seguida, pelo alimento sólido, quando adquirirem maturidade espiritual para isso. Porém, quando um líder decide que, para abarrotar sua igreja de pessoas precisa ser "Maria vai com as outras" e entrar na onda do antropocentrismo, massageando o EGO daqueles que na verdade precisam é de arrependimento, perdão, regeneração, salvação e santificação; este líder está trazendo culpa sobre si, é o que o Senhor diz em Ezequiel 34. Você pode ler mais sobre o pastor e o alimento que ele dá às ovelhas no Artigo Comentário Bíblico- João 10.1-18, e ainda no Artigo Uma oração de clamor a Deus por todos os cristãos, que escrevi há algum tempo aqui.
Dou graças a Deus porque esse tipo de pensamento contrário às Escrituras. não tomou a mente de todos os pregadores e Líderes, e me alegro em saber que ainda há o remanescente, aqueles que não negociam a sua unção pelo preço barato da popularidade e do sucesso com as multidões; como já comentei também no Artigo Deuteronômio 28. 1-2 X A Teologia da Prosperidade- Afinal, o que determina a bênção de Deus sobre nós?

No âmbito individual, podemos entender que todo aquele que busca quaisquer coisas às quais atribuem valor acima do que deveria ter O Senhor Deus em suas vidas, não agrada a Deus, mas o seu próprio ventre tornou-se o seu deus, por isso, o mesmo Deus que julgará pastores infiéis no ministério da pregação, também julgará ovelhas que amaram este pasto adulterado e não buscaram ler as Escrituras onde está revelada toda a verdade. Sim, porque não basta balançarmos a cabeça quando ouvimos as pregações, temos que ter um comportamento semelhante aos cristãos de Bereia que comparavam as pregações de Paulo com as Escrituras: "Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as cousas eram, de fato, assim" (Atos 17:11).

Às vezes nos tornamos acomodados e não confrontamos o que ouvimos com o que Deus de fato disse em sua Palavra, por isso estas "unções" têm ganhado tanto espaço, bem como as pregações voltadas exclusivamente para a auto-ajuda, a prosperidade e o sucesso. 

Despertemos todos, pastores, líderes e ovelhas!