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19.3.12

O Apóstolo Valdomiro, seu Barriga e os catorze meses de aluguel

Isso é uma vergonha!

Seu Madruga não paga o aluguel porque não tem dinheiro, não trabalha; Apóstolo Valdomiro, coitadinho, só tem uma fazendinha do tamanho de duas cidades de Jerusalém e algumas vaquinhas, orçadas em míseros R$ 50.000.000,00. No entanto, há congregações da Igreja Mundial do Poder de Deus que estão inadimplentes no aluguel já por catorze meses.
Por que o Valdomiro não abriu mão de algumas poucas vaquinhas para socorrer as suas igrejas espalhadas por aí? Por que ele chora tanto pedindo mais e mais dinheiro para pagar os Programas? E, por que as ofertas das pessoas, segundo ele pede no seu programa têm de ser depositadas na conta da igreja e não levadas às suas igrejas? Qual a razão desta exigência? Fica no ar a pergunta.
E ainda diz no seu programa: "É da Igreja, mas não custou nenhuma moeda da Igreja"; claro. Na verdade custou as moedas do povo que se ilude com ele e envia ofertas para ele ao invés de ofertarem para Missões que pregam o Evangelho de Cristo, não um "evangelho" que distorce a verdade, e que, ao invés de levar os homens a Cristo, os leva apenas após curas e prosperidade material.
 
O comentário do momento é: "O sujo está falando do mal lavado", concordo, e todos os que andam frequentando as igrejas Mundial, ou, mesmo sendo de outras igrejas, estão mandando dinheiro para ele comprar mais vaquinhas; deve abrir bem os olhos, e deixar de dar ouvidos a quem vive para o seu próprio ventre, que, ao invés de apascentar as ovelhas, apascentam a si mesmos, e prestarão contas a Deus por isso.

Todos os mercenários, os que não entram pela porta, disse Jesus: "São ladrões e salteadores"; "Eu sou o Bom Pastor, o bom Pastor, dá a sua vida pelas ovelhas." (Jo 10- Bíblia online)
O que vemos hoje, são homens que se dizem Apóstolos, mas não o são, que ao invés de apascentar as ovelhas, dando-lhes o pasto saudável, estão dando veneno às mesmas, fazendo-as desprezar a essência, indo atrás de supérfluos. (leiam mais sobre O Bom Pastor AQUI) "Pastores" que, ao invés de apascentarem as ovelhas famintas, apascentam a si mesmos.
De tudo isso hão de prestar contas a Deus!

Deus nos abençoe a permanecermos com os olhos em Cristo!

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Clamor a Deus para que nos livre dos que distorcem a Palavra de Deus

29.2.12

Somos verdadeiros amigos de Deus?

 Texto: João 15.14 "Vós sois meus amigos, se fizerdes o que vos mando."

Estas palavras de Jesus são muito fortes se pararmos para analizá-las profundamente. Ser amigo de Deus... Quem não deseja ser considerado por Deus como um amigo? Mas não é algo tão fácil assim. Muitos de nós podemos até pensar que temos sido amigos dele, quando na verdade o nosso comportamento tem negado algo que pensávamos ser verdade.
 Já falei aqui, na postagem "Deus aceita a qualquer culto?", que Deus rejeita a mera religiosidade. O mero ajuntamento solene desvinculado da obediência não redunda em glória para Deus, pelo contrário; o aborrece.
Algo que me incomoda é a minha falta de atitude e  falta de atitude em grande parte do povo denominado como "Povo de Deus". Se fizermos um levantamento de todas as frases no imperativo que Jesus proferiu, deixando como uma ordem, não como um mero convite; veremos então, o quanto estamos aquém daquilo que devemos ser. Logo, reconheço que minha postura em relação a estas ordens, são vergonhosas para alguém que julga e ousa afirmar que é amiga de Deus.
E a ordem que é mais gritante aos meus ouvidos neste momento é: "Ide, portanto, fazei dicípulos de todas as nações;[...] ensinando-as a guardar tudo quanto vos tenho ensinado." (Mt 28.20).

De que adianta eu dizer que sou amiga de Deus se permaneço no conforto do banco da minha igreja, do sofá da minha sala, enquanto tantos necessitam ouvir a pregação do Evangelho, por meio da qual, Deus escolheu chamar os seus escolhidos, mediante a ação do Espírito santo em suas vidas? O que eu estou fazendo aqui na minha zona de conforto?
O conhecimento teológico é importante? É, e muito. Mas o colocar em prática este conhecimento é algo fundamental para que vivamos como verdadeiros discípulos e amigos de Deus. Sempre falo aqui e no meu outro Blog Compaixão pelas almas que a Teologia não pode ser separada da Missão; pelo contrário, a Teologia deve redundar em pronta disposição à ação! Não adianta lermos e relermos a Bíblia, nos vangloriarmos no fato de já ter conseguido lê-la tantas vezes, se de fato ela ainda não se tornou nossa própria vida, a tal ponto que não suportemos lê-la, sem que tenhamos uma atitude positiva diante do confronto a nós proposto por Ela.

Hoje, na última palestra de abertura das aulas do Seminário assistindo a ação evangelística de grupos que tomaram uma atitude, olhei pra mim e cheguei à seguinte conclusão: É chegado o tempo de tomar atitude! Então faço uma singela oração ao meu Deus, que gostaria que você orasse juntamente comigo agora:

"Senhor, não peço que tenhas misericórdia de mim por minha negligência, pelo meu comodismo; mas peço que me perdoes a omissão e que me levantes com poder e ousadia do teu Espírito Santo, a ponto de não olhar os obstáculos que surgirem, mas olhar fixamente para Ti. Tira-me da zona de conforto, porque somos tendenciosos a fugir da dor e do sofrimento, do sol quente, de um chão frio, de ladeiras, de situações que talvez representem perigo à nossa vida, etc. Faz-me dizer e viver o que disse e viveu o Apóstolo Paulo em At 20.24: "...Em nada tenho a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o Evangelho da graça de Deus."  Não quero pensar que sou teu amigo, quero, de fato, ser teu amigo, como o foi Enoque, que andou contigo, que te agradou, que andou segundo a tua vontade. Em nome de Jesus, Amém!


Que, de fato, venhamos, eu e você, refletirmos sobre a nossa vida e prática. Somos o que dizemos que somos? Penso que estamos aquém disso; mas creio que podemos ser restaurados à obediência pelo poder que há no Nome do Senhor Jesus, por meio do agir do Espírito Santo, e então, poderemos considerar a nós mesmos como amigos do Senhor. A Ele toda a glória para sempre. Amém!

12.2.11

A Cura de Naamã

Por Juliana Santos

Texto base: 2 Reis 5:1-19


Você confia em Deus? Alguma vez desconfiou ao confiar em Deus? Quando você pediu ajuda, a resposta de Deus lhe pareceu simples, ou até mesmo infantil? Você achou mesmo que foi fácil demais? É possível ver o poder de Deus mesmo nas coisas simples da nossa vida?

Na Bíblia, encontramos milagres grandiosos de Deus que foram executados de uma maneira bem simples. E um destes milagres queridos está relatado em 2 Reis no capítulo 5.
Como diz o próprio texto, Naamã era um grande homem diante do seu senhor (rei da Síria), e de muito respeito, era um homem valente, poderoso, muito orgulhoso, porém leproso.
A Síria vivia em constante guerrilha contra Israel, e com os confrontos diretos, uma menina hebréia foi feita prisioneira e se tornou serva da mulher de Naamã. A menina via o sofrimento de seu senhor Naamã, e a tristeza de sua esposa, enquanto a doença proliferava. Lembrou-se do profeta Eliseu, que fazia milagres em nome de Deus, e creu que ele poderia curar o seu senhor, trazendo alegria de volta àquela casa.
A menina chegou até a sua senhora e disse: “Oxalá que o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria! Ele o restauraria de sua lepra”. 2 Reis 5:3 a esposa fala a Naamã que ainda havia uma chance de ele ser curado.Logo Naamã resolve procurar o Profeta Eliseu para ser curado leva consigo dez talentos de prata, seis mil ciclos de ouro e dez mudas de vestidos. Naamã foi então até a casa de Eliseu. Chegou com seus carros e seus cavalos à porta de Eliseu. Eliseu apenas enviou uma mensagem através de seu servo a Naamã: Vai e lava-te sete vezes no rio Jordão e serás purificado. O rio Jordão é um rio barrento e caudaloso. . Naamã ficou furioso, pois o profeta nem foi vê-lo. Enviou um servo e nem se sujeitou à sua presença, e ainda por cima o mandou que se lavasse no rio Jordão.
Observamos nesta narrativa que o orgulho Naamã foi ferido por duas vezes:
  1. A primeira vez por causa do profeta que desprezou vê-lo;
  2. A segunda é quando o Profeta manda-o mergulhar por sete vezes no rio Jordão.
Mas quero tratar especificamente nesta oportunidade sobre o que o ORGULHO causa na vida de todo aquele que se deixa controlar por ele.
De acordo com Aurélio ORGULHO é: conceito elevado ou exagerado de si próprio; amor próprio demasiado; soberba. Também pode ser uma palavra sinônima de presunção, vaidade e por ai vai...
Este sentimento causa nas pessoas o seguinte:
1. Deixa as pessoas poderosas de mais para se entregar ao que Deus pede ou manda; AUTOSUFICIÊNCIA (ver 2 Reis 5:11 e 12);
As pessoas muitas vezes se acham poderosas demais para se entregar ao que Deus pede ou manda. Muitas vezes é algo tão simples e visto como insignificante perante os homens, no entanto Deus tem os Seus propósitos.
Os desígnios de Deus têm um fundamento simples: Aceitação da Sua Vontade. Muitas vezes Deus testa nossa confiança e em nossa desconfiança mostramos realmente o que somos, orgulhosos.
Certamente os rios mencionados por Naamã eram muito lindos, circundados por bosques de raríssima beleza. Suas águas eram cristalinas, diferente das águas do rio Jordão que era imundo.
2. Deixa as pessoas incrédulas àquilo que Deus pode operar em suas vidas. (ver 2 Reis 5:10-14).
“Muitas vezes Deus testa nossa confiança e em nossa desconfiança mostrando o quanto realmente somos orgulhosos.'"
Muitas vezes somos como Naamã. Não cremos em muitas coisas, e quando teantamos crer, nosso orgulho é ferido, e achamos que as pequenas coisas que Deus nos pede são insignificantes demais para obtermos qualquer resultado.
As coisas que Deus nos pede são apenas pequenas provas de amor que podemos dar a Ele por tudo que nos fez, faz e ainda fará. Devemos confiar mesmo nas pequenas coisas, pois o amor de Deus é revelado tanto nas pequenas como nas grandes coisas.
Se alguma vez você duvidar da vontade de Deus, lembre-se da história de Naamã. As pequenas coisas são grandes aos olhos de Deus. As coisas insignificantes são de extrema importância para Deus.
Que este hino possa ser a minha e sua oração diante do Senhor nosso Deus:







Juliana Santos é membro da 1ª Igreja Evangélica Congregacional em João Pessoa-PB, e fez Teologia Cristã no Instituo Bíblico Betel Brasileiro.

7.2.11

Lembrai-vos da mulher de Ló: Um exemplo a não ser seguido

"Lembrai-vos da mulher de Ló" (Lucas 17. 32)

Se pedirmos que as pessoas citem os nomes de mulheres da Bíblia que mais marcaram as suas vidas, ou que são mais conhecidas, com certeza ouviremos os nomes de mulheres valorosas como Sara, Ana, Rebeca, Débora, Ester, Rute, Noemi, Maria Madalena, Maria- mãe de Jesus, Salomé, Dorcas, e de muitas outras. Mas com certeza, de pronto não lembrariam da mulher de Ló, embora neste trecho de Lucas onde fala sobre a sua vinda, Jesus mencione esta mulher e ainda, use o imperativo "lembrai-vos" da mulher de Ló.
Alguns afirmam que a ordem de louvar a Maria- mãe de Jesus-homem está explícita na Bíblia, o que não procede. Porém a ordem explícita na Bíblia, vinda da boca de Jesus filho do carpinteiro é que tivessem o cuidado de não se esquecerem do exemplo da mulher de Ló. Então alguns dizem: "Mas, para quê lembrar dela, se ela não nos deixou bom exemplo?" E é justamente esta a razão pela qual Jesus quer que nos lembremos dela, pelo seu mau exemplo; não para seguí-lo, mas para evitarmos cairmos no mesmo erro que ela caiu , pelo qual recebeu imediata recompensa.

Havia tanta corrupção em Sodoma e em Gomorra que o cálice da ira de Deus transbordou e Ele determinou a execução da sua Santa Justiça sobre aquelas cidades, permitindo, pela sua misericórdia e pela intercessão de Abraão, que Ló, suas duas filhas e a sua esposa fossem tirados dali às presas pela mão de um anjo.
Jesus compara o dia da sua vinda com a época de Noé e também com a época de Ló, pois as pessoas ouviram de Noé que Deus mandaria o dilúvio e aquelas pessoas não creram, pelo contrário, continuaram vivendo normalmente, como se não pudesse sobrevir repentinamente o cumprimento da Palavra de Deus, o que veio quando não esperavam e foram tragados todos, exceto a família de Noé. Da mesma forma, Ló avisou aos seus futuros genros da destruição de Sodoma, mas eles riram dele, e foram surpreendidos pelo cumprimento da palavra da boca de Deus juntamente com todas aquelas outras pessoas que habitavam aquelas cidades. Jesus afirma que na sua vinda será da mesma forma; as pessoas não darão crédito à mensagem de arrependimento e quando menos esperarem, o Senhor virá nas nuvens, com poder e grande glória, mais uma vez cumprindo as palavras da sua boca, as as quais Ele disse que poderiam passar os céus e a terra, mas elas não passariam, mas se cumpririam. E naquele momento não haverá para onde correr, nem dará tempo pensar em buscar coisas ou pessoas, agora a conversa será entre cada uma delas e Deus, o juízo final é inevitável.

Na nossa vida atual, não temos noção do quanto nossas atitudes irão refletir na nossa eternidade. Há um ditado popular que diz: "Aqui se faz, aqui se paga", outro ditado diz ainda: "Quem planta, colhe.", porém, vale lembrarmos que, além de já colhermos aqui consequências do pecado de Adão no Édem e também dos nossos próprios erros, ainda haverá a eternidade, que significa um tempo sem fim, no qual alguns gozarão da eterna presença do Senhor Jesus, e outros, infelizmente, sofrerão juntamente com o Diabo no fogo eterno. E para termos certeza de onde estaremos nesse tempo, precisamos ter sido salvos pelo Senhor Jesus ainda em vida; pois depois da morte, segue-se apenas o dia do Juízo final.
Na imagem abaixo podemos ver a formação geológica de sal, próximo ao Mar Morto, a qual provavelmente é a mulher de Ló.
A Bíblia (a qual é divinamente inspirada, ou seja, homens receberam o "sopro de Deus" por meio do Espírito Santo e a escreveram, não de forma mecânica, em épocas e contextos totalmente diferentes, e mantiveram harmonia entre si) traz relatos tanto dos acertos quanto dos erros dos personagens reais que compunham o seu conteúdo. Deus permitiu que fosse assim justamente para que fique bem claro para quem a lê, que Deus não escondeu de nós as falhas e pecados dos seus servos, para que pudéssemos direcionar as nossas vidas de modo agradável a Ele, fugindo do pecado e de toda a aparência do mal.
O exemplo da mulher de Ló é um destes exemplos a não serem seguidos, pois no momento em que Deus estendeu a sua mão de misericórdia para livrá-la da destruição, ela preferiu ceder ao seu próprio impulso e ficar para trás.

Vejamos qual o exemplo que temos da mulher de Ló:
  1. Não guardou (não obedeceu) ao que Deus havia ordenado (Gn 19.17)
  2. Saiu de Sodoma, mas o seu coração ainda ficou lá (Gn 19.26)
  3. Faltou-lhe Fé e Esperança (I Co 15.19)
  4. Não olhou para o objetivo (Hb 12.1-2)
  5. Não deu o devido valor à misericórdia que Deus dispensou em seu favor (Gn 19.16; Ef 2.8-9)
Infelizmente, não poucas vezes, vemos pessoas cometendo estes mesmos erros, comprometendo, assim, a sua eternidade; façamos o contrário. Obedeçamos ao Senhor; nos entreguemos por completo a Ele, sem reservas; demos a Ele a prioridade que deve ter na nossa vida; mantenhamos acesa em nós a esperança da glória, tenhamos o capacete da salvação, a mente de Cristo, firmada em serví-lo fielmente até o fim; mantenhamos os nossos olhos fitos no Senhor, pois Ele é o único caminho que leva ao céu; não desprezemos a mão de misericórdia que Deus nos estende; agarremos a chance de sermos reconciliados com Ele enquanto é tempo!

Algo não menos importante a observarmos nesta passagem é o exemplo de três pessoas que iam correndo com aquela mulher saíndo de Sodoma. Ló e suas filhas com certeza perceberam que ela havia ficado para trás, mas não hesitaram, prosseuiram olhando firmemente para a frente. Não podemos deixar passar o exemplo destas três pessoas, pois quantas vezes quando vemos outros ao nosso redor enfraquecer na caminhada cristã, somos tentados a parar também e a ficar à beira do caminho, respondendo a uma falsa e maléfica; solidariedade. Ao contrário, devemos nos firmar cada vez mais no Senhor, para que, por meio de nós, Ele venha fortalecer e encorajar a muitos a que olhem para a frente, até que Ele volte. Pois "A verdadeira solidariedade cristã não é aquela que me leva a desfalecer junto com a outra pessoa, mas é aquela onde me fortaleço em Deus para conseguir lançar uma corda e tirá-la do buraco."

Ana Chagas

30.1.11

Boas obras: Quando elas não evidenciam uma fé salvífica.

"Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso? Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta. Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho as obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as minhas obras te mostrarei a minha fé." Tiago 2.14-18
Acompanhamos recentemente as catástrofes no Rio de Janeiro e também, embora em menor escala, em São Paulo, Minas, Bahia, Sta Catarina e João Pessoa, o que desencadeou uma comoção geral em favor das famílias enlutadas e daquelas que, embora tendo sobrevivido pela graça de Deus, ficaram e ainda estão sem um norte, sem chão, enfim, sem alento. Graças a Deus por cada pessoa que ajudou, independente de qual foi a motivação, pois pessoas foram socorridas... Mas agora é importante que reflitamos sobre esta questão das boas obras. O que realmente me leva a querer fazer o bem ao meu próximo? Qual é o sentimento motivador?
É interesante percebermos que alguns se mobilizam em favor destas pessoas movidos por um sentimento de compaixão e cumprimento de um dever; dever este que é inerente a todo cristão genuinamente salvo. Outros fazem o bem e socorrem o aflito por puro desencargo de consciência, e ainda há outros, por sua vez, correm a fazer o bem porque pensam que fazendo assim
"acrescentarão mais um tijolinho na sua casa no céu." Falando assim até parece engraçado, mas é muito sério o fato de que tantos ainda se encontram no engano acerca da fé e das obras para com o próximo diante de Deus.
Sabemos muito bem que no reino de Deus não é assim que as coisas funcionam. A fé sem obras revela alguém que ainda precisa rever a fé que professa. Pois, a Bíblia afirma que a verdadeira fé é salvífica e gera obras, gera frutos dignos de arrependimento. É impossível que o salvo permaneça no comodismo enquanto outros perecem; não porque ele precise fazer o bem para que Deus lhe conceda o entrar no céu, mas porque sabe que é seu dever e que, fazer o bem está no seu novo ser, nascido em Cristo. E se isto não acontece, este "cristão" deve rever o seu cristianismo. E sem a Fé genuína, diz o Senhor em sua Palavra que as nossas obras de justiça "não passam de trapos de imundícia diante dos seus olhos". Imagine como incomodamos a Deus e o quanto o afrontamos quando queremos, ou tentamos apresentar diante Dele seja qual for o ato de justiça e de bondade que tenhamos feito a um necessitado, como se disséssemos: "Olha, Deus, eu fiz isso para aquela pessoa, agora é a sua vez: Me abençoe e me salve!"
Aquele que não é salvo, permanece na ilusão, no engano que foi e ainda é pregado por aí, o qual afirma que se você quer ser aceito por Deus tem que fazer boas obras. Mas sabemos que o caminho para sermos aceitos por Deus não é trilhado daqui de onde estamos até Ele, mas é Ele que vem até nós; e isto não ocorre porque eu ou você sejamos mais bonitinhos ou bonzinhos, ou porque tenhamos entrado para o Guiness Book em matéria de dar esmolas e fazer o bem, mas o Senhor Deus vem até nós, porque nós, humanos, estamos mortos em nossos delitos e pecados, e, portanto, totalmente incapazes de, por nossos próprios méritos sermos reconciliados com Ele.

Somente a verdadeira fé gera as obras agradáveis a Deus; agradáveis por configurarem frutos de algo espetacular, miraculoso e sobrenatural que houve em nós: O novo nascimento, o qual somente o Senhor poderia ter feito em nós, nos tirando das trevas para a sua maravilhosa luz.

15.1.11

Silas Malafaia diz: "Quem não prega a teologia da prosperidade é um idiota!"

Fonte: Gospel +

Em entrevista a Revista Igreja de novembro de 2010 o pastor Silas Malafaia, da Igreja e programa de TV Vitória em Cristo, chamou os pastores que não pregam a teologia de prosperidade de Idiotas que deveriam perder a credencial e voltar a ser membro para aprender as Escrituras.

Confira abaixo:

Revista Igreja: O senhor está sendo duramente criticado pelo setor mais conservador da igreja por causa da teologia da prosperidade pregada por alguns convidados de seu programa, como Morris Cerrullo e Mike Murdock. Como o senhor responde a estas criticas de que a teologia da prosperidade não tem base bíblica e é uma heresia?
Silas Malafaia: Primeiro quem fala isto é um idiota! Desculpe a expressão, mas comigo não tem colher de chá! Por que quando é membro eu quebro um galho, mas pastor não: é um idiota. Deveria até mesmo entregar a credencial e voltar a ser membro e aprender. Para começar não sabe nada de teologia, muito menos de prosperidade. Existe uma confusão e um radicalismo, e todo radicalismo não presta.
Em seguida o pastor da Igreja Vitória em Cristo defendeu a Teologia da Prosperidade e a si mesmo: “Finanças é um dos maiores assuntos da Bíblia. Quando chega nesta parte, muitos pastores, as vezes porque eles mesmos não dão dízimo e nem oferta e, portanto não tem autoridade para falar do assunto, querem bater em quem fala”.

O comentário gerou uma intensa polêmica na internet. O Pastor Sênior da Igreja Bíblica Cristã de São Gonçalo – RJ, Alan Capriles, citou a tradução da Bíblia na linguagem de hoje, onde relata que Jesus disse “E quem chamar o seu irmão de idiota estará em perigo de ir para o fogo do inferno”, Mateus 5:22.

O curitibano Clauber Ramos falou sobre a nova polêmica: “Uma coisa engraçada dessa gente da prosperidade é que nenhum deles nos pedem para semear nosso dinheiro em obras de caridade, em ajudar meus vizinhos necessitados, em ajudar ONGs que fazem um bom trabalho comunitário, etc. A “benção” só é válida se eu semear no campo deles, coisa estranha isso” e completou: “Deus não olha minha oferta (seja em dinheiro ou não), Ele olha o meu coração, isto é muito claro na Bíblia. Ele vai olhar a minha generosidade, o meu amor pelo próximo, o quanto eu me compadeço com o sofrimento do outro… Ai sim creio que Deus tenha prazer em retribuir, mesmo que eu não mereça esta retribuição”.

O blogueiro e pastor Danilo Fernandes publicou em seu blog sua opinião sobre a afirmação de Silas Malafaia: “Eu só tenho uma pergunta a fazer a este deus da prosperidade: O que Malafaia, Cerrullo e Murdock têm que Jeremias, Jonas e João Batista não tinham para, em sendo igualmente profetas, tendo dado tudo de si, terem vivido em indesejável pobreza e grande perseguição, enquanto os novos profetas, fazendo tão menos, vivem como nababos? Foi falta de fé dos profetas antigos ou eles não pagavam o dizimo?” e alfineta: “Mas Malafaia é sincero quando chama seus críticos de idiotas. Pela sua justificativa que coloca os contrários à sua tese da vida cristã financeira na vala do pobrismo, ele há de achar que fala com idiotas!”. Danilo ainda conclui: “Não há nada contra ter dinheiro. Trabalhar e prosperar. Contudo, dizer que está evangelizando enquanto se leva a proposta deste cassino celestial onde se aposta 10 para receber 100 é um disparate. Ordenaram-nos levar a boa nova da salvação, batizar, fazer discípulos e enviar”.

Não é a primeira vez que o Pastor Silas Malafaia usa palavras desse tipo para rebater quem o critica, o mesmo já chamou internautas de “safados, bandidos, negos enrolados, invejosos” e outros adjetivos.

O que o Conectado tem a dizer sobre estas palavras de Silas Malafaia:
Leia aqui o Artigo que escrevi aqui sobre: Teologia da Prosperidade:
Afinal, o que determina a bênção de Deus sobre as nossas vidas?


Assista também a este vídeo, quando o Pr. Silas ainda era um defensor ferrenho da pregação fiel. (No vídeo aparecem algumas risadas,mas não creio que haja algum motivo para rirmos, e sim, para chorarmos e clamarmos a Deus pela Sua Igreja)




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5.1.11

Arrependimento e restauração: Não temas,ó, bichinho de Jacó, povozinho de Israel, eu te ajudo!

"Não temas, ó bichinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o teu redentor é o Santo de Israel." (Isaías 41.14)

Vivemos dias em que a igreja de modo geral encontra-se apática e infrutífera, o esfriamento espiritual já predito pelo Senhor Jesus quando este se referia ao começo das dores, o começo do fim já pode ser claramente sentido no meio dela. O maior fator que contribui para este esfriamento, não diferente do fator que afetou também o povo de Israel, é o pecado, e não há como negar esta verdade. Muitos, infelizmente têm se apoiado no fato de que Deus é amor, e de que sempre perdoa para apoiar os seus próprios erros e desejos de pecar, e suas frequentes "quedas" (não que exista super crentes que não pecam; mas devemos viver em temor e sabermos que com Deus não se brinca). Ele nos chamou para sermos santos, separados para o louvor da sua glória, mas temos nos desviado constantemente dos seus preceitos, deixando a vida cristã prática, quando deveríamos lutar para deixarmos de ser cristãos meramente nominais, dos quais as igrejas estão abarrotadas, infelizmente. Deus é misericórdia e amor, certo? Certo! Mas Deus também é, não em menor proporção ou em uma ordem posterior de intensidade, mas na mesma medida e ao mesmo tempo, Justiça! Ele ama a retidão, e deseja que aqueles que se chamam por seu nome, andem de modo digno de alguém que leva este nome; como um arauto que leva um decreto do Rei, selado com o seu anel real, o qual deve representá-lo diante do povo e transmitir com fidelidade a sua vontade, sem tirar nem pôr. A igreja de nossos dias tem perdido a visão do alvo, tem fixado o seu olhar em outros objetivos, como por exemplo, a ênfase na prosperidade a todo o custo (ou você prospera ou das duas uma: Ou você está em pecado ou Deus não é Deus). Muitos crentes estão vivendo e achando que são miseráveis porque não prosperam, achando que não são verdadeiros cristãos porque nem tudo sai como planejaram lá na sua empresa, ou lá no seu trabalho. Outros procuram ostentar templos monumentais, ou ainda uma roupagem patriarcal, dizendo-se superiores e dignos de honras; líderes famosos começam a se degladiarem para ver quem conquista mais investidores para as suas igrejas-empresas, que são mais instituições com fins lucrativos do que meramente igrejas. As pessoas estão muito ocupadas com o seu próprio umbigo para se preocuparem umas com as outras. Já é coisa rara encontrar igrejas que seguem o exemplo da igreja primitiva, a qual caia na graça de todo o povo, e que recebia mais e mais convertidos que buscavam juntar-se a ela para adorar simplesmente ao Messias ressurreto, e não para buscar o seu sucesso financeiro. As pessoas quase não oram mais, pouco lêem a Bíblia, mas um objetivo continua de pé: querem ter vitória! Cantam, choram, se ajoelham, outras até se descabelam, pulam, rodopiam, mas suas vidas estão vazias da presença de Deus. Pois não se vêem frutos viçosos e permanentes a partir de suas pregações, mas apenas plantas sem raíz, sem vida, exceto algumas raridades. Fomos alcançados por Deus, mas estamos vivendo para nós mesmos, não para Ele. Tudo isso são sintomas de derrota e humilhação; não porque não temos riquezas e sucesso, mas porque os nossos olhos estão fitos nessas metas; sintomas de humilhação porque estamos tão ocupados que não temos tido tempo para evangelizar; sintomas de humilhação porque estamos despercebidos quanto a uma vida de constante oração e leitura e meditação na Palavra de Deus; sintomas de humilhação porque temos sido derrotados muitas vezes pelo pecado, pela carne, pelo mundo, pelo diabo. Mas Deus nos mostra em sua Palavra, não poucas vezes, que é o maior interessado em que sejamos restaurados. O povo de Israel quase foi reduzido a nada, por causa da sua própria desobediência, mas o remanescente que restou, buscou ao Senhor, e o Senhor os ouviu, e os restaurou e os abençoou; e ainda, prometeu que estaria com eles e que os ajudaria. É importante lembrarmos de que a restauração sempre é precedida pelo arrependimento e pela busca do perdão de Deus, lemos isso na história de Israel.


Israel tinha o privilégio de ser o povo escolhido por Deus para ser santo e testemunhar do Deus único, vivo e Senhor Todo-Poderoso diante das Nações pagãs, porém, em muitos momentos da sua história podemos perceber Israel indo por outro caminho, indo após ídolos, abandonando o Senhor e afastando-se da comunhão com Ele. Observamos também o profundo amor e a fidelidade de Deus para consigo mesmo e para com a Aliança que havia firmado com Abraão, Isaque e Jacó. Especialmente no livro de Isaías, onde este é levantado como Profeta em meio a um período crítico, quando aquele povo estava totalmente corrompido mas insistia em continuar se apresentando diante do Senhor como se nada estivesse acontecendo.
Deus mostra ao seu povo que ele estava pecando e desagradando de tal forma o seu coração , que chega a compará-lo a Sodoma e Gomorra (Is 1.10)- cidades que foram totalmente extirpadas pelo fogo do juízo de Deus por causa de suas abominações (Gn 18.16-19.29). Sodoma e Gomorra, em sua época, não foram dignos de receber outra chance; e Israel não estava em situação muito diferente; Deus deixou isto bem claro através do Profeta, quando profere uma palavra de juízo para o seu povo, o qual, conhecendo ao Deus vivo, não foi fiel, não foi verdadeiramente Servo do Senhor (Isaías 1.10-17). Por causa de seu próprio pecado, Israel passou por muitas situações de humilhação diante de outras Nações, especialmente neste período, diante do Império babilônico, onde permaneceu em cativeiro durante setenta anos a fio. Porém, Deus permitiu que tais coisas sucedessem ao seu Povo para que ali ele pudesse ser tratado. Dez tribos desapareceram no ano de 722 a.C., e Judá foi quase destruída em 587 a. C., deixando apenas um resto inexpressivo, que mais tarde voltou da Babilônia para reconstruir Jerusalém. O remanescente foi aquele que permaneceu no Senhor, mesmo distante do seu lugar, sofreu, mas perseverou, o braço do Senhor os trouxe de volta a restaurar aquilo que havia ficado para trás. O amor e a misericórdia de Deus proporcionou esta bênção para o seu povo que agora estava em número bem reduzido. Israel que havia servido de "peteca" entre os Impérios rivais do oriente, agora ouvia da boca do Senhor a frase: "Não temas, ó, bichinho, ó, vermezinho de Israel; eu te ajudo!" O povo estava reduzido? Estava! Estava em aparente desvantagem diante daqueles que olhavam para ele? Com certeza! Mas aquele remanescente tinha ao seu lado o Deus Todo- Poderoso, que apesar dos erros do seu Povo, quis dar-lhe novamente a oportunidade de voltar a seu lugar e restaurá-lo para a glória Daquele que já o havia determinado. A Fidelidade de Deus a si mesmo e aos seus decretos fez com que estendesse a Israel uma segunda oportunidade.

Oh, como é maravilhoso sentirmos o amor de Deus sobre as nossas vidas! Como nós, não poucas vezes temos sido infiéis, assim como Israel e entristecido ao nosso Pai amoroso! Muitas vezes estamos vivendo em uma situação de humilhação, digo isto, não em se tratando de finanças, pois não é este o meu foco aqui, mas digo em questão espiritual mesmo. Quantas vezes estamos caídos, fracos, feridos e cheios de ódio e falta de perdão, ou temos buscado glórias humanas ao invés de buscarmos direcionar toda a glória para aquele que é digno (Deus); quantas vezes estamos cheios de orgulho e de soberba, cheios de nossa intransigência e inflexibilidade diante do agir do nosso oleiro, querendo muitas vezes, até indagar o que é isto que Ele está fazendo, quando nada somos, a não ser um caco entre outros cacos. Quando deveríamos nos dobrar e nos quebrantarmos ao seu moldar, muitas vezes estamos murmurando, pecando contra Deus e exaltando ao diabo. Nós mesmos nos colocamos nesta situação, pois Deus diz através do Profeta Jeremias: "De que se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um de seus próprios pecados." (Lm 3.39)
Nós somos os culpados da nossa situação de miserabilidade. Às vezes, mesmo sendo cristãos, nos esquecemos de viver a Palavra de Deus e aí a fé esmaece, e as tentações encontram abrigo em nós, o assédio do pecado já não precisa ser tão forte, pois estamos mais vulneráveis e assim, cedemos mais facilmente a ele. Por isso, muitos deixam de evangelizar, deixam de testemunhar acerca de Cristo, deixam de perdoar e assim, as igrejas ficam abarrotadas de crentes nominais, doentes e infrutíferos, que não sentem sequer compaixão pelas almas que estão perecendo no mundo. E é isso que alegra o diabo. Jesus disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra a sua igreja, é verdade. Mas esse texto muitas vezes não tem sido bem interpretado, Jesus quis dizer: "Quando a minha igreja avançar contra o inferno, as portas dele não prevalecerão." Mas, se permanecermos enfermos não teremos força nem poder para avançar. É necesário que haja em nós um despertamento e avivamento, primeiro pessoal, e a partir deste, o mesmo acontecerá de forma geral, para que possamos agir mediante o que Deus já nos garantiu. Não somos dignos, mas aprouve a Ele nos escolher para ser o Israel de Deus, o Israel espiritual, circuncidados no coração, como disse o Apóstolo Paulo em Fp 3.3. e isto traz sobre nós a grande responsabilidade de testemunharmos dEle diante do mundo.
O Deus Todo-Poderoso é Fiel aos seus decretos, e disse a Abraão que nele seriam benditas todas as Nações, todas as famílias da terra, ele falou através dos seus profetas que iria atrair com amor eterno muitas nações, aqueles que não o conheciam, que nunca ouviram falar dele. Aleluia! Eu e você, gentios (não-judeus) fomos escolhidos pelo Senhor também, Ele quis ter misericórdia de nós, mesmo quando éramos seus inimigos, e mesmo não havendo nada de bom em nós. Ele nos tirou do lamaçal do pecado, nos lavou no sangue do Cordeiro, morto antes da fundação do mundo em nosso lugar, nos selou com o Seu Santo Espírito para a salvação, o que nos garante estarmos com Ele para sempre; bênção esta que nada e nem ninguém pode nos arrancar jamais.
Mesmo quando estamos nos sentindo um resto, um povinho tão pequeno, tão incapaz, tão impotente, Deus nos diz: "Não temas, ó, bichinho de Jacó, eu te ajudo." Ele está comigo. Ele está contigo, meu irmão! Não temas! O Deus que restaura e usa o seu povo e que venceu os midianitas com os trezentos de Gideão, é o mesmo que está conosco. Com Ele somos a maioria. O inferno não é pário para nós. Ele é astuto, é sagaz, é sutil, é atrevido, mas em Cristo somos mais que vencedores! Basta nos fortalecermos em Deus, orarmos e jejuarmos, a vitória é do povo de Deus. Não há demônio que suporte o poder de Deus na minha e na tua vida! Não podemos recuar, precisamos avançar, como Cristo ordenou. O tempo está próximo. O nosso Senhor está às portas, não devemos nos apresentar diante dEle de mãos vazias. Somos poucos e pequenos? Temos à nossa frente e ao nosso lado o Todo- Poderoso! Sozinhos realmente não faremos nada, mas em Deus faremos proezas! Ele nos faz cavalgar sobre as nossas alturas, Nele somos capazes de combater e resistir a todo o mal que se levante contra nós. Como diz esta reflexão, deixemos todo embaraço do pecado e nos acheguemos a Deus, busquemos o seu perdão e restauração, sejamos sarados pelo Senhor; e só então, estaremos novamente aptos para a obra que Ele tem a realizar através de nós. Não há outra forma de o povo cristão marchar em vitória, a não ser de joelhos em humilhação e adoração ao seu Deus e Mestre! Ele, o nosso Redentor continuará falando ao nosso ouvido em suave murmurar: "Não temas, ó, bichinho, ó, vermezinho de Israel, eu te ajudo!"

14.12.10

Uma Oração de clamor a Deus por todos os cristãos

Jesus orando ao Pai pelos seus discípulos, disse:
"[...] Não te peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Eles não são do mundo, como também eu não sou. Santifica-os na verdade; a tua Palavra é a verdade. Assim como tu me enviastes ao mundo, também eu os enviei ao mundo. E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade. Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da tua Palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. [...]" (Jo 17.15-21)

Jesus intercedeu pelos discípulos e por nós, os que ainda viriam a crer em seu Nome (v. 20) Ele não pediu ao Pai que nos tirasse do mundo, mas que nos livrasse do mal.

Observando a realidade do mundo com relação à visão que as pessoas tem tido do Evangelho e dos cristãos por causa de muitos outros "cristãos", levantei diante de Deus este clamor e convido você a orar comigo neste momento:

"Pai, reconheço a minha pequenez diante de Ti, e peço que perdoes todas os pecados que cometo contra ti, seja por pensamentos, palavras, gestos e/ou atitudes. Peço que tenhas misericórdia de mim e do teu povo, do teu remanescente que se encontra sobre a terra. Como tu, Deus, disseste enquanto estavas em teu ministério terreno; que nós estamos no mundo, mas não somos do mundo (Jo 15.19; 17.14). Glorifico a Ti porque venceste o mundo e nos garantes a tua presença conosco nos dando bom ânimo para vencermos também.
Peço perdão, Senhor, pelo que tantos por aí tem feito em teu Nome, e usado o Nome do teu Evangelho em função de seus próprios anseios materialistas em função de sua própria glória, e não da Tua.
Senhor, livra-nos de cair em tentação! Livra- nos a nós, os teus "pequeninos" (Mc 9.42) de sermos levados por quaisquer ventos de doutrina...
de nos deixarmos levar por guias cegos, por falsos líderes, que nos induzam a colocar a fé em coisas e não em Ti!
Pai, que vergonha, Pai! Que vergonha ver o que estão fazendo, jogando o teu Nome no chão para os homens blasfemos pisarem!
Que vergonha, Pai, constatar a aversão que as pessoas têm hoje ao Evangelho...
...Constatar a repulsa que eles sentem ao ouvir a tua Palavra, por causa dos que não testemunharam fielmente diante do mundo!
A começar em mim, Senhor, expurga do nosso meio o fermento (o pecado)!
Que voltemos ao Evangelho puro, simples, como o viviam os primeiros cristãos, os quais chegaram a entregar até mesmo as suas vidas, mas não aceitaram compactuar com aquilo que ia contra a tua santidade. Eles foram os "quadrados" daquela época, mas foram homens que buscaram te glorificar com suas vidas!
Quisera eu, Senhor, chegar ao menos aos pés daqueles teus servos da igreja primitiva, dos teus Apóstolos em questão de fidelidade, de testemunho cristão; aqui e agora, em meio a esta realidade onde muitos, para livrarem-se dos olhares e das críticas, têm amenizado, distorcido, enfeitado e/ou omitido a Tua Verdade em detrimento de seu bem-estar, em detrimento de manter uma imagem de alguém que é bem quisto por onde passa, nas igrejas onde prega, ou mesmo na igreja a qual dirigem.
Faz com que eu e todo o teu povo vivamos de maneira agradável a Ti, que nos enchamos do Espírito Santo, mas que façamos o uso adequado deste poder que nos dás, direcionando-o para o cumprimento da nossa Missão, a qual Tu designaste. Porque, entendo, Senhor, que do contrário, será um mero encher e estar vazando constantemente, sem utilizá-lo. Que deixemos o egoísmo que nos leva a estar encravados no conforto das nossas casas e dos nossos templos, e que sejamos altruístas, que sintamos compaixão pelas vidas que estão no lamaçal do pecado, que cumpramos com a responsabilidade de resgatá-las por intermédio da pregação do teu Evangelho puro, que prega a situação de morte do homem, e a reconciliação dele contigo por meio de Cristo.
Não peço que tenhas misericórdia de nós pela nossa negligência; mas clamo que nos perdoes este tão grande pecado!
Repreende aqueles que distorcem a tua Palavra, faz com que eles se arrependam e que passem a ser fiéis a Ti, pois tu dizes em tua Palavra: "Quem é o servo fiel e prudente, a quem o senhor confiou os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? Bem- aventurado aquele servo a quem o seu Senhor, quando vier, o achar servindo assim." (Mateus 24.45-46).
E cuida, Pai, dos teus pequeninos...
Em Nome de Jesus elevo esta minha oração diante de ti. Amém!

11.12.10

Desfrutando das bênçãos de Deus através da Oração

Esta Reflexão foi postada por mim no Blog das Senhoras Auxiliadoras da 1ª Igreja Evangélica Congregacional de João Pessoa-PB, e senti o desejo de compartilhá-lo aqui no Conectado na Bíblia também. Creio que Deus deseja falar ao teu coração neste momento através desta mensagem:

"A igreja de Cristo caminha nos joelhos das mulheres."
(mas, na verdade, a Oração é dever e necessidade de todo o cristão; e é disto que trata esta Reflexão).

Quando se fala em Oração nas nossas igrejas, automaticamente as pessoas associam a Oração às Auxiliadoras. Essa ideia já vem sendo cultivada desde muito tempo atrás. Olhando minhas papeladas, encontrei esta ilustração acima, e fiquei pensando a respeito da frase nela contida. Sabemos que a Oração é uma ordenança geral de Deus para todos os cristãos, sejam eles homens ou mulheres. A questão é que, quase sempre, são as mulheres que mais se dedicam a ela. Não somente porque a maioria delas não trabalha fora, mas porque realmente compreendem o valor da oração na vida da Igreja. Sabem que a oração deve sempre preceder antes de cada passo, de cada decisão a ser tomada e por isso tornam-se mulheres intercessoras.

É preciso que cada crente constate, a partir da sua própria experiência com Deus que é através da oração que adoramos a Deus pelo que Ele é; que é através dela que deixamos o nosso fardo aos Seus pés; que é através dela que a nossa comunhão com ELE cresce dia após dia e ainda, que é através dela que nos quebrantamos ao trabalhar de Deus no nosso caráter, aplicando à nossa vida prática seus preceitos, os quais conhecemos através da Sua palavra. Não esperemos que apenas os outros façam aquilo que Deus nos entregou. Orar não é ministério. Orar é parte integral da vida do crente, e quando não oramos, estamos vivendo o Evangelho de forma equivocada.

Se oramos muito, recebemos muito da parte de Deus, digo isto no sentido total da palavra (em Comunhão; em aumento do apetite pela leitura da Bíblia; em resposta- seja ela SIM, NÃO ou ESPERE); se oramos pouco, pouco desfrutaremos das bênçãos decorrentes de uma vida de oração. Se não oramos, com certeza vamos estar fora do círculo de amigos íntimos de Deus; pois essa intimidade se dá através de uma vida de Oração (Eu falando com Deus) e de Leitura da Sua Palavra (Deus falando comigo). Estes dois hábitos devem, imprescindivelmente, fazer parte da nossa vida de maneira associada, nunca separadamente. Pois, do contrário, nos tornaremos cheios de conhecimento, porém sem um elemento importantíssimo para a testificação da nossa fé e testemunho, que se chama UNÇÃO DE DEUS.
Para sermos cheios da Unção precisamos da Oração, para sermos cheios do Conhecimento de Deus precisamos ler a sua Palavra. Como eu posso dizer que sou amigo íntimo de alguém, se não converso com ele vou à casa dele ( só de vez em quando), entro, e somente naqueles poucos momentos leio e escuto sacerca dele. Se falo com ele, mas somente aquilo que julgo ser extremamente necessário e pronto., mas depois que saio da sua casa, passo dias sem entrar em contato, etc. Não há condições de um relacionamento se aprofundar desta maneira, pode durar, mas nunca deixará de ser um relacionamento superficial. Deus quer ser o nosso amigo íntimo, mas nós, muitas vezes temos preferido ser "seus conhecidos"- como chamamos alguém com quem não mantemos laços mais profundos de amizade. Devemos entrar nas águas de Deus como Ezequiel na torrente das águas purificadoras: Primeiro as águas davam nos artelhos, mas ele continuou avançando, e as águas deram nos joelhos, e depois nos ombros e por fim, ele mergulhou tão profundo era aquele ribeiro (Ez 47.1-10) Assim também deve ser a nossa busca pela presença de Deus, contínua e crescente.

Deus nos confia a tarefa de sermos Intercessores- de orarmos e chorarmos por nossos irmãos, quando diz em sua Palavra através dos seus Servos inspirados: "Levai as cargas uns dos outros"; "Alegrai-vos com os que se alegram" (Ações de Graças); "Chorai com os que choram" (Intercessão);"Está entre vós alguém enfermo? chamem os presbíteros e lhe imponham as mãos e orem"; ou ainda: "Muito pode em seus efeitos a Oração de um justo" (Se você é um justo e ora a Deus com fé, segundo a vontade Dele; com certeza a resposta virá. Não porque o poder esteja em nós- os seus justos (pecadores justificados) que oraram, mas porque ELE tem prazer em estabelecer o seu propósito respondendo àquilo que lhe pedimos em oração.
Perseverar na Oração é uma terefa árdua, não é fácil. Mil adversidades surgem tentando tirar-nos do propósito de Deus. Mas não sejamos como os discípulos que em determinado momento, foram repreendidos por Jesus porque não vigiaram enquanto ele se retirou para orar à parte. Estejamos atentos em oração, vigilância e leitura da Bíblia.
Como é confortante sabermos que através das nossas orações Deus tem derramado bênçãos sobre nossas vidas e sobre a vida dos nossos irmãos; saber que Ele se agrada que façamos parte do seu agir, e isso é para nós um grande privilégio.

Orai sem cessar!

1.12.10

Mais essa do bispo Edir Macedo: Até fio de cabelo vai ser levado para o Monte Sinai!

E que expressão é essa que Ele utiliza: "Cobrar de Deus"? Podemos mesmo fazer isto?

Aqui no Blog, não tenho a intenção de depreciar a ninguém, pelo contrário, respeito a todos. Porém, o que não posso é ficar calada quando escuto ou leio qualquer ideia que seja incoerente com o que nos ensina a Palavra de Deus. Muitos hoje em dia tem distorcido a Bíblia em detrimento de seus próprios interesses. A "coisa" vai dando certo, o marketing funciona, a igreja lota, seus cofres também. E está aí concretizada a falsa religião, onde muita pessoas, inocentemente afluem para ela, em busca de alvos errados por ela mostrados e enculcados nas suas mentes. É lamentável o que estão fazendo com a Palavra de Deus e consequentemente com as pessoas que na verdade estão sedentas é de Cristo e não de bens e sucesso, mas por causa desse tipo de pregação, estão errando o alvo em que devem empregar a sua fé!

Leia atentamente o que o Bispo Edir Macedo falou, e depois, o meu comentário:

No Templo Maior de Santo Amaro, em São Paulo (SP), no último domingo (29), o bispo Edir Macministrou a reunião do Encontro com Deus e ensinou a todos sobre o sacrifício que estimula a fé.
O bispo explicou que Deus não usa a emoção para sensibilizar as pessoas, mas faz uso da razão e quando a voz Dele encontra eco no coração de quem o ouve, essa pessoa recebe os benefícios da Palavra Dele. “Se não tiver receptividade da voz Dele, então de nada adianta. Jesus falou com a figueira e ela ouviu. O sol se fez quando Deus falou. Por isso, quando o ser humano ouve a voz de Deus tem de haver resultado. 1) Essa é a minha fé, eu creio então eu tomo atitude, obedeço, sigo em frente e Deus tem que honrar essa fé”, declarou.
Ele também fez questão de alertar que 2) conquistar bênçãos é algo fácil, o difícil é mantê-las. Para que isso aconteça é necessário que o cristão esteja firme com Deus, pois as provações aparecem a todos, mas quando a pessoa tem a estrutura para suportá-la, consegue permanecer firme na fé. “Se você não esta fundamentado na rocha, que é Jesus, a sua casa cai e é grande a sua ruína. 3)Por esse motivo que fazemos as campanhas de fé para despertar a sua fé, para que você conquiste o que determinar. Não importa quem você é, o que importa é que dentro de você há um poder chamado fé e quando você usa essa força, então você alcança os benefícios que Deus prometeu na Palavra Dele”, afirmou.
3) Falando sobre o sacrifício, o bispo usou o exemplo bíblico em que Jesus ungiu a vista do cego com lama e pediu para que ele se lavasse no taque de Siloé, mostrando que cada pessoa precisa de um estímulo para agir a fé (João 9.7). “O estimulo da fé é o sacrifício, você não consegue conquistar nada pela fé sem ele, pois é ele que desperta a força que está dentro de você. Foi com o cajado que Moisés fez os milagres no Egito. Hoje, nós temos o Monte Sinai e temos o Deus que falou com Moisés. Hoje, esse Deus fala conosco, porque Deus falou com ele na época dele.
Quem acreditar e manifestar a fé vai conquistar, pois o Egito está aí. E muitos têm vivido no deserto, na situação de escravo semelhante à situação dos filhos de Israel, que não tinham direito a nada. 4) Outros dizem que saíram do Egito, mas ainda estão sob o domínio da doença, miséria, casamento fracassado, depressão, família destruída e outros diversos problemas. Deus quer libertá-lo dessa vida, mas é preciso que você creia. 5) Por isso vamos levar a sua vida até o monte Sinai, cobrar de Deus uma transformação de vida. 6) Vamos levar sua vida representada por um fio de cabelo”, finalizou convidando as pessoas para participarem da Fogueira Santa de Israel.
Fonte: Gospelprime


Dentre as palavras do bispo Macedo (siga os marcadores numéricos no texto acima) podemos destacar alguns trechos, como:
1) Ser obediente a Deus é dever de todo cristão genuíno, se não somos, algo está errado conosco. E mesmo quando obedecemos, Deus não é obrigado a nos dar nada em troca disso. É nosso dever serví-lo com a nossa vida em santificação (I Sm 15.22; Js 22.5; Sl 29.2; Ec 12. 13-14).

2) É fácil conquistar bênçãos quando obedecemos sem a motivação de querermos algo em troca da parte de Deus; naturalmente as bênçãos virão. Isto é bíblico. (Dt 28.1-2). Mas é bom deixarmos claro que Deus derrama bênçãos sobre justos e injustos, Ele dá dons e talentos a justos e injustos, dá a chuva, o sol, prosperidade a justos e injustos (Tg 1.17). Porém, os que são justos as recebem como bênçãos secundárias, pois compreendem que as bênçãos espirituais sobrepujam as materiais, pois estas, sim, são eternas, enquanto que as materiais são passageiras e os que as possuem devem estar vigilantes para que estas não tomem o lugar e o tempo de Deus nas suas vidas, para estes, as bênçãos do Senhor enriquecem e não acrescentam desgostos (Pv 10.22)

3) Campanhas de fé para que as pessoas tenham aquilo que determinarem? É Deus por acaso o nosso servo? Onde em sua Palavra ele diz que está à disposição do homem naquilo que este determinar? Pelo contrário, o Senhor nos diz em sua Palavra que não devemos estar ansiosos por coisa alguma, mas fazer conhecidas diante dele as nossas petições com ações de graças, ou seja, devemos pedir-lhe, e não ordenar-lhe, e ainda, ao pedirmos devemos nos submeter à sua vontade e já agradecer-lhe por cumprí-la em nós (Fp 4.6-7), assim, ele estabelece o seu propósito em nós e não aquilo que pensamos ser o melhor para nós. Jesus disse ainda, que não devemos andar ansiosos pelo que haveremos de vestir, e nem pelo que haveremos de comer ou beber, pois o Senhor cuida dos pássaros e dos lírios, por que não cuidaria também de nós?- (Mt 6. 25-34). O Senhor cuida de nós! E Ele não o faz atendendo às nossas exigência, mas ele se alegra quando nos submetemos ao seu cuidado de Pai amoroso, segundo a sua vontade. A Palavra de Deus nos alerta quanto ao amor ao dinheiro (1 Tm 6.10). O dinheiro é sim necessário para sobrevivermos, para comprarmos, vendermos, etc. Mas tudo aquilo que as riquezas possam nos proporcionar além do necesário, segundo a Bíblia, se não mantivermos a nossa mente naquilo que é eterno, só nos trarão danos, pois geralmente somos tentados a colocarmos nisso o nosso coração. Ele nos ensina através do Apóstolo Paulo, quando este ecreve a Timóteo, que este amor exacerbado pelo "ter" é a raíz de todos os males, e diz ainda que, todos quanto seguiram por este caminho do materialismo caíram em muitos laços. Não podemos utilizar o trecho da cura do cego e afirmar que Jesus quis ensinar que a fé precisa de um estímulo. Pois Ele mesmo disse a Tomé: "Viste e por isso creste, mas Bem- aventurados são aqueles que não viram e creram." (Jo 20. 29). As pessoas têm errado muito querendo interpretar a Palavra sem levar em consideração todo o contexto em que o mesmo está inserido. Leia também o que diz o Genizah sobre este evento da cura deste cego de nascença.

4) É interessante perceber que o Bispo faz uma lista de problemas dos quais as pessoas precisam ser libertas (doença, miséria, casamento fracassado, depressão, família destruída e outros diversos problemas), mas não cita o que deveria ter sido citado em primeiro lugar: O Pecado, o qual levará a muitos ricos, muitos empresários bem sucedidos, a muitos donos de casa na praia, casas no campo, apartamentos em bairros nobres, donos de carro do ano direto para o inferno se não nascerem de novo- como Jesus ensinou a Nicodemos (Jo 3.3).
Segundo as Escrituras, o crente em Jesus, nascido de novo, poderá passar por problemas sim. Mas nas suas palavras acima, é como se o bispo estivesse dizendo que os crentes que não prosperam estivessem perdidos, ou pior, como se os crentes que não estão nas igrejas que buscam a prosperidade material como sua prioridade, ainda não tivessem saído do Egito, justamente por não estarem "nadando em dinheiro". Mas aqueles cristãos que lêem a Bíblia entenderão claramente que Jesus não trouxe este Evangelho, mas, sendo Ele o próprio Evangelho, falou-nos que no mundo teríamos aflições, mas que tivéssemos bom ânimo, porque Ele venceu o mundo ( Jo 16.33). E diz ainda a Palavra do Senhor que todo aquele que quiser servir fielmente ao Senhor padecerá tribulações e perseguições (2 Tm 3.12). Paulo, servo do Senhor, também passou por situações de escassez e dificuldades das mais diversas, mas isto, de forma alguma significou que ele não era fiel ao Senhor (Fp 4.10-13). Jesus não nos chamou para a boa vida neste mundo, se as bênçãos vierem, amém! Mas o que deve ocupar nosso tempo, a nossa mente, e a nossa fé, deve ser o amor ao Pai celestial, que nos envia a anunciar o arrependimento e a reconciliação do homem com Deus, isto sim, só pode acontecer se houver verdadeira fé gerada no homem pelo seu Espírito Santo.

5) Que autoridade nos foi dada para inquirir algo do Senhor? Nem mesmo quando entregamos o dízimo temos esse direito. O judeu entrega o dízimo por Lei, os gentios alcançados pela Graça do Senhor o entregam por amor e por querer agradar a Deus; isso não dá o direto a ninguém de exigir algo Dele, antes, se um crente quer agradar ao Senhor entregando o dízimo, ofertando, etc., por que também não busca agradar ao Senhor, submetendo-se ao querer dele? Peço a Deus que abra os olhos a estas pessoas, para que elas deixem de "encostar Deus na parede" e "cobrar dele" seja lá o que for, seguindo os ensinamentos tortos do bispo Macedo!

6) Deus diz em sua Palavra: "Não sou Eu Deus de perto e Deus de longe?" Deus é Onipresente. O centurião reconheceu a autoridade do Senhor quando disse que os seus servos atendiam a uma ordem dele, mesmo que de longe. Ele sabia que não seria necessário que Jesus fosse até onde estava o seu servo, e nem tampouco que ele fosse trazido até o Mestre, mas creu simplesmente que bastaria uma palavra do Senhor e o seu servo seria curado (Mt 8. 5-10). Isto é fé, e não algo baseado em objetos ungidos, em um "fio de cabelo ungido", em um "pente do kit de beleza da rainha Ester", nem em um "lencinho" nem da "rosa ungida". O Senhor é SENHOR, seu poder não está limitado às manipulações do homem.
Considero muito importante a defesa da genuína fé cristã, livre de heresias, livres de distorções da verdade bíblica.
Que Deus abra os olhos de todos quantos tem sido levados a exercer sua fé de forma errônea e priorizar aspectos secundários ao invés da verdadeira felicidade em Cristo Jesus, a qual é eterna e sobrepuja todas as bênçãos que possamos adquirir aqui.
Que Ele derrame chuvas de bênçãos sobre as nossas vidas! Que amemos acima de tudo o Deus que abençoa, e não as bênçãos que Ele pode nos dar!

25.11.10

Deus aceita a qualquer culto?

Texto: Is 1.10-17

Qual é exatamente o culto que agrada ao Senhor? Que critérios nós, como igreja do Senhor temos estabelecido para julgarmos se determinado culto foi ou não recebido por Deus? O que pode nos dar a certeza de que o nosso culto foi aceito pelo Senhor? É justamente sobre esta questão que queremos falar nesta Reflexão.

Antes de tudo, é importante falarmos do significado da palavra cultuar. No Dicionário Aurélio significa: Adoração ou homenagem à divindade em qualquer de suas formas e em qualquer religião; veneração. Mas a questão aqui é: A quem nós cristãos cultuamos? Como o estamos cultuando? Sabemos que nos cultos pagãos, geralmente o culto estava associado à prostituição, à embriaguez, enfim, a todo tipo de pecado. Porém, o Deus a quem adoramos é Santo e não comunga de forma alguma com o pecado. No texto que lemos, encontramos o Profeta Isaías se dirigindo ao povo de Israel, investido da autoridade do próprio Deus, dizendo: “Ouvi a Palavra do SENHOR:”.

Deus levantou Isaías como profeta mais ou menos em 740 a.C., na época em que morreu o Rei Uzias, rei de Judá. Ele fora designado mostrar a Israel a sua condição, a qual era digna de julgamento e juízo. Deus não apenas alerta o povo, mas também lhes dá a oportunidade de arrepender-se e de voltar-se ao culto agradável. Isaías profetiza a partir de uma visão que Deus lhe dá acerca do seu povo, que estava vivendo de forma que não lhe agradava, mas que ainda assim, comparecia para o ajuntamento solene, sem sentir necessidade alguma de mudanças em sua conduta.

O que fica claro para nós a partir das palavras do Profeta é que: Se desejamos que Deus aceite o nosso culto, devemos nos afastar do pecado!

Podemos inferir neste texto que Deus abomina o ajuntamento solene associado ao pecado; e que nós, como sua igreja devemos analisar como temos comparecido diante dele. E neste texto, Deus deixa claro tudo aquilo que estava sendo trazido à sua presença, mas que ele abominava, das quais devemos nos afastar para que o nosso culto seja aceitável. O que verificaremos no decorrer do texto:

Em primeiro lugar:

1. Se quisermos que Deus aceite o nosso culto, devemos nos afastar do pecado- porque Deus abomina a iniqüidade (v 10)

  • Deus compara a iniqüidade de Israel com a do povo de Sodoma e Gomorra, aos quais ele não suportou e os destruiu; porém, ao seu povo, Ele dá uma nova chance. Deus tem revelado a sua misericórdia também para conosco pelo fato de já não ter-nos destruído, pois somos muitas vezes infiéis a Ele, e Ele tem nos dado a segunda chance de acertarmos
  • Israel foi escolhido e separado por Deus para uma vida de testemunho diante das Nações pagãs de toda a terra, porém, saiu do propósito divino, se deixando contaminar com toda a sorte de abominações das nações pagãs e pela maldade de seus próprios corações. Nós, a igreja do Senhor do século 21, também separada por Ele como Raça Eleita, Sacerdócio real, Nação santa, povo adquirido, a fim de proclamarmos as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (1 Pe 2.9), estamos, muitas vezes, mais sendo influenciados pelo mundo do que influenciando o mundo. Precisamos urgentemente voltar-nos para Deus!

2. Se quisermos que Deus receba o nosso culto, devemos nos afastar do pecado- porque Deus abomina a religiosidade sem aplicação prática (v. 11-14)

Em Êx 23.17 ao 18ª, lemos Deus estabelecendo as festividades onde o povo se apresentaria diante dele para o culto coletivo, mas Ele faz duas observações:

  • O povo deveria comparecer para verdadeiramente celebrar a Ele;
  • No v. 18a Ele diz que não poderiam oferecer sacrifícios diante Dele com pão levedado. O pão sem fermento aqui simboliza a abstinência do pecado e da podridão. O povo sabia que Deus exigia deles uma vida diferente, uma vida de testemunho, mas mesmo assim, continuava vivendo sem aplicar os princípios divinos à sua vida cotidiana e indo como de costume, ao ajuntamento solene: Passando a viver uma religiosidade morta.

Deu, então, pergunta ao povo: “Quem vos mandou apenas o compareceres?” E ainda afirma que o povo estava trazendo podridão à sua presença. E isto não é muito diferente do que vivenciamos hoje: Muitas vezes nos pegamos criticando as pessoas de outras religiões por viverem uma religiosidade morta, sem propósito, mas nós, mesmo dentro de uma igreja evangélica, temos vivido uma religiosidade morta, quando não temos vivido uma vida e culto individual, com testemunho antes de nos ajuntarmos coletivamente para prestarmos o culto solene ao Senhor. Às vezes podemos até ser assíduos, mas aquele que sonda e conhece o nosso coração sabe como anda a nossa vida e sabe se realmente estamos cultuando ou não de forma aceitável. Se sabemos o bem que devemos fazer e não o fazemos, pecamos- diz a palavra do Senhor. Na Carta de Tiago cap. 1.21-27 lemos acerca da verdadeira religião, na qual se pratica justiça e a compaixão pelo próximo, lembrando que neste texto, Tiago não está dizendo que as obras salvam, mas que, a fé gerada pelo novo nascimento, deve gerar em nós obras resultantes da fé viva em Cristo, e que, sem a regeneração, todas as boas obras que venham a ser praticadas não redundarão em salvação, pois a mesma não é concedida por meio das obras. As obras sem vida de comunhão com Deus, segundo o próprio Isaías, não passam de trapos de imundícia

3. Se quisermos que Deus aceite o nosso culto, devemos nos afastar do pecado porque Deus abomina a hipocrisia (v. 14-15)

  • O povo participava das festas, erguiam as mãos e clamavam talvez em alta voz
  • Deus expõe o pecado do povo e mostra que estes não podem estar associados ao culto solene (violência, maldade, injustiça social e omissão diante das injustiças sofridas pelo seu próximo)

Porém aquela prática era algo insuportável diante do Senhor, Ele diz que esconde os seus olhos, é como se Deus virasse as costas para aqueles que clamavam e erguiam as mãos em uma “adoração” que estava incomodando a Deus por ser uma atitude hipócrita. Deus diz claramente que rejeita a oração do povo. Em nossas igrejas, vamos religiosamente aos cultos. Geralmente as pessoas querem medir a espiritualidade uns dos outros, se aquele irmão ora mais alto e utiliza um vocabulário mais culto, mais eloqüente, o seu culto é considerado mais aceitável; se outro irmão canta mais afinado ou ministra melhor durante um louvor, os outros julgam que naquele dia, com certeza o louvor cantado foi aceito por Deus. Ou ainda, aqueles irmãos que erguem as mãos, fecham os olhos ou até choram, “estes sim, estão adorando de verdade”. Será mesmo? Será que o Culto aceitável é aquele melhor equipado de instrumentos e equipamento de som? Será que o culto mais agradável a Deus é aquele onde temos celebridades gospel louvando, cobrando cachês altíssimos para isso? Será que são aqueles cultos em que encontramos a igreja impecavelmente ornamentada, muitas vezes até com objetos luxuosos? Será que os cultos mais aceitáveis são os que estão sendo oferecidos a Deus naquelas igrejas que estão abarrotadas de pessoas atraídas pelo Evangelho antropocêntrico, onde se fala muito de Deus, mas muitos estão ali adorando às claras ao deus Mamom, buscando apenas riquezas e sucesso? Levando em consideração o fato de que o culto vai muito além das quatro paredes da igreja ou do recinto onde é celebrado, precisamos nos fazer a seguinte pergunta: Como eu tenho vivido diante do Senhor? Sim; pois precisamos viver uma vida de culto, e não apenas isolarmos momentos em que vestimos uma roupa de santidade, e vamos à igreja. Precisamos viver primeiramente de forma individual uma vida de verdadeiro culto a Deus, e assim, quando nos ajuntarmos solenemente para cultuá-lo, Ele receberá o nosso culto.

Desta maneira, podemos concluir que se nos arrependermos e buscarmos a restauração, Deus receberá o nosso culto! (v.16-17)

Qual é, então, o culto aceitável ao Senhor?

Deus orienta o seu povo a que busque a restauração, mais uma vez lembramos texto da Carta de Tiago, e podemos ver em que consiste a verdadeira religiosidade.

Deus é santo e exige santidade no nosso relacionamento com ele. É claro que aqui não alcançaremos a perfeição, mas devemos buscar isto, pois, o que Ele falou a Abraão, também se aplica a nós: “Eu sou o Deus Todo-Poderoso: anda na minha presença e sê perfeito!” (Gn 17.1b). A nossa vida deve ser um culto antes mesmo de irmos oferecer o culto coletivo.

Para encerrar esta reflexão, gostaria de citar ainda o texto de Romanos 12.1-2, quando o Apóstolo Paulo diz: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”

SE QUISERMOS QUE DEUS ACEITE O NOSSO CULTO, DEVEMOS NOS AFASTAR DO PECADO!

14.11.10

Você tem certeza de que é salvo?

Textos: Provérbios 30.12 e Mateus 13.24-30 e 36-43
"Há daqueles que são puros aos seus próprios olhos e que jamais foram lavados da sua imundícia."

"O campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; o joio são os filhos do maligno [...]"

No filme "O Peregrino", vemos no final, que, até mesmo na porta do Céu, há uma porta para o inferno. Aquelas pessoas que tomaram atalhos (Falsas religiões, Seitas que talvez falavam no nome de Deus, mas que nada tinham a ver com Deus, etc.), ao chegarem na porta do Céu tiveram uma terrível surpresa: A porta não se abriu para eles, pelo contrário, um anjo do Senhor as tomava pelo braço para lançá-las no inferno. Não estou dizendo aqui que o verdadeiro cristão, selado com o Espírito Santo pode perder a salvação, mas que, há aqueles que podem estar crentes mas não serem cristãos, e portanto, naquele dia, poderão ter uma terrível surpresa, isto é, se até aquele grande dia não se converterem de fato.
O que dizer de pessoas que, de certa forma estão indo por um "atalho"; não um atalho visível, mas invisível, o qual apenas Deus observa enquanto elas caminham por ele, estando elas no mundo ou até mesmo dentro da igreja? O joio está no mundo, Cristo afirmou esta verdade. E no mundo (Cosmos) também está a igreja visível, e muitos estão na igreja; falando como os crentes, vestindo-se como os crentes, e até orando da mesma forma que os crentes. Alguns destes até são mais assíduos em todas as atividades da igreja do que muitos outros, mas não nasceram de novo verdadeiramente; apenas estão ali.
A Palavra de Deus nos diz: "Fiel é esta Palavra: Se já morremos com ele, também viveremos com ele"; Esta é, verdadeiramente a conversão: Morrer para si mesmo e passar a viver para Deus.
Se já nascemos de novo, podemos afirmar, não que estamos salvos, mas que SOMOS salvos (Mt 5.24). Você já tem certeza de que já passou por esta ação de Deus? Que foi selado com o Espírito Santo para a Salvação? Esta pergunta é muito pertinente, pois naquele dia, aquele não foi selado, isto é, os não salvos, não adentrarão para a grande Ceia eterna com o Senhor.
Muitos por aí têm pregado erroneamente que o crente pode perder a salvação. De forma nenhuma! Uma vez salvo, salvo para sempre! (leia também este Artigo do Ortopraxia sobre a certeza da Salvação). Mas o que estou questionando aqui é o comportamento de pessoas que professam a Jesus, fazem parte de uma igreja evangélica, mas tem se comportado de forma a envergonhar o Evangelho de Cristo. Estas pessoas devem refletir se realmente um dia nasceram de novo, ou se são apenas joio ali entre os salvos. Esta é uma questão pessoal, que intencionei promover uma introspecção em cada leitor deste artigo.
O próprio Senhor Jesus alertou-nos através da Parábola do Trigo e do joio dizendo que o dono daquela casa não permitiu que arrancassem o joio, pois assim poderiam também arrancar o Trigo, mas que deixassem que os dois crescessem juntos até o grande dia da colheita, e só então o dono da casa daria a ordem aos ceifeiros que ajuntassem todo o joio em feixes para ser queimado, e para que recolhessem o trigo no seu Celeiro.
A questão é: O que somos diante de Deus? Trigo ou joio? Você já fez esta pergunta a si mesmo? Creio que é muito importante, pois, se verdadeiramente somos do Senhor, o seu Espírito Santo testifica a todo instante dentro de nós que somos Dele, e que devemos viver em santificação para Ele. E se julgamos ser salvos (ser Trigo), isto deve, imprescindivelmente ser evidenciado em toda a nossa maneira de viver.
Se alguém é joio, será joio até o fim. O joio não se transforma em trigo. A semente é de joio e nasceu joio, e o Senhor diz que é o inimigo quem lança a semente de joio no mundo.

Em suma, precisamos ter dois cuidados quanto à colheita de Deus no último dia:

Não sairmos por aí dando uma de Juízes, querendo estar no lugar de Deus, dizendo: "Este aqui é trigo.", "Aquele outro lá é joio."; pois não cabe a nós este veredicto, mas a Deus.

Analisarmos a nossa própria conduta e nos consertarmos diante de Deus e do mundo, pois, se somos verdadeiramente trigo, o mundo deve ver em nós verdadeiros crentes, exemplo para eles, e não alguém cujo testemunho gera nas pessoas repulsa aos crentes e a tudo que se relaciona a eles. A nossa finalidade aqui é brilhar a tal ponto que as pessoas sejam atraídas para Deus, a tal ponto que as pessoas glorifiquem ao nosso Deus através do nosso testemunho cristão.